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Prometheus (2012)

Direção: Ridley Scott
Roteiro: Jon Spaihts e Dan Lindelof
País: EUA

O mestre do sci-fi Ridley Scott, diretor de Blade Runner, revisita seu clássico Alien e volta ao gênero com um dos maiores lançamentos do ano, junto com The Avengers e The Dark Knight Rises. Mas o resultado é decepcionante.

Prometheus começa muito bem. Noomi Rapace e seu namorado são arqueólogos e encontraram o mesmo padrão em diversos rastros de civilizações antigas. Um onde os humanos parecem contemplar um céu com seis planetas sempre na mesma posição. Então descobrem que essa galáxia existe e lá vão eles atrás de respostas. O casal protagonista aposta que a criação da humanidade vem de lá. Eles nomeiam os aliens criadores como "engenheiros" e, caso encontrem algum vivo, querem saber qual é o sentido da vida e essas perguntas existenciais de costume.

Dois anos depois, uma empresa os contrata (e os funda), junto com uma grande equipe, para ir lá visitar e pesquisar esses planetas. Charlize Theron é a contratante e Michael Fassbender é robô que trabalha na espaço-nave com eles (exatamente como o HAL, mas ele parece humano) e Idris Elba é o capitão. Eles chegam, encontram uma construção, acham rastros de alienígenas e aí começa a tensão.

O filme é pretensioso. O primeiro ato é impecável mas depois o roteiro perde controle. Não só as milhares de perguntas que a trama nos dá não são respondidas, como Prometheus se torna um filme de ação chato e, de certa forma, previsível. Todos personagens são rasos e superficiais, com exceção de Noomi e Fassbender (o melhor do filme) que, pelo jeito, precisam ficar vivos a todo custo para que o resto de Prometheus faça sentido.


Visualmente, Prometheus é um espetáculo (dei essa nota só por causa disso). É tudo que você espera de um prólogo de Alien. Quem dera ter visto em IMAX ou até no cinema. Poderia ter sido uma obra prima da ficção científica moderna. Mas o roteiro é preguiçoso e acredito que vão deixar as respostas para uma continuação. Só vendo.

Nota 6.5

The Avengers (2012)

Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon e Zak Penn baseado em quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby
País: EUA

Se você não conhece Joss Whedon, você não manja de nerdice.

Brincadeira. Não tenho muito o que falar sobre o filme. Todo mundo já sabe a história, viu o filme e leu reviews. E, de fato, The Avengers não decepciona nem um pouco. É como falam. Paraíso nerd. Ver os Vingadores destruindo aliens (e Manhattan) foi lindo demais. Como eu já vi a internet pirar com mais de 8000 cenas excelentes, resolvi fazer então um Top 5 Cenas Favoritas. Sem ordem alguma.


1 - "His first name is Agent."

Tony Stark + Pepper Potts. Agent Phil aparece no apartamento, Pepper é simpática e chama Phil pelo primeiro nome. Tony retruca.

2 - "It's some kind of... electricity."

Homem de Ferro pede ajuda pro Capitão América em relação a uns eletrônicos. O Capitão, bem, não manja muito sobre isso. Quando ele chega no seu destino, é isso que ele fala.

3 - "Hulk... SMASH!"

Capitão América dando ordens para todos Vingadores, como um líder natural, como deve ser. Quando chega a vez do verdão, ele só fala isso.

4 - Hulk tentando levantar o Mjolnir e não conseguindo.

Quão foda é Thor?!

5 - Hulk DESTRUINDO Loki.



Menções honrosas:

6 - Hulk dando uma porrada no Thor SEM MOTIVO ALGUM depois de um combate em equipe.

Bromance no seu melhor.

7 - Hulk cai do céu, fica inconsciente e vira Bruce Banner. Um velho olhou tudo.

Velho: Are you an alien? Like from outer space.
Bruce: No.
Velho: Well, then, son... You've got a condition.

8 - Thor + Mjolnir batendo contra o escudo do Capitão América na floresta.

Porque né.



Adendo #1: Eu não vi o filme do Capitão América, mas deu pra entender tudo sem problemas. Obrigado, Joss Whedon.

Adendo #2: Adorei Mark Ruffalo como Hulk e Jeremy Renner como Hawkeye.


