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O Homem Duplicado (2013)

Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Javier Gullón baseado em livro de José Saramago
País: Canadá e Espanha

"O caos é a ordem ainda não decifrada."

Last Train Home (2009)

Direção: Lixin Fan
País: China / Canadá / UK

Pra qualquer um que não mora na Ásia, Last Train Home é um documentário de choque cultural. Uma cultura onde um adolescente de 17 anos decide por si mesmo abandonar o colégio e ir trabalhar, para ajudar a família e a si mesmo.

Durante o ano novo chinês, milhões de chineses que moram nas fábricas onde trabalham voltam para casa, pela única vez no ano, visitar suas famílias. São 130 milhões de pessoas e essa é a maior migração humana no mundo. Nesse documentário, acompanhamos apenas uma família. Os pais moram juntos e trabalham numa fábrica de roupas, enquanto na sua casa, no interior, seus filhos e uma avó cuida da casa e sobrevive. Uma adolescente mulher (menina do cartaz), um menino criança que está no colégio e uma avó de 60 anos. Esses três fazem todo o trabalho pra cuidar do sítio, como colher comida, lavar roupas, alimentar as galinhas, etc.

O processo de migração é brutal. 130 milhões, ou seja, é difícil comprar passagem. Se não conseguir, vai ter que esperar mais um ano pra ver a família. É tanta gente que é impossível não se perder, caso não esteja sozinho. Vemos filhos que conseguiram passar de uma grade, mas cujos pais ficaram pra trás. Vemos pessoas carregando malas e sacos enormes, chorando tamanho o estresse que esse processo causa, e não fazem nada a não ser andar pra frente, em direção ao próximo trem pra casa.

Em sua cena mais dramática, no segundo ano novo do filme (quando a filha já tinha decidido parar com os estudos pra trabalhar), a família discute e a filha diz coisas ofensivas, o que faz o pai bater nela e começam uma briga. Com a filha no chão chorando, a mãe, do lado, na mesma hora toma o lado do marido, dizendo "como tu ousas desrespeitar o teu pai, que trabalha todo o dia pra trazer dinheiro pra essa família?"

Nota 7.5

(Depois atualizo o post com o grid)

Indie Game: The Movie (2011)



Direção: Lisanne Pajot e James Swirsky
País: Canadá

Qual é a sua paixão? Ou o que você quer fazer quando crescer? Para Phil Fish (da recente Polytron Corporation), Edmund McMillen e Tommy Refenes (Team Meat), a resposta dessas perguntas sempre foi bem clara: video-games. Phil, com quatro anos, ganhou um NES de Natal e percebeu que ele queria viver disso. Como se vive de video-games? Enquanto se é criança, não se tem noção disso, mas depois percebe-se que é possível aprender e criar jogos então ele foi direto nesse caminho. Com o Team Meat foi similar.


Há alguns anos atrás, o mercado era complicado para desenvolvedores independentes de games. Basicamente o único jeito de se vender um jogo novo era botar cópias físicas do seu jogo à venda em lojas como Best Buy e Wal-Mart. Como o contrato é muito severo e se gastava muito mais dinheiro com isso antigamente, games independentes existiam mas pouca gente sabia. Seus criadores se limitavam a jogos de flash e botá-los no Kongregate por exemplo. Então faziam seus próprios blogs com ambições e futuros projetos na esperança de que alguém fosse descobrir e gostar. 

No começo dos anos 2000, a Valve (companhia de games criadora de obras-primas como Portal e Half-Life) criou a Steam, um software de distribuição digital de games. O que isso quer dizer? Quer dizer que eles faziam contratos com empresas grandes e elas deixavam a Steam botar seus jogos à venda nela. Basicamente: uma loja de video games online. Você não precisa sair de casa e ir na loja ver quais são os lançamentos. Abra a Steam que tem tudo na primeira página. Com poucos passos e um cartão de crédito, você compra um jogo por lá e ele fica liberado para você baixá-lo legalmente. Isso facilitou o mercado dos desenvolvedores independentes, não só porque o contrato era muito mais justo com eles, como também eles sentiam que estariam trabalhando com gamers, como eles.

