Super 8 (2011)

IMDb: Super 8
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: J.J. Abrams
País: EUA


Novo filme do J.J. Abrams. Se você não sabe quem é ele, como diz um amigo meu, "qual é o teu problema?!" Co-criador de Lost e Fringe, diretor de Missão Impossível 3 e Star Trek.

Super 8 é simples. Ambientado em 1979, ele fala sobre um grupo de adolescentes amigos que gostam de fazer filmes caseiros sobre detetives and whatnot. Um dia eles conseguem convencer a menina mais bonita da escola (Elle Fanning :3) a participar. Eles estão filmando perto de uma estação de trem quando de repente... um acidente enorme acontece perto deles. Vagões capotam, coisas explodem, shit happens. Todos protagonistas sobrevivem. Alguns dias depois, eventos estranhos surgem. Então descobrimos que são relacionados a aliens.

Fatores legais do filme: Elle Fanning está ótima, pela escolha de trabalhos que ela tem feito, já dá pra ver que é muito superior à detestável irmã Dakota Fanning. O romance da infância que rola em Super 8 é bonitinho, como deveria ser. O filme é tenso e dá bastante sustos. A comédia (química) entre as crianças funciona. Resumindo... Aprovado!

Nota 7.8

Bridesmaids (2011)

IMDb: Bridesmaids
Direção: Paul Feig
Roteiro: Kristen Wiig e Annie Mumolo
Pais: EUA

Um dos primeiros filmes que vi aqui no Canadá foi um chick flick. Você se pergunta, por quê? Em primeiro lugar, Bridesmaids é do Paul Feig, escritor e diretor de vários episódios de The Office, Freaks & Geeks e Arrested Development. Em segundo lugar, todo o mundo da comédia estava falando bem desse filme. Então decidi ir e não saí decepcionado.

Bridesmaids fala da amizade entre Annie e Lillian, BFFs, blá blá blá. Lillian tem um namorado e Annie é a solteirona. Então Lillian vira noiva e Annie tem que lidar com as bridesmaids (ela sendod uma, claro). Temos os exemplos clássicos de mulheres adultas e casadas: uma só teve um homem na vida e nunca experimentou nada fora do comum. Outra tem filhos, detesta ser mãe e quer mudanças. Outra (Rose Byrne, aquela linda) é rica e quer roubar a noiva das outras amigas. E, entrarei em detalhes sobre a última logo, a gorda (Melissa McCarthy) que não tem a ver com o assunto e rouba o filme.

PROS

- Parte do elenco. Rose Byrne e Jon Hamm pra ser mais específico. Os dois estão ótimos.

- Algumas cenas em particular. A da viagem de avião, a de quando elas sofrem de intoxicação alimentar numa loja de vestidos, a de Annie e não lembro quem mais tentando deixar um policial irritado...

- Melissa McCarthy. O personagem dela é genial. Qualquer um que gostou do filme vai falar que ela é destaque.

CONS

- O de sempre. Clichês hollywoodianos and all that jazz.


É uma boa comédia, deu pra rir bastante. Recomendo mais para as mulheres, né.

Nota 8.2

The Tree of Life (2011)

Direção: Terrence Malick
Roteiro: Terrence Malick
País: EUA

O primeiro filme que vi nos cinemas canadenses já é ótimo. Comecei bem.

A história de The Tree of Life não tem nada de especial. A maioria dela se passa nos anos 50, onde Brad Pitt e sua mulher (uma ruiva linda, mas desconhecida) lidam com seus três filhos jovens. Ao mesmo tempo, temos lances do futuro, onde um dos irmãos já cresceu e agora é Sean Penn. Percebemos que ele divaga pela vida e se pergunta inúmeras vezes sobre a morte de um dos irmãos (notamos isso bem no começo).

Então, o que esse filme tem de especial? Bom, vamos para a lista de pros & cons onde posso me aprofundar.