Nota 9

Hugo (2011)


Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Josh Logan baseado em livro de Brian Selznick
País: EUA

Primeiro filme em 3D de Martin Scorsese. Pelo trailer, parece um filme infantil qualquer e todos se espantam ao ver o nome de Scorsese. Por que raios ele está fazendo um filme em 3D e por que raios assim? Mas vocês se enganam. Scorsese dá conta do recado mais uma vez.

Hugo é um orfão que mora dentro dos enormes relógios de uma estação de trem em Paris, 1930. A única coisa que ele tem de seu pai (Jude Law, que aparece pouco) é uma espécie de boneco/robô incompleto. Logo no começo do filme, Hugo, junto de Chloe Moretz, soluciona esse mistério mas apenas para encontrarem outro. O robô foi programado para desenhar uma imagem num papel. Ele desenha. Mas o que aquilo significa? Qual a ligação disso com Hugo e seu pai?

O 3D ficou ótimo. Logo nas primeiras cenas, planos abertos da estação, percebemos que Scorsese não está brincando. Tudo é muito bem feito e sabiamente usado (como acontece em The Cave of Forgotten Dreams). Outro ponto bom de Hugo são os dois coadjuvantes Sacha Baron Cohen, como o guarda da estação e essencialmente o vilão, e Ben Kingsley, como tio de Chloe e mecânico da estação.


É difícil falar mais sobre o filme sem dar spoilers importantes então fico por aqui. Só digo isto: se você é interessado ou sabe sobre a história do cinema, veja esse filme! Manly tears são garantidas.

Nota 9.2

Sherlock Holmes: A Game of Shadows (2011)

Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michele Mulroney e Kieran Mulroney, baseado em obra de Arthur Conan Doyle
País: EUA

Melhor do que o primeiro.

No segundo filme da saga de Guy Ritchie, com os excelentes RDJ e Jude Law, enfim encontramos o famoso personagem do Professor Moriarty, considerado pelo próprio Holmes como "o Napoleão do crime" e retratado de forma digníssima por Jared Harris (Fringe, Mad Men). Ele encaixa perfeitamente o perfil de vilão britânico. Em A Game of Shadows, Sherlock se depara com seu maior caso até hoje. Ele percebe ligações entre eventos internacionais diversos e nota que tudo beneficiaria, a longo prazo, o tal professor. Logo então Holmes percebe que Moriarty é, bem, exatamente como ele: inteligente, lógico, planejador, manipulador, carismático e todas aquelas características que bem sabemos que Hous-, digo, Holmes tem. 

A ação funciona muito bem, assim como a comédia. Infelizmente aquela linda da Rachel McAdams aparece pouco. O filme também é mais fácil de entender do que o primeiro, não tem tantos plot twists e o extenso uso de primeirrísimos planos enfoca todos os detalhes que a audiência precisa perceber. E o final é ótimo.

Nota 8.9

Julho, Agosto, Setembro, Outubro POST 2

Moving on...

30 Minutes Or Less

Eh... Eu estava esperando uma boa comédia, por causa desses três da esquerda aí do cartaz. Mas as piadas são fracas. Aziz Ansari e Danny McBride decepcionam, Jesse Eisenberg tá legal porque, pelo menos no começo do filme, ele faz papel de um badass.

Enfim, só recomendo se for muito fã de algum dos três. Caso contrário, não vale a pena. Also, vale lembrar que a ideia do filme é baseada numa história real (dupla de criminosos plantam uma bomba num entregar de pizza e mandam ele assaltar um banco em menos de 30 minutos). Não vou falar o que acontece em cada história, mas só digo que no filme acontece diferente.

Nota 5.8

Our Idiot Brother

Logicamente, vi o filme pelo elenco. Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer e Rashida Jones. Gosto de todos. E o trailer parecia engraçado o suficiente. Decepcionei-me um pouco (não tanto quanto no filme de cima). 

Rudd é o irmão maconheiro da família que vai preso e, de repente, precisa da ajuda das irmãs. Que, claro, têm as suas vidas e não querem ajudar um "peso morto." Lições de moral, reavaliação de valores, etc. Surpreendi-me com a Banks, ela está mais amor do que o normal.

As piadas são OK e o Rudd ficou divertido. Por sinal, a Zooey faz um casal com a Rashida, então... Se isso lhe interessa, fica a dica.

