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Her (2013)

Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
País: EUA

Sabe quando você está em um relacionamento mas ela está em outra cidade e vocês estão no telefone mas vocês conseguem sentir a presença um do outro tão forte, como se você estivesse dentro de uma bolha protetora e confortável? Her lida com esse sentimento indiretamente.

Upstream Color (2013)

Direção: Shane Carruth
Roteiro: Shane Carruth
País: EUA

"Matar Deus é a única forma de progredir."

Esse é o segundo filme do diretor Shane Carruth. A mesma mente que criou Primer, antes atrás, ganhador do prêmio do júri do festival de Sundance de 2004. Portanto, Upstream Color era um filme aguardadíssimo. E assim como o seu debut, temos aqui um filme excelente e confuso. Aqui ele também dirige, escreve, edita, atua, e inclusive compôs parte da trilha sonora.

Sempre que eu vejo um filme muito bom (bem, na maioria das vezes) e estou formando o que escrever sobre ele, eu gosto de ler críticas boas a respeito pra ver o que exatamente gostaram no filme (se foi o mesmo que eu) e como se expressaram sobre isso no texto. No caso de um filme confuso também, mas leio para buscar interpretações que façam mais sentido que as minhas. O seguinte pensamento sempre passa pela minha cabeça: "É exatamente isso que eu penso! Queria ter pensado nisso antes ou escrito isso primeiro." Depois de umas críticas profissionais sobre Upstream Color, ninguém falou o que eu achava até eu ler um comentário do IMDb, que leu a minha mente. É, eu sei. Inclusive o título do comentário é a citação do começo desse post. As outras críticas que li também foram bastante úteis. Eles expressam com precisão como me sinto sobre aspectos do filme, de tal forma que eu nunca conseguiria dizer.

Costumo iniciar uma crítica falando da história do filme. Com Upstream Color, isso é complicado. Como diz a crítica do AV Club, falar sobre o plot desse filme é uma futilidade cômica. Principalmente, porque, como diz muito bem a crítica do LA Times, Upstream Color é um filme de "um pouco de ficção científica assustador, um pouco de romance offbeat e um pouco completamente inclassificável." É um filme que "rejeita qualquer forma de narrativa convencional." Kris, nossa protagonista, é raptada e um verme é introduzido em seu organismo. O resultado é a hipnose profunda e total submissão a seu captor. Ele diz que ela não pode olhar diretamente para ele pois a cabeça dele é feita do mesmo material do que o sol e ela acredita. Ele diz para ela vender a casa e dar o dinheiro pra ele e ela faz. Um tempo depois, o captor (chamado no filme como O Ladrão) some. Ela é então atraída (e não vou nem falar como, porque né, futilidade cômica) para um homem (conhecido como The Sampler, que brinca criando sons e porcos) que "a cura". Kris tenta seguir sua vida, agora uma "versão assombrada e pouquíssimo funcional de si mesmo", e então Jeff aparece em sua vida. Jeff é interpretado por Shane Carruth e tudo que indica que seu personagem também passou por algo como Kris. Eles se juntam para tentar talvez buscar respostas sobre o que lhes aconteceu.


O que nos resta são interpretações. É engraçado mas para mim Upstream Color é um filme sobre detalhes, fé e principalmente religião e Deus. Outro comentário do IMDb conclui que é sobre "disobediência civil à sociedade atual e seu sistema social desumano" e sobre como "matar Deus é sinônimo de revolução contra o capitalismo." Ao invés de "a única forma de progredir", como eu e outro comentário concordamos.

Eu queria muito botar grandes partes do comentário que esse cara fez aqui mas, mesmo que tenha poucos spoilers, seria apenas um texto enorme sobre religião e Deus e não faria sentido pra quem não viu o filme.

Nota 9,5

Prometheus (2012)

Direção: Ridley Scott
Roteiro: Jon Spaihts e Dan Lindelof
País: EUA

O mestre do sci-fi Ridley Scott, diretor de Blade Runner, revisita seu clássico Alien e volta ao gênero com um dos maiores lançamentos do ano, junto com The Avengers e The Dark Knight Rises. Mas o resultado é decepcionante.