Em 2008, foi lançado Braid. A princípio, é um side-scroller normal (jogo onde o personagem começa na esquerda da tela e avança a fase indo para a direita). O protagonista parece o Mário, você precisa salvar a princesa, você pula na cabeça dos monstros para matá-los... Mas pelo vídeo, nota-se que não é só isso. Braid não só é um espetáculo para ser visto e escutado, ele te dá a ideia de que você não precisa de vidas extras ou pontos pra ganhar. Simplesmente voltar no tempo. Por quanto tempo você quiser. Por esse conjunto, o jogo, que estava (como sempre) em desenvolvimentos por anos e anos, quando foi lançado, recebeu centenas de críticas positivas. Ganhou prêmios e legiões de fãs. O mesmo aconteceu com Limbo. Em 2010, Limbo fez um sucesso extremo. Novamente, outro side-scroller. Mas são claras as características que fazem Limbo único. Isso motiva quem quer criar games.

Por que essa fascinação com jogos "retrô"? Como todos dizem em Indie Game, para desenvolvedores independentes, criar um game é acima de tudo expressar a si mesmo. Super Meat Boy (vendeu mais de meio milhão de cópias, quando, para um indie game, 25 mil significa sucesso e lucro) é dito como um jogo extremamente (talvez desnecessariamente) difícil. Edmund explica que antigamente os jogos eram muito mais difíceis. Hoje você dá um passo e aparece uma mensagem enorme "aperte X para pular." Por serem independentes, os criadores tem liberdade total nos jogos e trabalham tanto neles que chega a ser longe de ser saudável. No filme isso fica bem claro.


Fica bem claro que, por quatro, cinco anos, a vida deles é somente trabalhar no jogo. Fica claro o esforço deles. A paixão. Num festival de video game ano passado, a demo de Fez ficou disponível. Era a primeira vez que o jogo ficava público desde a... primeira vez que ele tinha sido mostrado, anos atrás. E logo no começo, quando um curioso pega o controle do Xbox pra testar o demo, o jogo trava. E depois trava em outra parte. E de novo. Com tanto esforço e cuidado, como isso é possível? Dá pra ver claramente que é esse também o pensamento de Phil. "Cada vez que o jogo falhava, eu sentia como se fosse um enorme fracasso pessoal." Mas é assim que eles aprendem. 

Uma parte que achei muito interessante de Indie Game é uma entrevista com Jonathan Blow, o criador de Braid. Lançar o seu jogo é como polir uma mensagem por muitos anos e finalmente entregá-la. Perfeita e ideal, da forma como você queria que ela fosse entregue. O problema (da comunicação, inclusive) é se ela vai ser entendida pelos outros. Sim, Braid recebeu críticas ótimas e prêmios, mas quando foi lançado, o criador ficava na internet lendo (e respondendo) opiniões que falhavam em ver o que ele via. O jogo não é só isso vocês estão dizendo. Tem muito mais. Não é só isso.


O principal destaque de Indie Game é ver o progresso do tempo. A data de lançamento (ou do trailer ou do demo ou de alguma coisa) se aproxima e os criadores precisam pegar essa chance porque, se não, vão ter que explicar para os (poucos) fãs que o jogo vai demorar mais meio ano. Phil (Fez) é daqueles que se preocupa se as pessoas vão gostar do jogo. "Queria não me importar com isso, mas me importo." Tommy (SMB) já é mais desapegado. Ele só quer lançar o jogo. Eles precisam lançar o jogo. Não importa se vender muito, ou se só receber críticas negativas. O importante é que ele terminou o projeto dos seus sonhos.

Se você tem o mínimo interesse em video game ou quer ver gente apaixonada pelo que faz trabalhar, veja esse documentário. E segure as lágrimas.

Nota 9.4

PS.: Fez foi lançado depois desse filme e o resto é história.