Nota 6

Cowboys & Aliens

Filme OK. Você já viu o trailer então já sabe sobre o que é.

Daniel Craig faz o típico badass e Harrison Ford faz o típico manly man. Olivia Wilde, AQUELA LINDA, um dos principais motivos que me fez ver o Cowboys & Aliens, está decente. 

O suspense assusta, a ação funciona mas a proposta é bem mais fodona do que o resultado final. De qualquer forma, é massa e diverte.

Nota 7

Troll Hunter (2010)

Título Original: Trolljegeren
Direção: André øvredal
Roteiro: André øvredal
País: Noruega

Filme tipo Bruxa de Blair e Cloverfield (por sinal, não vi nenhum dos dois) mas sobre caçar trolls! :3

Notícia na Noruega atualmente são os massacres de ursos. Ninguém sabe a causa exata, mas é tudo suspeito. Pegadas gigantes, silêncio do governo. Então um grupo de estudantes de jornalismo resolve investigar por conta própria. Eles encontram um tiozão que está sempre envolvido nas investigações e que constantemente recusa dar entrevistas. Os "repórteres" seguem o cara o tempo todo e, bem, acabam esgotando a paciência do senhor que resolve explicar tudo.


Não é tão bom quanto eu esperava. A melhor cena sem dúvida é lá perto do final, com o último troll. O filme é tenso, realmente parece um documentário e os efeitos especiais são decentes. Mas senti como se estivesse algo faltando.

Nota 7.4

Tron: O Legado (2010)

Título Original: Tron: Legacy
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Edward Kitsis e Adam Horowitz
País: EUA

Em resumo, um Tron antigo pior mas bonito.

A primeira coisa que você provavelmente vai perceber ao ver esse filme (isso se já viu o anterior) é: espera, Tron Legacy não era um remake? Pois então, não é! Eu não fazia ideia. É uma continuação! Nesse filme temos a história do filho de Jeff Bridges. Ele entra pra Grid e aí começa a função.

Tron: O Legado parece que depende demais do visual. Logo que o protagonista entra na Grid é tudo, WOW, AWESOME. E o filme também tem várias referências ao filme antigo. Also, Daft Punk e Michael Sheen. E, óbvio, Olivia Wilde num personagem bonitinho.


Existem rumores dizendo que vai sair, sim, ainda outra continuação. Completamente desnecessário? Sim. Mas foda-se, se tiver Olivia Wilde de novo, eu vejo no cinema com o maior prazer.

Nota 7.4

Tron (1982)

Título Original: Tron
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger e Bonnie MacBird
País: EUA

Mais oitentera! Amo os anos 80.

Tron é curioso pois é uma ideia pouco trabalhada até então: como de fato funciona uma máquina? E se por dentro dela, existissem homenzinhos trabalhando, para sempre ligados a essas funções?

O filme começa numa época onde existe um programa de computador que controla tudo chamado Master Control. Um hackerzinho famoso (Jeff Bridges) trabalhava na empresa do MC mas foi despedido pelos seus métodos. Então agora ele tem um amigo lá ainda que criou um programinha chamado Tron. E Tron deve ajudar a "liberdade da informação" e tirar tudo dos olhos do Big Brother, digamos. É engraçado que fica essa dúvida no ar "ok, como deve ser dentro de um computador?" e por isso os caras tinham uma liberdade absurda pra criar o que quisessem. O resultado foi ótimo, ficou tudo bem legal.

Plus, a história é legal e funciona muito bem.

Nota 9.2

Os Vigaristas (2008)

Título Original: The Brothers Bloom
Direção: Rian Johnson
Roteiro: Rian Johnson
País: EUA

Divertido.

Mark Ruffalo e Adrien Brody são irmãos e cresceram juntos, sem família próxima. Eles viviam de casa em casa, adotados. Mas desde lá, já roubavam e faziam de tudo pra enganar as pessoas e tirar lucro das situações. Ruffalo era o especialista em criar cenários enquanto Brody só seguia as instruções. Mas logo a consciência de Brody começa a pesar, ainda crianças, sobre "como é feio" enganar as pessoas. A forma como isso acontece é bem interessante.

