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Alphaville (1965)

Título Original: Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França


Ficção científica. Noir. Godard. Lindo!

Uma Mulher é uma Mulher (1961)

Título Original: Une Femme est une Femme
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França



Lindo, lindo.

Apesar da cena que o JP Belmondo faz propaganda do Acossado ser muuito boa, minhas favoritas ainda são as quando os personagens piscam (ou sorriem, fazem caretas) para a câmera.

Bande à Part (1964)

Título Original: Bande à part
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard baseado em livro de Dolores Hitchens
País: França


Ótimo.
Godard, não poderia ser diferente.

Acossado (1959)

Título Original: À Bout de Souffle
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard, baseado em estória de François Truffaut
País: França


Apaixonante.

Gostei bastante das imagens cortadas (sobrepostas). Parece que o filme não pára de acotencer nunca.

Nossa Música (2004)

Título Original: Notre Musique
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França


Coisa boa. Confesso que, no começo, fiquei meio decepcionado por não ser como o Nouvelle Vague, hehe. Logo vi que era diferente. E tão bom quanto.

O filme é divido em 3 partes (Inferno, Purgatório e Paraíso). Fala sobre guerras, esperança, vida, morte. O filme é lindo, a trilha sonora também, só piano e cordas. Embora seja não tanto Godard, tem pitadas que dá pra ver claramente que é dele. Uma conversa no bar, principalmente. A maior parte do filme é a parte do meio, Purgatório, que é a mais "normal". Onde se tomam os julgamentos, digamos assim. A primeira, que é linda por sinal, é meio que um documentário, mostrando guerras e batalhas. A do meio é o desenrolar da estória. E a última é o final, o depois.

Godard faz um personagem no filme. Ele mesmo. Ele é chamado para fazer uma palestra pro curso de Letras, creio. A palestra é ótima, uma das melhores partes. No final, um aluno pergunta se é possível que essas camêras digitais e pequenas possam salvar o cinema. Ele não responde.


Antes de ver o filme, reservei o cartaz dele pra mim na locadora. "Espero que seja bom". Vai ficar lindo na parede do meu quarto novo.

Nouvelle Vague (1990)

Título Original: Nouvelle Vague
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França


Caramba, que troço massa! Totalmente diferente de tudo que eu já vi! Isso que ainda é Godard novo, imagina só o antigo.

Eu ia ver o filme ontem de noite, de madrugada, mas acabei ficando com preguiça e me deitei. Sem sono, pensei "ah, vou ver o filme deitado mesmo". Botei play, vi os 5 primeiros minutos e desliguei. Mas e que 5 minutos! Desde o começo já dá pra ver o quão diferente e bonito o filme é. Me apaixonei pela segunda cena do filme (a primeira é verde com cavalos, gostei mais da segunda). A partir daí, quando bateu uma hora de filme, não parava de pensar "Se acabar agora, vai ser perfeito". Queria que acabasse rápido antes que estragasse. Até que acabou, uma hora. Sem estragar.

O filme até tem uma narrativa que tem lógica e que anda, mas isso não é o principal do filme. O principal são os pensamentos, soltos, aleatórios, belos e filosóficos. Um simples jardineiros que questiona a felicidade. Uma conversa de executivos que leva à uma metáfora da sociedade que controla as pessoas. Inúmeros pensamentos sobre amor, o ser humano, decepções. Poderia ir parando o filme de 5 em 5 minutos para anotar as genialidades que falam. O único problema é que as vezes ficavam 3 vozes ao mesmo tempo e só uma legenda. Muitas vezes mais de uma língua sendo falada.

Enfim. Mais Godard, por favor.



Destaque para as seguintes falas do meu personagem favorito do filme: "As lembranças são o único paraíso do qual não seremos expulsos". E segundos depois, "A lembranças é o único inferno ao qual fomos condenados em inocência."