Goon (2011)

Direção: Michael Dowse
Roteiro: Jay Baruchel e Adam Goldberg baseado em livro de Adam Frattasio e Doug Smith
País: Canadá e EUA


Goon é um filme de hockey que na verdade fala mais sobre a pancadaria legalizada por trás do esporte. O filme está fazendo um sucesso enorme aqui (essencialmente, por ser um filme de canadenses para canadenses) mas, como fã da NHL, também pude apreciar esse ótimo retrato dessa pequena parcela da América do Norte. Jay Baruchel co-escreveu, produziu e é um dos principais personagens do filme. Ele faz um adolescente viciado em hockey que tem um podcast em vídeo onde comenta os jogos e, em destaque, os maiores hits e lutas das partidas. 

Na grande maioria dos esportes em equipe, a função de um defensor, por exemplo, é marcar (ou impedir) que o atacante do outro time avançe. Isso, com o passar dos vários minutos de qualquer partida, cansa ambos jogadores e, claro, com um trash talk ali ou aqui, tudo começa a parecer pessoal. É muito comum então algum deles fazer uma jogada ilegal com o propósito de desabilitar o adversário fisicamente. Um carrinho bem dado e jurar que foi na bola, no futebol. Bom, quando as coisas ficam quentes assim e, para evitar essas jogadas baixas e "por trás das câmeras", no hockey, é permitido socar (sim) o adversário. Se os dois julgam necessário e querem se "desestressar um contra o outro", eles tiram as luvas e se atacam. O jogo para até algum sair "vitorioso" ou de pé. Quando isso acontece, naturalmente, todos os fãs e envolvidos, começam a torcer para o respectivo jogador de sua equipe e, bem, todo mundo vai a loucura , quer ver sangue e o adversário "sair da luta" imóvel. Basicamente. O filme retrata isso muito bem. 

O melhor amigo de Jay é Seann Williams Scott (conhecido por todo mundo como o Stiffler de American Pie), um brutamontes estúpido (ele mesmo diz) que trabalha como segurança de um bar. Seann só é bom em uma coisa e ele sabe disso: dar porrada nos outros. Depois de uma pancadaria nas arquibancadas de um jogo da segunda divisão, ele ganha a atenção de um caça-talentos. O profissional vê potencial em Seann. Em pouco tempo, ele faz parte dos Halifax Islanders e, como grande parte dos times de segunda, a situação não tá boa. Jogadores velhos demais, ninguém se importa realmente com ganhar ou não e a estrelinha do time muito menos - e ele também nem pode jogar bem se o time não ajuda. Não preciso nem dizer, mas com Seann, tudo começa a melhorar e o time passa a ver a glória de uma ascenção.

O principal conflito de Goon, porém, está em Ross Rhea, um jogador que, assim como Seann, ganhou a fama e habilidade sendo o tank do time. Rhea ainda atua na mesma liga e nada como um novo prodígio pra fazer os da velha guarda ficarem receosos e precisarem defender o seu título ou status como melhor. Naturalmente a briga entre os dois é o ápice do filme e Goon constrói tudo tão bem a tal momento que é impossível não ficar empolgado e se ajeitar na cadeira quando fica claro que a cena vai acontecer. Sensacional.

Queria dizer que você não precisa gosta de esportes pra gostar de Goon mas não garanto. É preciso, sim, entender trabalho em equipe, sentir orgulho de fazer parte de um grupo e, desde que você veja aquele outro cara com o mesmo uniforme seu, saber que ele vai fazer sua função em prol de um resultado positivo.

Nota 8.9

Cave of Forgotten Dreams (2010)

IMDb: Cave of Forgotten Dreams
Direção: Werner Herzog
Roteiro: Werner Herzog
País: França Alemanha EUA Canadá UK

Sensacional.

Werner Herzog já se provou (pelo menos pra mim) ser um diretor genial que, ultimamente, tem feito documentários muito interessantes. Vide Encounters at The End of The World. E nesse longa mais recente ele também resolve inovar: um documentário em 3D. Sim, estranho, não faz muito sentido. Só pra entrar na modinha? Talvez. Mas o 3D de Cave funciona, e muito bem. Logo na primeira cena a gente já percebe que Herzog leva essa tecnologia a sério. E a partir daí, dentro da caverna, só melhora.