Os dois estão numa nova cidade e Ruffalo já bola o seu plano. O primeiro passo consiste em Brody começar uma amizade com as crianças da praça. Bom, ele consegue e vive esse papel por uns dias, sendo quem, talvez, ele realmente quisesse ser. Então Brody lhes conta uma estória que um velho lhe contou sobre uma caverna e o tesouro nela escondido. Sobre como a caverna certa emitia uma luz peculiar. Mas para saber o exato local da caverna, o velho pediu 30 dólares. Então as crianças fazem uma vaquinha e dão o dinheiro para Brody dar para o velho. Brody então leva todas as crianças para uma tal floresta onde deveria estar a caverna. Ruffalo, dentro da caverna, emite a luz e todos os pequenos ficam emocionados e cheios de esperança. Nesse momento, correndo em direção a caverna, até Brody cai na fantasia e se empolga como os outros. Mas logo se lembra que é uma farsa e não existe tesouro.

Os Vigaristas fala bastante sobre isso. Enganar e manipular. Os irmãos crescem mas Brody chega no seu limite. Ele concorda em dar seu último truque, numa milionária muito louca chamada Penelope (Rachel Weisz). E, bom, é claro que um se apaixona pelo outro e dá muita merda e ninguém sabe em quem confiar.

Vi um comentário sobre o filme agora há pouco e infelizmente é daqueles que você não consegue "desver." Os Vigaristas tenta muito ser Wes Anderson. Mas né. Enfim, recomendo para fãs.

Nota 7.4

O Livro de Eli (2010)

Título Original: The Book of Eli
Direção: Albert e Allen Hughes
Roteiro: Gary Whitta
País: EUA

Não gosto de falar muito sobre filme que não gostei, então serei breve.

Denzel Washigton. Gary Oldman. Mila Kunis. Pós-apocalipse. E A BÍBLIA.

Resumi o filme. Não vejam, se quiserem distopia boa e recente, assistam A Estrada.


Nota 5

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010)

Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves baseado em livro de J.K. Rowling.
País: UK / USA

Tudo acaba aqui, como diz o cartaz.

Vi a maioria dos filmes de HP somente uma vez (principalmente, por algum motivo, os últimos) e, por isso, eu não lembrava de quase nada, quando HP7 começou. Então vou recapitular o principal: em HP6, descobrimos que Voldemort repartiu sua alma em sete e escondeu os pedaços em diversos objetos. E para matá-lo, só destruindo esses troços (Horcrux) antes. Então os bonzinhos estão tipo procurando as esferas do dragão, pois ninguém sabe onde as Horcruxes estão. Also, como Dumbledore morreu no filme anterior, os malvados tomaram conta do pedaço. Ou seja, "todo mundo" está atrás de HP.

Assim sendo, HP e seus amigos passam o filme inteiro fugindo e se escondendo. O que me deixou pensando, no começo do filme. Senti falta de quando os filmes eram todos em Hogwarts e as descobertas legais eram coisas como ter aula de tal coisa ou que existem feitiços para fazer aquilo. Deu saudade de quando os nossos três protagonistas eram assim. E depois então eu pensei: NOT. OK, brincadeira. Acontece que, assim como na vida, seja pro bem ou pro mal, tudo muda. E às vezes shit gets real. E é o que acontece nesse HP7.

O filme conseguiu me passar muito bem a sensação pessimista de... solidão e desesperança que os personagens passam. Tanto que minha cena favorita foi quando Harry e Hermione dançam sozinhos dentro de uma barraca, ouvindo alguma música do rádio. Nessa parte, o Ron não está com eles, pois eles tinham brigado e a Hermione principalmente estava bastante chateada. Então, no meio de um monte de merda e de uma música bonita no rádio, ele pede a mão dela para uma dança. Ela aceita mas demora um pouco pra se separar dos problemas. Até que, enfim, aproveita. Mesmo que tudo esteja ruim lá fora, e pode ser inclusive que a gente morra amanhã, mas agora, nesse instante, temos esse momento e podemos dançar. Então why not? Enjoy.


Claro, HP7 tem muito mais do que isso, tem até várias cenas hilárias, o que eu não estava esperando, por se tratar de uma parte tão séria da estória. Enfim, só me resta uma coisa a dizer. QUE VENHA A ÚLTIMA PARTE!

