O Livro de Eli (2010)

Título Original: The Book of Eli
Direção: Albert e Allen Hughes
Roteiro: Gary Whitta
País: EUA

Não gosto de falar muito sobre filme que não gostei, então serei breve.

Denzel Washigton. Gary Oldman. Mila Kunis. Pós-apocalipse. E A BÍBLIA.

Resumi o filme. Não vejam, se quiserem distopia boa e recente, assistam A Estrada.


Nota 5

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010)

Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves baseado em livro de J.K. Rowling.
País: UK / USA

Tudo acaba aqui, como diz o cartaz.

Vi a maioria dos filmes de HP somente uma vez (principalmente, por algum motivo, os últimos) e, por isso, eu não lembrava de quase nada, quando HP7 começou. Então vou recapitular o principal: em HP6, descobrimos que Voldemort repartiu sua alma em sete e escondeu os pedaços em diversos objetos. E para matá-lo, só destruindo esses troços (Horcrux) antes. Então os bonzinhos estão tipo procurando as esferas do dragão, pois ninguém sabe onde as Horcruxes estão. Also, como Dumbledore morreu no filme anterior, os malvados tomaram conta do pedaço. Ou seja, "todo mundo" está atrás de HP.

Assim sendo, HP e seus amigos passam o filme inteiro fugindo e se escondendo. O que me deixou pensando, no começo do filme. Senti falta de quando os filmes eram todos em Hogwarts e as descobertas legais eram coisas como ter aula de tal coisa ou que existem feitiços para fazer aquilo. Deu saudade de quando os nossos três protagonistas eram assim. E depois então eu pensei: NOT. OK, brincadeira. Acontece que, assim como na vida, seja pro bem ou pro mal, tudo muda. E às vezes shit gets real. E é o que acontece nesse HP7.

O filme conseguiu me passar muito bem a sensação pessimista de... solidão e desesperança que os personagens passam. Tanto que minha cena favorita foi quando Harry e Hermione dançam sozinhos dentro de uma barraca, ouvindo alguma música do rádio. Nessa parte, o Ron não está com eles, pois eles tinham brigado e a Hermione principalmente estava bastante chateada. Então, no meio de um monte de merda e de uma música bonita no rádio, ele pede a mão dela para uma dança. Ela aceita mas demora um pouco pra se separar dos problemas. Até que, enfim, aproveita. Mesmo que tudo esteja ruim lá fora, e pode ser inclusive que a gente morra amanhã, mas agora, nesse instante, temos esse momento e podemos dançar. Então why not? Enjoy.


Claro, HP7 tem muito mais do que isso, tem até várias cenas hilárias, o que eu não estava esperando, por se tratar de uma parte tão séria da estória. Enfim, só me resta uma coisa a dizer. QUE VENHA A ÚLTIMA PARTE!

Nota 8.8

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (2009)

Título Original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam e Charles McKeown
País: UK / Canadá / França

O famoso último filme de Heath Ledger, dirigido por Terry Gilliam. Mas muito mais do que isso.

Doutor Parnassus fez um dia um trato com o Diabo. Ele queria imortalidade e, em troca, o Diabo tomaria seu yet-to-be-born filho ou filha quando este chegar aos 16 anos. Então falta pouco para o prazo e o Doutor começa a se arrepender. Ele aumenta a aposta e diz que vai lhe dar cinco almas, caso o Diabo desista da menina (Lily Cole). O Diabo aceita.

O Doutor Parnassus, atualmente, é dono de um circo móvel. A tropa consta dele, sua filha, Anton (Andrew Garfield) e Percy (o mini-me). Na atração deles, eles levam um voluntário para o Imaginário. É literalmente o lugar dos sonhos da pessoa, onde ela pode ser tudo que quiser, onde e como quiser. Pouco tempo depois, numa noite qualquer em Londres, eles encontram um jovem semi-morto (enforcado) numa ponte chamado Tony. Ele simpatiza com a turma (e a Lily Cole com ele) e vira o novo do grupo.

Tony eventualmente entra no Imaginário e adivinha? Lá, ele não é ele mesmo. Ele é Jude Law! Ou Johnny Depp! Ou Colin Farrell! Assim conseguiram terminar o filme, visto que o Heath morreu no meio das filmagens.


Bonito, criativo, diferente. VEJAM! Also, O Diabo = Tom Waits.

Nota 9

Karatê Kid (2010)

Título Original: The Karate Kid
Direção: Harald Zwart
Roteiro: Christopher Murphey baseado em estória de Robert Mark Kamen
País: EUA / China

OK. Eu devo ter visto o filme original nos anos 90 alguma vez, mas não lembro de nada. Então não vou comparar.

Todo mundo já sabe do que se trata, mas vamos lá. Jaden Smith (sim, o filho do Will Smith!) é um guri novo e se muda com sua mãe dos EUA para a China. Oportunidade de trabalho, sacumé. Bom. Jaden detesta toda essa mudança. Ele acha uma menina bonita na escola mas começa a sofrer bullying de uns idiotas. E como todo chinês (not), eles manjam de artes marciais. Então Jaden conhece Jackie Chan, o tiozinho quieto e misterioso. Que, também, naturalmente, sabe kung fu (mas não é karate kid?) e resolve ensinar o nosso protagonista.

O novo Karatê Kid ficou bem legal. Deu pra curtir numa boa, tá tudo modernizado e contemporâneo. Creio que era esse o objetivo do remake. Aprovei.

Nota 7.7

Invictus (2009)

Título Original: Invictus
Direção: Clint Eastwood

Roteiro: Anthony Peckham baseado em livro de John Carlin

País: EUA


Motivos não faltavam pra ver esse filme. Dirigido por Clint Eastwood (OK, nem preciso continuar a lista). Morgan Freeman interpreta Nelson Mandela. Rugby na África do Sul. Pois é.

Eis um fato que você não sabia: o time de rugby da África do Sul foi campeão mundial em 1995. Pois foi. Matt Damon (wut) faz François Pienaar, o capitão do time, e é uma pessoa relativamente normal. Mandela, o novo presidente do país, nota que a África do Sul ainda está frágil, afinal o apartheid tinha acabado logo ali, e resolve usar o esporte para unir o povo. Então ele cria uma relação direta com François e os dois ficam encarregados de, bem, deixar todo mundo com orgulho de ser sul-africano.


Enfim, Invictus é muito bom. Obrigatório para fãs de filmes sobre esporte.

Minha cara no final:

MANLY FUCKING TEARS.

Nota 9.2