Mas o que é a caverna dos sonhos esquecidos, afinal? É uma caverna na França que por MUITOS anos ficou escondida por uma pedra gigante. Ninguém nunca soube que existia uma caverna ali. Então, com o passar do tempo, a pedra se moveu e lá dentro encontraram-se centenas de desenhos pré-históricos. Adicione isso a algumas excelentes frases de efeito de Herzog sobre a existência do homem e ao excelente uso do 3D e temos um documentário marcante.

Nota 9.5

PS: Recomendo extremamente que vejam o filme em 3D. Se não tiverem a oportunidade, 2D.

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (2009)

Título Original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam e Charles McKeown
País: UK / Canadá / França

O famoso último filme de Heath Ledger, dirigido por Terry Gilliam. Mas muito mais do que isso.

Doutor Parnassus fez um dia um trato com o Diabo. Ele queria imortalidade e, em troca, o Diabo tomaria seu yet-to-be-born filho ou filha quando este chegar aos 16 anos. Então falta pouco para o prazo e o Doutor começa a se arrepender. Ele aumenta a aposta e diz que vai lhe dar cinco almas, caso o Diabo desista da menina (Lily Cole). O Diabo aceita.

O Doutor Parnassus, atualmente, é dono de um circo móvel. A tropa consta dele, sua filha, Anton (Andrew Garfield) e Percy (o mini-me). Na atração deles, eles levam um voluntário para o Imaginário. É literalmente o lugar dos sonhos da pessoa, onde ela pode ser tudo que quiser, onde e como quiser. Pouco tempo depois, numa noite qualquer em Londres, eles encontram um jovem semi-morto (enforcado) numa ponte chamado Tony. Ele simpatiza com a turma (e a Lily Cole com ele) e vira o novo do grupo.

Tony eventualmente entra no Imaginário e adivinha? Lá, ele não é ele mesmo. Ele é Jude Law! Ou Johnny Depp! Ou Colin Farrell! Assim conseguiram terminar o filme, visto que o Heath morreu no meio das filmagens.


Bonito, criativo, diferente. VEJAM! Also, O Diabo = Tom Waits.

Nota 9

Senhores do Crime (2007)

Título Original: Eastern Promises
Direção: David Cronenberg
Roteiro por: Steven Knight
País: UK/Canada/EUA


Cronenberg + Viggo + máfia + poucas, mas bem colocadas, cenas de violência. Essa foi a fórmula de vitória de Cronenberg, para Marcas da Violência, que foi repetida aqui. E, novamente, Cronenberg wins.

A principal diferença entre os dois, é que em Marcas, Viggo já era mafioso e já era um cara fodão (a nível de assassino profissional). Em Senhores do Crime (tradução podre), ele é um novato na máfia. E, pra falar a verdade, nem todo mundo na máfia é inteligente, frio e sábio. Existe muita gente idiota também; como o "capitão" do Viggo. É daqueles caras babacas, mas que tem tudo, só porque papaizinho é chefão. Então Viggo tem que aguentar o cara encher o saco, fazer cagadas, e tudo mais. No meio disso tudo, Naomi Watts é parteira, tatuagens, um diário, sangue e muitas expressões em russo.


Assim como Marcas da Violência, Senhores do Crime é no ponto. Se fosse um pouco mais do que é, seria pior. Fotografia épica, trilha sonora decente, final bom. Viggo merece ganhar melhor ator só pela cena em que luta contra dois caras, pelado, em um banheiro público; com direito a facas e muito sangue.

Nota 9.1

O Sacrifício (2006)

Título Original: The Wicker Man
Direção: Neil LaBute
Roteiro por: Neil LaBute, baseado em roteiro de Anthony Shaffer
País: EUA/Alemanha


Li muitos comentários falando que era um lixo, mas nem achei o pior filme do mundo.

The Corporation (2003)

Título Original: The Corporation
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar
Roteiro por: Joel Bakan e Harold Crooks
País: Canadá


Muito bom! Afude mesmo.

Capote (2005)

Título Original: Capote
Direção: Bennett Miller
Roteiro por: Dan Futterman, baseado em livro de Gerald Clarke
País: EUA



Legal, legal.


OBS.: É o que dá ir ver um filme sem saber nada sobre a história: eu não fazia idéia que o tal Capote era o escritor de Bonequinha de Luxo. Soube durante o filme.