Nota 8.8

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (2009)

Título Original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam e Charles McKeown
País: UK / Canadá / França

O famoso último filme de Heath Ledger, dirigido por Terry Gilliam. Mas muito mais do que isso.

Doutor Parnassus fez um dia um trato com o Diabo. Ele queria imortalidade e, em troca, o Diabo tomaria seu yet-to-be-born filho ou filha quando este chegar aos 16 anos. Então falta pouco para o prazo e o Doutor começa a se arrepender. Ele aumenta a aposta e diz que vai lhe dar cinco almas, caso o Diabo desista da menina (Lily Cole). O Diabo aceita.

O Doutor Parnassus, atualmente, é dono de um circo móvel. A tropa consta dele, sua filha, Anton (Andrew Garfield) e Percy (o mini-me). Na atração deles, eles levam um voluntário para o Imaginário. É literalmente o lugar dos sonhos da pessoa, onde ela pode ser tudo que quiser, onde e como quiser. Pouco tempo depois, numa noite qualquer em Londres, eles encontram um jovem semi-morto (enforcado) numa ponte chamado Tony. Ele simpatiza com a turma (e a Lily Cole com ele) e vira o novo do grupo.

Tony eventualmente entra no Imaginário e adivinha? Lá, ele não é ele mesmo. Ele é Jude Law! Ou Johnny Depp! Ou Colin Farrell! Assim conseguiram terminar o filme, visto que o Heath morreu no meio das filmagens.


Bonito, criativo, diferente. VEJAM! Also, O Diabo = Tom Waits.

Nota 9

Os Mercenários (2010)

Título Original: The Expendables
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone e Dave Callaham
País: EUA

Fuck yeah, filme de ação bem feito.

Grupo de fodões é contratado por um cara para tirar um ditador do poder, em alguma ilha misteriosa da América do Sul. Não se precisa saber mais do que isso. O que você precisa saber é que Os Mercenários cumprem o que prometem. Logo na primeira cena de violência já se nota isso: ação pra macho.

Also, você vai cagar nas calças na cena da igreja.

Nota 8

A Estrada (2009)

Título Original: The Road
Direção: John Hillcoat
Roteiro: Joe Penhall baseado em livro de Cormac McCarthy
País: EUA

Ótimo.

Viggo Mortensen e seu filho vivem num mundo pós-apocalíptico. De alguma forma, "o planeta morreu" e agora é tudo cinza, nada é natural e é cada um por si. E A Estrada nos mostra como eles sobrevivem no meio desses problemas como falta de comida e gangues canibais.

O fato mais interessante, sem dúvida, desse filme é o quanto a moralidade dos personagens é... relativa. Se no meio desse mundo sem nada, você encontra um cara suspeito? E se você tiver uma arma melhor que a dele? E se ele tiver um casaco mais quente? Viggo diz o filme inteiro que eles são os good guys mas com o passar do tempo o filho começa a se questionar sobre isso.

A Estrada é muito bom. Triste e cru. E possui um final inesperado e épico. Vejam.

Nota 8.9

Alice no País das Maravilhas (2010)

Título Original: Alice in Wonderland
Direção: Tim Burton
Roteiro: Linda Woolverton baseada em livros de Lewis Carroll
País: EUA

Um dos filmes mais esperados do ano. Mas que decepcionou todo mundo.

OK, se você procura uma versão "live action" daquele desenho da Alice da Disney que todo mundo conhece, pode tirar o cavalinho da chuva. Eu, particularmente, nunca li Alice nem a sua continuação. Mas pelo que eu ouvi falar, esse filme é baseado no segundo livro. Se ficou fiel eu não sei, mas eu não achei a história ruim. I mean, se é feita pelo mesmo cara, how bad can it be? Fiquei muito curioso pra ler o segundo livro. Lerei eventualmente.

Ah, e o filme é "visualmente bonito." O que isso quer dizer, afinal? Quanto mais artificial, melhor? Por vezes fiquei irritado e tudo que eu queria era uma cena dentro de uma casa, com o menor número de efeitos especiais possíveis. Enfim, funciona. Até ali. Um ponto bom do filme é a Alice mesmo. Ela ficou ótima.

Alice no País das Maravilhas é decente. That's it.