Prometheus começa muito bem. Noomi Rapace e seu namorado são arqueólogos e encontraram o mesmo padrão em diversos rastros de civilizações antigas. Um onde os humanos parecem contemplar um céu com seis planetas sempre na mesma posição. Então descobrem que essa galáxia existe e lá vão eles atrás de respostas. O casal protagonista aposta que a criação da humanidade vem de lá. Eles nomeiam os aliens criadores como "engenheiros" e, caso encontrem algum vivo, querem saber qual é o sentido da vida e essas perguntas existenciais de costume.

Dois anos depois, uma empresa os contrata (e os funda), junto com uma grande equipe, para ir lá visitar e pesquisar esses planetas. Charlize Theron é a contratante e Michael Fassbender é robô que trabalha na espaço-nave com eles (exatamente como o HAL, mas ele parece humano) e Idris Elba é o capitão. Eles chegam, encontram uma construção, acham rastros de alienígenas e aí começa a tensão.

O filme é pretensioso. O primeiro ato é impecável mas depois o roteiro perde controle. Não só as milhares de perguntas que a trama nos dá não são respondidas, como Prometheus se torna um filme de ação chato e, de certa forma, previsível. Todos personagens são rasos e superficiais, com exceção de Noomi e Fassbender (o melhor do filme) que, pelo jeito, precisam ficar vivos a todo custo para que o resto de Prometheus faça sentido.


Visualmente, Prometheus é um espetáculo (dei essa nota só por causa disso). É tudo que você espera de um prólogo de Alien. Quem dera ter visto em IMAX ou até no cinema. Poderia ter sido uma obra prima da ficção científica moderna. Mas o roteiro é preguiçoso e acredito que vão deixar as respostas para uma continuação. Só vendo.

Nota 6.5

Safety Not Guaranteed (2012)

Direção: Colin Trevorrow
Roteiro: Derek Connolly
País: EUA

Divertido, e concordo com o cartaz quando diz "Back to the Future meets Juno."

Safety Not Guaranteed se passa em torno do anúncio nos classificados que está no pôster. Viagem no tempo. Aubrey Plaza (Parks & Recreation), a mocinha e protagonista, é uma estagiária de uma revista. Ela é designada a fazer uma matéria sobre a pessoa por trás desse anúncio, junto com seu "chefe" Jake Johnson (The New Girl) e Karan Soni. Jake também aproveita a empreitada pra encarar uma ex-colega com quem já teve um relacionamento e decide revisitar esses sentimentos.

O homem por trás do anúncio é Mark Duplass (The League) e logo de começo percebemos que ele é peculiar. Lembra o Dwight de The Office. Primeiro Jake decide entrar em contato mas é cortado. Então entra Aubrey e eles começam uma amizade bacana. Claro, no começo todos achamos que Mark é simplesmente louco pois viajar no tempo é impossível, e ele é extremamente paranóico, mas com o passar do filme, vemos que talvez ele tenha razão.

Nota 7

Looper (2012)

Direção: Rian Johnson
Roteiro: Rian Johnson
País: EUA

Looper se passa em 2074, quando a viagem no tempo já foi inventada, apesar de ser essencialmente ilegal. Ela é tão obscura que os únicos com acesso são mafiosos do mais alto calibre. Eles a usam com o seguinte objetivo: livrar-se de corpos. Matar alguém e esconder o corpo é muito trabalhoso então eles mandam o corpo pro passado e um agente (Looper) já contactado faz o trabalho e se desfaz do corpo - de forma que, no presente, quando a tal pessoa "precisa" morrer", o corpo dela nem existe mais.

Acontece que, bem, como os Loopers também são criminosos, as vezes a máfia manda eles mesmos para morrerem no passado. E então às vezes um Looper se mata, sem saber. Mas às vezes ele sabe. E às vezes quem foi enviado pro passado foge com outras intenções. É isso que acontece com Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis (o mesmo personagem).

A temporalidade de Looper não é tão complicada, apesar de dar um nós na mente do expectador em alguns momentos.  São aqueles assuntos de sempre. Se Bruce diz que X acontece, Joseph vai lá e faz Y, o que acontece? Bruce tem memórias falsas? Aquilo nunca aconteceu?