Gêmeos - Mórbida Semelhança (1988)

Título Original: Dead Ringers
Direção: David Cronenberg
Roteiro por: Escrito por David Cronenberg e Norman Snider baseado em livro de Bari Wood e Jack Geasland
País: EUA / Canada


Muito bom!

Filme ótimo sobre gêmeos idênticos. São dois ginecologistas que transam com as pacientes, então um se apaixona por uma, vira drogado, etc, etc etc.

O final é ótimo e o filme tem umas coisas bem bizarras, bem Cronenberg.

Cubo (1997)

Título Original: Cube
Direção: Vincenzo Natali
Roteiro por: André Bijelic, Vincenzo Natali e Graeme Manson
País: Canadá


Vejamos. Tudo o que eu sabia sobre esta trilogia era que.. há um cubo (hmmm) e não há explicação. Não sei se há em algum deles, mas foi o que me falaram. O começo meio me que me lembrou Saw (Jogos Mortais), tipo "Como raios viemos parar aqui?".

O filme é divertido. Meio clichê certas horas, mas divertido. Acho que deveriam ter mais mortes. De outras formas, isso é um dos pontos fortes do filme, a criatividade. Como é uma coisa completamente irreal, dá pra ir longe. Me deu muita vontade de ver o segundo. "Tá, e agora? Quero mais, foi muito fácil." Quero mais, mais personagens diferentes (apesar de ter gostado muito do doente mental), mais desafios.

Sábado, 17h45, serei saciado. Obrigado, HBO.

Terra dos Mortos (2005)

Título Original: Land of the Dead
Direção: George A. Romero
Roteiro por: George A. Romero
País: EUA


Pra quem não conhece, George Romero é conhecido por fazer filmes legais de zumbis. São eles: Night of the Living Dead (1968), Dawn of the Dead (1978) e Day of the Dead (1985). Putz, continuar filmes de zumbis, 20 anos depois? Não vai fazer merda? Not at all.

Confesso que nunca vi nenhum desses antigos. Só refilmagens. Legais, também. Mas e Land of the Dead? Presta? Tem muitos zumbis matando um monte de gente? Violência? Resposta para todas essas perguntas: SSIIIMMM!!! Acho que foi o melhor filme de zumbi que eu já vi, sendo que não vi muitos.

Não tem introdução besta, não matam todos os zumbis no final, não tem beijo do mocinho com a menina principal. Tem sangue, tripas, tiros na cabeça, menina principal bonita, personagens legais, canibalismo. Alguém viu algum fator ruim desses que eu citei? Nem eu! Que filme bom! Viva zumbis e viva filmes de zumbis! Filmes assim não precisam de explicações.


Gosta de filmes de zumbis? Então vai ver esse! Não sairás decepcionado.

Tentação (2004)

Título Original: We Don't Live Here Anymore
Direção: John Curran
Roteiro: Larry Gross, baseado em estórias de Andre Dubus
País: EUA


Confesso que fui ver esse filme só por causa do Peter Krause. Afinal, ele faz um dos principais no meu seriado favorito, Six Feet Under.

O filme fala sobre dois casais que se dão bem e então o homem de um começa a ter um caso com a mulher do amigo e blá blá blá. Em essência, não é um filme muito incomum e diferente. O que vale o filme é tudo que envolve a bendita trama clichê. Tudo que não é o principal. A cobertura. O verde, a solidão dos personagens, os cenários, os detalhes. Que são reforçados com a ótima trilha sonora.

Acho que foi o que eu mais gostei, a trilha sonora. Toda ambiental. É daquelas que tu escuta toda no repeat, repete e tu não percebe que tá tocando de novo. Enfim, para um filme de 3 milhões (o que é muito pouco para uma produção americana normal), uma produção humilde, tá mais que bom. Afinal, quantos milhões de filmes torram quantidades absurdas de dinheiro e são péssimos? E quantos filmes são ótimos mas são subestimados pq tem pouco dinheiro ou pq não tiveram muita propaganda?



Só mais uma coisa. O nome do filme deveria ser igual ao original. Tentação não tem nada a ver com o filme.