PROS

- A beleza e grandiosidade das imagens em geral. Uma coisa interessante sobre esse filme é que ele deve ser o filme mais parecido com 2001 Uma Odisséia no Espaço que eu já vi. Estranho, você acha? Faz sentido, The Tree of Life nem sci-fi é. Mas lembram do começo de 2001? Que se passa muito antes da existência do homem? Ou da enorme gama de, simplesmente, imagens "aleatórias" como estrelas, galáxias, desertos and whatnot? The Tree of Life tem muito isso. Em relação com o início de 2001, por exemplo, o novo filme de Terrence Malick nos mostra dinossauros. Mas ele não segue uma linearidade, diferente de Kubrick. Ou seja... lá no meio do filme, surgem imagens (CGI, actually) de alguns dinossauros confraternizando. Por quê? Qual o sentido de botar imagens assim no meio da história do filme? Escolha você a resposta.

- A trilha sonora e a constante "narração". Basicamente, toda trilha é composta por música clássica. E botei narração entre aspas porque não se trata de somente uma voz contando os fatos que acontecem. São os personagens do filme que constantemente se perguntam sobre, you know, coisas do dia-a-dia como vida, morte and all that jazz. E essa combinação das músicas com a narração ficou excelente. The Tree of Life já começa com uma beleza absurda. A primeira música que toca é sensacional. Ela fica épica a partir dos 2:20, pode botar lá direto. E não precisa escutar toda. To com ela no repeat aqui.

- Grace. Grace é o nome da ruiva, mas os personagem mencionam muito a palavra graça em geral. As in como viver com graciosidade. "Grace doesn't try to please itself. It accepts being slighted, forgotten, disliked." Tudo que eles falam sobre graça se aplica à personagem, tão bonita e graciosa (duh) que ela parece intocável, sabe. Definitivamente uma vantagem do filme.

- Poucos diálogos. Como The Tree of Life é tão cheio de imagens (ok, não taaaanto), Malick deixou as conversas pequenas. Ou melhor, eles só nos mostra pedaços de conversas. Diálogos rápidos e curtos. Pequenos momentos na infância dos filhos onde Brad Pitt ensina uma ou duas coisas. Uma lembrança feliz, uma emocionante.

CONS

- A não-convencionalidade do filme. Isso pode incomodar uns. Matter of fact, geral não gosta disso. Todos estão acostumados com narrativas rápidas e ter que pensar imediatamente durante um filme pra ver se entendeu ou não. Vão chamar The Tree of Life de pretensioso, sem sentido, sem propósito. Tenho duas coisas pra dizer pra estes: too deep for you. Hah, nah, brincadeira. Mas sério agora: é indeed uma pena que são poucos os que vão conseguir realmente apreciar esse filme. Ei, muita gente saiu do cinema no meio de 2001 antigamente porque não gostaram ou whatever. Quem sabe...


Nota 9.6

PS: Vou botar os títulos no nome original por preguiça.

Se Beber, Não Case 2 (2011)

Título Original: The Hangover Part II
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Craig Mazin, Scot Armstrong e Todd Phillips
País: EUA

Pior do que o primeiro mesmo. Vou experimentar fazer um tipo diferente de post, dessa vez com uma lista de pros and cons. Um pouco sobre o filme antes. A moral é a mesma: um dos caras vai casar (dessa vez o Andy de The Office) e, depois da despedida de solteiro, ninguém lembra de nada e wtf happened last night. A diferença é que eles não ficaram "muito loucos" de propósito.

PROS:
- Mais destaque pro Señor Chang. Ele tá realmente muito bem. Vocês deveriam ver Community.
- Tocam duas músicas do Kanye West. Mesma coisa no primeiro filme.

CONS:
- Menos destaque pro Galifianakis, a melhor coisa da série. Porra! No primeiro filme, cada fala dele é, praticamente, uma masterpiece. Aqui reduziram o personagem dele pra uma babaca que mal acrescenta nada.
- Las Vegas > Bangkok
- Piadas de trava em Bangkok são previsíveis.


Sinto como se tivesse algo faltando nesse filme. Achei fraco.

Nota 7.3