Naturalmente, viagem no tempo não é o único elemento futurista do filme. Os celulares são pedaços pequenos de vidro, algumas motos voam, a arma que os Loopers usam é um tipo de espingarda sem coice algum (heh), existe uma droga nova que é um colírio... E existem mutantes. Telecinése. É. Tudo bonito e bem pensado, mas nada marcante, assim como o roteiro.

Bom, mas só. Vale comentar a maquiagem do JGL, pois deixaram ele bem parecido com o Bruce Willis, o que ficou bizarro e assustador. Mas bem feito.

Nota 7.5

Perfect Sense (2011)

Direção: David Mackenzie
Roteiro: Kim Fupz Aakeson
País: UK, Suécia, Irlanda e Dinamarca

Bom! Não estava esperando nada e recebi um bom drama sobre epidemias.

Perfect Sense fala sobre uma doença que tira os cinco sentidos dos infectados, em ordem: olfato, paladar, audição, visão e tato. Ninguém sabe a origem da doença e ninguém sabe a cura. Ou seja, tem umas noções apocalípticas interessantes. Eva Green estuda epidemiologia e está envolvida com o processo de análise da doença e Ewan McGregor é um chef e trabalha num restaurante perto da casa de Eva. Bonitos como só eles, eles começam uma relação na mesma época que a epidemia inicia e tem que lidar com isso.

Pela sinopse, Perfect Sense lida com um problema sério no cinema: ser dramático demais. Mas isso não acontece. Claro, não tem solução e você sente o desespero da humanidade junto, mas ficou tudo tão bem feito que você não nota. Não tem gente chorando sem parar e personagens suicidas.

Pode ser que isso não seja tão realista, mas, convenhamos, com a Eva Green (ou Ewan McGregor, pra quem curte) do meu lado, eu não me sentiria tão mal assim.

Nota 7.8

The Avengers (2012)

Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon e Zak Penn baseado em quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby
País: EUA

Se você não conhece Joss Whedon, você não manja de nerdice.

Brincadeira. Não tenho muito o que falar sobre o filme. Todo mundo já sabe a história, viu o filme e leu reviews. E, de fato, The Avengers não decepciona nem um pouco. É como falam. Paraíso nerd. Ver os Vingadores destruindo aliens (e Manhattan) foi lindo demais. Como eu já vi a internet pirar com mais de 8000 cenas excelentes, resolvi fazer então um Top 5 Cenas Favoritas. Sem ordem alguma.


1 - "His first name is Agent."

Tony Stark + Pepper Potts. Agent Phil aparece no apartamento, Pepper é simpática e chama Phil pelo primeiro nome. Tony retruca.

2 - "It's some kind of... electricity."

Homem de Ferro pede ajuda pro Capitão América em relação a uns eletrônicos. O Capitão, bem, não manja muito sobre isso. Quando ele chega no seu destino, é isso que ele fala.

3 - "Hulk... SMASH!"

Capitão América dando ordens para todos Vingadores, como um líder natural, como deve ser. Quando chega a vez do verdão, ele só fala isso.

4 - Hulk tentando levantar o Mjolnir e não conseguindo.

Quão foda é Thor?!

5 - Hulk DESTRUINDO Loki.



Menções honrosas:

6 - Hulk dando uma porrada no Thor SEM MOTIVO ALGUM depois de um combate em equipe.

Bromance no seu melhor.

7 - Hulk cai do céu, fica inconsciente e vira Bruce Banner. Um velho olhou tudo.

Velho: Are you an alien? Like from outer space.
Bruce: No.
Velho: Well, then, son... You've got a condition.

8 - Thor + Mjolnir batendo contra o escudo do Capitão América na floresta.

Porque né.



Adendo #1: Eu não vi o filme do Capitão América, mas deu pra entender tudo sem problemas. Obrigado, Joss Whedon.

Adendo #2: Adorei Mark Ruffalo como Hulk e Jeremy Renner como Hawkeye.


Nota 9

Melancholia (2011)

Direção: Lars von Trier
Roteiro: Lars von Trier
País: Dinamarca, Suécia, França e Alemanha

Ótimo!

Em Melancholia, Lars von Trier, um dos diretores mais polêmicos da atualidade, faz um belo ensaio sobre o fim do mundo e a morte. 

Tudo acontece na festa de casamento de Kristen Dunst com Alexander Skarsgard. Esse sempre foi o sonho dele, mas ela é uma pessoa mais excêntrica. Por mais que goste da ideia de passar a vida toda com o noivo, o casamento em si é uma tarefa tão cansativa e boba. Não só os dois chegam extremamente atrasados para a cerimônia, como Kristen está sempre "indo ao banheiro" e voltando depois de meia hora ou mais. Tudo acontece numa casa de campo enorme e não é um dia qualquer. Cientistas descobriram a existência de um planeta (chamado Melancholia) que se escondia atrás do Sol e vai passar bem perto da Terra nessa noite, o que promete ser um belo espetáculo. O problema é que alguns pessimistas prevêem que o planeta vai passar perto demais da Terra e talvez até se chocar com ela. E se você leu o primeiro parágrafo...

É interessante ver como os personagens lidam com isso. Depois do casamento, na verdade, quando só temos Kristen, Charlotte Gainsbourg (irmã) e Jack Bauer (cunhado) pra lidar com a situação. Ah, e o filho de Charlotte x Jack. Uma curiosidade é como o personagem de Kristen é como é (depressiva, alguns dizem), ela trata desse assunto de forma mais racional. Enfim, o melhor de Melancholia é tudo que acontece depois do casamento (parte mais chata e acessível do filme). A última cena em particular é memorável. 

Nota 9.1

Julho, Agosto, Setembro, Outubro POST 2

Moving on...

30 Minutes Or Less

Eh... Eu estava esperando uma boa comédia, por causa desses três da esquerda aí do cartaz. Mas as piadas são fracas. Aziz Ansari e Danny McBride decepcionam, Jesse Eisenberg tá legal porque, pelo menos no começo do filme, ele faz papel de um badass.

Enfim, só recomendo se for muito fã de algum dos três. Caso contrário, não vale a pena. Also, vale lembrar que a ideia do filme é baseada numa história real (dupla de criminosos plantam uma bomba num entregar de pizza e mandam ele assaltar um banco em menos de 30 minutos). Não vou falar o que acontece em cada história, mas só digo que no filme acontece diferente.

Nota 5.8

Our Idiot Brother

Logicamente, vi o filme pelo elenco. Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer e Rashida Jones. Gosto de todos. E o trailer parecia engraçado o suficiente. Decepcionei-me um pouco (não tanto quanto no filme de cima). 

Rudd é o irmão maconheiro da família que vai preso e, de repente, precisa da ajuda das irmãs. Que, claro, têm as suas vidas e não querem ajudar um "peso morto." Lições de moral, reavaliação de valores, etc. Surpreendi-me com a Banks, ela está mais amor do que o normal.

As piadas são OK e o Rudd ficou divertido. Por sinal, a Zooey faz um casal com a Rashida, então... Se isso lhe interessa, fica a dica.

Nota 6

Cowboys & Aliens

Filme OK. Você já viu o trailer então já sabe sobre o que é.

Daniel Craig faz o típico badass e Harrison Ford faz o típico manly man. Olivia Wilde, AQUELA LINDA, um dos principais motivos que me fez ver o Cowboys & Aliens, está decente. 

O suspense assusta, a ação funciona mas a proposta é bem mais fodona do que o resultado final. De qualquer forma, é massa e diverte.

Nota 7

Super 8 (2011)

IMDb: Super 8
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: J.J. Abrams
País: EUA


Novo filme do J.J. Abrams. Se você não sabe quem é ele, como diz um amigo meu, "qual é o teu problema?!" Co-criador de Lost e Fringe, diretor de Missão Impossível 3 e Star Trek.

Super 8 é simples. Ambientado em 1979, ele fala sobre um grupo de adolescentes amigos que gostam de fazer filmes caseiros sobre detetives and whatnot. Um dia eles conseguem convencer a menina mais bonita da escola (Elle Fanning :3) a participar. Eles estão filmando perto de uma estação de trem quando de repente... um acidente enorme acontece perto deles. Vagões capotam, coisas explodem, shit happens. Todos protagonistas sobrevivem. Alguns dias depois, eventos estranhos surgem. Então descobrimos que são relacionados a aliens.

Fatores legais do filme: Elle Fanning está ótima, pela escolha de trabalhos que ela tem feito, já dá pra ver que é muito superior à detestável irmã Dakota Fanning. O romance da infância que rola em Super 8 é bonitinho, como deveria ser. O filme é tenso e dá bastante sustos. A comédia (química) entre as crianças funciona. Resumindo... Aprovado!

Nota 7.8

Tron: O Legado (2010)

Título Original: Tron: Legacy
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Edward Kitsis e Adam Horowitz
País: EUA

Em resumo, um Tron antigo pior mas bonito.

A primeira coisa que você provavelmente vai perceber ao ver esse filme (isso se já viu o anterior) é: espera, Tron Legacy não era um remake? Pois então, não é! Eu não fazia ideia. É uma continuação! Nesse filme temos a história do filho de Jeff Bridges. Ele entra pra Grid e aí começa a função.

Tron: O Legado parece que depende demais do visual. Logo que o protagonista entra na Grid é tudo, WOW, AWESOME. E o filme também tem várias referências ao filme antigo. Also, Daft Punk e Michael Sheen. E, óbvio, Olivia Wilde num personagem bonitinho.


Existem rumores dizendo que vai sair, sim, ainda outra continuação. Completamente desnecessário? Sim. Mas foda-se, se tiver Olivia Wilde de novo, eu vejo no cinema com o maior prazer.

Nota 7.4

Tron (1982)

Título Original: Tron
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger e Bonnie MacBird
País: EUA

Mais oitentera! Amo os anos 80.

Tron é curioso pois é uma ideia pouco trabalhada até então: como de fato funciona uma máquina? E se por dentro dela, existissem homenzinhos trabalhando, para sempre ligados a essas funções?

O filme começa numa época onde existe um programa de computador que controla tudo chamado Master Control. Um hackerzinho famoso (Jeff Bridges) trabalhava na empresa do MC mas foi despedido pelos seus métodos. Então agora ele tem um amigo lá ainda que criou um programinha chamado Tron. E Tron deve ajudar a "liberdade da informação" e tirar tudo dos olhos do Big Brother, digamos. É engraçado que fica essa dúvida no ar "ok, como deve ser dentro de um computador?" e por isso os caras tinham uma liberdade absurda pra criar o que quisessem. O resultado foi ótimo, ficou tudo bem legal.

Plus, a história é legal e funciona muito bem.

Nota 9.2

A Ressaca (2010)

Título Original: Hot Tub Time Machine
Direção: Steve Pink
Roteiro: Josh Heald, Sean Anders e John Morris
País: EUA

OK, primeiro de tudo, todo mundo sabe que esse título (A Ressaca) deveria ser dado para The Hangover e não pra esse filme, né. Isso não faz sentido. Aliás, The Hangover + De Volta Para o Futuro = Hot Tube Time Machine. Sei que não posso de fato fazer essa análise, mas, oh well, se você já viu esses três filmes, sabe que é verdade.

A Ressaca reúne um quarteto legal pra uma comédia. Craig Robinson (The Office), o guri Clark Duke (Sex Drive, Kick-Ass), John Cusack (duh) e o comediante que quase ninguém conhecia (aka o Zach Galifianakis desse filme) Rob Corddry (que, como sendo o porra louca, é o mais engraçado). OK, a plot: Esse grupo de amigos - though not really - vão para o resort que costumava ser o partying place deles back in the day. Então no meio de muita bebida e uma ~banheira mágica~, eles voltam para os anos 80. E, quando percebem o que aconteceu, surgem aquele dilema: se eu fizer algo diferente aqui, vai mudar o meu futuro? Eles decidem curtir a vida, lá mesmo, e é a melhor parte.

O filme é bem divertido. Deu pra rir bastante. Also, não recomendo ver o trailer, pois assim como na maioria das comédias atuais, quase todas melhores cenas estão lá.

Nota 7.9

A Origem (2010)

Título Original: Inception
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
País: EUA

Outro dos filmes mais esperados do ano. Não decepciona at all!

Leonado DiCaprio e JGL são extratores. Um extrator é contratado para invadir a mente de uma pessoa enquanto ela dorme para obter informações importantes. Mas Leo, diferente de JGL, tá longe de ser "perfeito." Ele mora longe de sua família pois foi acusado falsamente de ter matado sua mulher. Então surge uma oportunidade de trabalho para umas pessoas muito poderosas que podem mexer vários pauzinhos e ajudá-lo na reunião da família Cobb.

Mas o trabalho de Leo e JGL (e do grupo que eles reunem) não é nada fácil. Conseguir informação da mente de alguém é tranquilo, claro, mas o que Ken Watanabe quer é inserir uma ideia na cabeça de Cillian Murphy. Inserção, nesse meio, é considerado como lenda urbana. Mas Leo é muito confiante e aceita o trabalho.


Uma dos aspectos que mais me agradou em A Origem foi a conversa toda sobre sonhos, conspirações e "outras realidades." Lembrou muito de Matrix e Waking Life, dois filmes épicos. Mais um aspecto: efeitos especiais. Só dois em particular, sendo que um nem é tanto. Bom, o, praticamente, sonho inteiro de JGL sozinho no hotel e as lutas com a gravidade fodida. O segundo são os slow motions da câmera que foram muito bem usados (fica a dica, Zack Snyder). E, claro, o motivo principal de A Origem ser tão bom é o roteiro e direção. Tudo pode não ser extremamente original (como dizem os haters) mas é muito, muito bem feito. Épico, tenso e manly tears. Não é preciso mais nada.

Nota 9.6

Homem de Ferro 2 (2010)

Título Original: Iron Man 2
Direção: Jon Favreau
Roteiro: Justin Theroux baseado em HQ da Marvel
País: EUA

Antes de mais nada: melhor que o primeiro.

Homem de Ferro 2 pega uma parte da história bem interessante e, bem, realista, caso ele realmente existisse. A armadura de Tony Stark não seria unicamente dele e, sendo americano, os EUA iria encher o saco atrás de uma. Não só isso, como restos do passado do seu pai também batem na porta. E mais! Rivalidade! Uma inimiga da Stark Tech! Então, é, RDJ continua cheio de problemas, mas segue sendo mais awesome do que nunca.

Serei direto: Homem de Ferro 2 pode parecer mais bobo do que o primeiro. Tem bastante comédia (highlight, tbh), some romance (Pepper ♥) e um tanto decente de ação (a parte em Mônaco ficou foda). O vilão (Sam Rockwell FTW) é legal, mas Jeff Bridges era bem mais.. vilão. Eu gostei mais desse pois RDJ tá épico demais. Desde a cena no tribunal já se nota bem isso. O principal defeito do filme é a luta final. Ela dura tipo meio segundo.

Filme de super-herói como deve ser feito. Que venha Thor, Vingadores, etc.

Nota 9.3

Avatar (2009)

Título Original: Avatar
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
País: EUA

Lembro quando falaram que o novo mega-projeto do diretor de Titanic. E também lembro quando o M. Night Shyamalan falou que ia fazer um filme sobre Avatar, o desenho. Sim, os dois me deixaram "wut?" mas agora finalmente a confusão acabou, lol. Not sure if want o outro Avatar. The Last Airbender, digo. Enfim..

O que falar sobre Avatar de James Cameron? Você provavelmente já sabe que o filme custou, reza a lenda, meio bilhão de dólares. E também que o diretor teve que esperar a tecnologia avançar até chegar ao ponto em que ela pudesse ajudá-lo da forma desejada. Ele inclusive ajudou no desenvolvimento disso. Pelo pouco que ouvi falar dessa parte, é algo assim: sabe quando se faz uma animação / filme, os atores ficam com aquelas roupas estranhas cheia de sensores desconfortáveis? E aí depois de umas cenas, eles tinham que esperar o pessoal técnico transformar aquela tosquice na animação? Em Avatar, graças a essa tal nova tecnologia, que inclusive já foi vendida pra FOX, eu acho, durante as filmagens, os caras gravavam e logo depois do corte eles já podiam ver como ficaria a versão final. Se ficasse ruim, era só fazer de novo ali mesmo, sem muito tempo perdido.

Enquanto Avatar consegue ser uma revolução tecnológica, a história é básica e comum. Futuro, guerra entre raças. O irmão gêmeo de Jake Sully morre em combate e ele então é enviado para Pandora com objetivo de substituí-lo. O propósito disso? Ele se infiltrar entre os inimigos (a raça Na'vi) para melhor entendê-los e descobrir seus pontos fracos, naturalmente. Acontece que os ETs moram bem em cima de um depósito enorme de *matéria valiosa* e, bem, humanos querem poder e riqueza então eles precisam desse troço. Mas aí Jake se apaixona pela cultura Na'vi e não sabe mais quer ajudar.


Confesso que sabia que a animação de Avatar seria foda, mas, putz, me surpreendi. É tudo muito real, bonito e bem feito. O filme faz jus ao hype. Vejam! Vi em cinema normal, mas pretendo logo ver 3D. E minha cabeça vai explodir de novo.

Nota 9.1

Preso na Escuridão (1997)

Título Original: Abre los Ojos
Direção: Alejandro Amenábar

Roteiro: Alejandro Amenábar e Mateo Gil

País: Espanha / França / Itália


Antes de mais nada, se você não sabe, Abre los Ojos é o filme que inspirou Vanilla Sky (um dos meus favoritos). Então, se você gostou do segundo, veja este.

O filme conta a história de César, um rico de 30 e poucos que herdou tudo o que tem dos pais. Ele é dono de uma compania famosa, é bonito, enfim, tem a suposta vida perfeita. Um dia, no seu aniversário, o seu melhor amigo leva uma convidada, chamada Sofia (Penelope Cruz). O cara diz que talvez ela seja a the one. A senhora perfeita. Porém, César de imediato é atraído por ela. Ele acaba indo pra casa dela e ele sai mais apaixonado do que nunca. Ele dá de cara com uma atual amante, que sempre lhe surpreende em momentos inusitados. Ele entra no carro dela e ela joga o carro por uma ponte. Ela morre e ele fica com o rosto totalmente desfigurado. E AÍ O FILME COMEÇA (to começando a gostar dessa frase, hah).


Bom.. Foi impossível não comparar os dois filmes. Também é muito estranho ver um filme pela primeira vez já sabendo tudo que vai acontecer, as in cena por cena mesmo. Não sei quantas vezes já vi Vanilla Sky, mas juro que não passam de 10. A estética de Vanilla Sky é muito mais atraente e interessante. A trilha sonora é maravilhosa (I mean, tem Radiohead e Sigur Rós) e a direção é fantástica. Preso na Escuridão (vai se foder com essas traduções!) é mais tenso e tem Massive Attack, heh. São poucas as diferenças entre os dois, mas enfim..


Genial.


Nota 9.4

2012 (2009)

Título Original: 2012
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich e Harald Kloser
País: EUA

Heh, eu meio que gosto de ver filmes horríveis, pois aí posso destruí-los aqui, mesmo que com poucas palavras. Minha reação ao ver 2012:

Sim, it's that bad.

O filme começa (de verdade) no tal ano, com fenômenos bizarros sendo descobertos e tudo mais. Nosso protagonista é John Cusack. Ele mora na Califórnia. Então um dia a Califórnia é destruída pelas placas tectônicas. Ele salva sua família, claro, e os terremotos, obviamente, os perseguiam. Essa cena é muito engraçada, pois começa com uns tremores pequenos, mas aí fica um puta tempo mostrando todos fugindo do fim do mundo. Eu pensei na hora "seria awesome se o filme inteiro fosse assim, tudo sendo destruído all the time em todos os lugares." Mas aí essa parte acaba.


Não consigo me prolongar mais nesse lixo. Digo uma coisa, though, fazia muito tempo que eu não sentia uma vontade enorme de ir embora no meio do filme. Só não o fiz pois estava com um amigo. Eu já sabia que 2012 seria ruim, mas não tanto.

Ah, comentarei uma coisa, kinda movie related. De acordo com 9001 teorias e pessoas, o mundo de fato vai acabar em 2012. Assim sendo, eu sempre imaginei que acabaria essencialmente do nada. Tipo, estamos vivendo e tendo nossas vidas normais até que *plim* o planeta Terra desaparece e toda existência humana também. Esse tipo de fim do mundo do filme, com o planeta se deteriorando aos poucos até o ápice, 21/12/2012, seria bem mais legal. Still... Não.



Nota 2

Lunar (2009)

Título Original: Moon
Direção: Duncan Jones

Roteiro: Duncan Jones e Nathan Parker

País: UK


Outro filme que eu queria ver desde que foi anunciado. Obrigado, internet.

Sam Rockwell está trabalhando na Lua. Sozinho. Por três anos. Pequena backstory: humanidade tem bases na Lua que geram energia para a Terra. As bases mal precisam de mão-de-obra, tanto que um cara dá conta do negócio. Mas aí, quando faltam poucas semanas para Sam finalmente voltar pra casa, começa a dar uma de Ilumin-, digo, ele começa a ficar meio louco. Mesmo tendo a companhia do computador inteligente Gerty (com a voz de ninguém menos que Kevin Spacey!). 2001, alguém? Kubrick much? OK, OK, parei.

A história de verdade começa quando ele tá fazendo uma operação de rotina com um veículo enorme e estranho, quando de repente ele tem alguma alucinação e sofre um acidente. Tanto tempo depois, ele acorda numa cama da base, com o computador falando o que aconteceu. Ele sugere ir no mesmo lugar investigar, mas o conselho diz que não é uma ideia e Gerty o proíbe de ir. Ele acaba indo e lá encontra o seu traje de astronauta.. consigo dentro dele. E AÍ O FILME COMEÇA.


Bom, na verdade, apesar do que falei no primeiro parágrafo, eu achei Lunar um filme ótimo. A semelhança com 2001 é logo descartada pois vemos que Gerty tem o objetivo de ajudar Sam sempre que possível, unlike HAL que se julga melhor que os humanos. Lunar é um daqueles sci-fi que você pensa "ei, isso pode acontecer um dia" quando acaba. O que não necessariamente é uma boa coisa.

Nota 8.8

Distrito 9 (2009)

Título Original: District 9
Direção: Neill Bloomkamp
Roteiro: Neill Bloomkamp e Terri Tatchell
País: EUA / Nova Zelândia


Finalmente! Você provavelmente já leu críticas desse filme falando que é um dos sci-fi mais originais dos últimos X anos. E isso é fato.

Distrito 9 é um pedaço da África do Sul habitado por, bem, aliens. Tudo aconteceu quando surgiu uma nave enorme na região, onde ela simplesmente parou de funcionar, no ar. Então os ETs desceram (estou especulando) mas logo foram recebidos pela hostilidade humana. Depois de um tempo de combate, a humanidade resolveu deixá-los lá, em espécies de favelas. Naturalmente, muita gente protesta ("o planeta é nosso!1"), mas grupos também defendem a estranha espécie. Um dos motivos pelo qual, sei lá, os humanos não explodem o lugar inteiro é ele contém armamento alienígena, o que, claro, atrai as pessoas sedentas de poder e tal.

O filme começa como uma espécie de documentário, seguindo um grupo da MNU (Multi-National United) que pretende mudar os ETs de posição para um outro lugar mais.. deserto. Então eles começam a ir de casebre em casebre, sendo gentis com os aliens, mas, claro, altamente armados. Em certo momento, porém, o líder dessa tarefa (um cara bem humilde, simpático e otimista) é exposto a um líquido ET bizarro e começa a sofrer lentamente uma mutação estranha. Ele acaba se separando do grupo de humanos e assume um braço alien. Logo, está sendo perseguido pela MNU e pelas pessoas, ou querendo matá-lo ou querendo saber como ele conseguiu um braço desses. Afinal, as armas alienígenas só funcionam quando identificam o DNA do ET enquanto a manuseia.


O filme é tenso. Ver o cara lutando para que tudo volte ao normal, assim como os aliens tramando ligar a nave de novo para ir embora e voltar para ajudar seu povo (e/ou destruir a raça humana). As barreiras que seres cruzam para salvar seus semelhantes, enquanto outros, para salvar somente a eles mesmos, fazem coisas absurdas.


Realmente, um grande filme de ação e ficção científica. Vejam.

Nota 9