Nota 6.3

Esquadrão Classe A (2010)

Título Original: The A Team
Direção: Joe Carnahan
Roteiro: Joe Carnahan, Brian Bloom e Skip Woods baseado em seriado de Fran Lupo e Stephen J. Canell
País: EUA


Esquadrão Classe A, The Losers, Os Mercenários.. Uma das modas atuais é fazer filme de ação com muitos protagonistas fodões. Seja a história baseada em HQ, seriado, ou algo original mesmo. Já vi dois dos três filmes citados e admito que eles me divertem.

Nesse caso, nos é mostrada o convívio de um grupo de quatro pessoas do exército: pelos apelidos, Hannibal (Liam Neeson), Face (Bradley Cooper), B. A. Baracus (versão atual de Mr. T) e Murdock (protagonista de Distrito 9, um porra louca do hospício mas que manja muito). Eles começam tudo de boa mas merda acontece e eles acabam culpados por algo que não fizeram. Então o resto da históra nos conta como é a sua vingança. Basicamente.

Os atores ficaram ótimos. Bradley perfeito para o papel, sendo o charlatão com lábia infinita. Neeson também, experiente, badass e sensato. Mr. T junior, bem... Ele é o fucking Mr. T. E o Murdock é uma excelente surpresa, o personagem mais engraçado. A mocinha (interesse romântico de Bradley - e quem mais?), Jessica Biel, é decente. O papel dela é mazomenos.

Esquadrão Classe A é aquele tipo de ação que se desliga o cérebro antes de ver (alguma ação não é assim?) mas a comédia é perfeitamente medida, o que deixa tudo muito divertido e você simplesmente curte e enjoy the ride.

Nota 7.6

Príncipe da Persia: As Areias do Tempo (2010)

Título Original: Prince of Persia: The Sands of Time
Direção: Mike Newell
Roteiro: Boaz Yakin, Doug Miro e Carlo Bernand baseados em jogos de video game
País: EUA


Nunca joguei Prince of Persia, então não sei se é uma boa adaptação. Eu vi um filme decente.

Jake é um moleque pobre que é adotado pela realeza pela sua honestidade. Ele sempre foi sincero e simpático, mas alguns de seus irmãos não gostavam disso. Então ele é culpado pela morte do Rei (pai deles) e vira fugitivo. E descobre uma adaga que permite voltar no tempo..

Meh. Jake tá bem, a princessa é OK, Alfred Molina e Ben Kingsley estão legais.

Nota 6.6

Na Natureza Selvagem (2007)

Título Original: Into the Wild
Direção: Sean Penn
Roteiro: Sean Penn baseado em livro de Jon Krakauer
País: EUA



O que é liberdade pra você? Ter um dia livre pra fazer o que quiser? Férias? O horário de almoço no trabalho? Matar aula? Saber que você pode ir pra rodoviária e viajar pra qualquer lugar do país e, se quiser, não avisar ninguém? Agir como se não estivessem olhando? Fazer um inesperado mochilão sozinho, com o total desligamento da sociedade e sua fixação por futilidades como materialismo e consumismo? Pois pra Chris McCandless, ultimate freedom era exatamente essa última opção. "A vida é mais do que relações pessoais." E foi isso que ele fez.

Chris McCandless (Emile Hirsch) é um inteligente e curioso estudante de West Virginia. Ele não é como a maioria dos seus colegas; não se importa muito com, digamos, ter um carro novo ou ser descolado. Ele prefere a companhia dos seus livros, personagens e citações pertinentes que menciona em diversos momentos. Ele, porém, é muito próximo de sua irmã (Jena Malone) e junto dela teve uma infância e pré-adolescência.. perturbada. O pai (William Hurt) trabalhava pra NASA e, pelas suas inovações, ganhava muito dinheiro, algo que deixava a família sempre querendo mais. Um aposento a mais na casa, um aparelho mais moderno e tecnológico. Então, num dia qualquer, Chris finalmente se forma no colégio. Ele tem mais 24 mil dólares guardados pra faculdade. Mas ele resolve doar tudo e fazer um mochilão, a pé, até o Alaska, sozinho e sem avisar ninguém.

Na Natureza Selvagem mostra sua jornada (real) de mais de um ano até seu destino. Grande parte da graça dela, claro, está nas pessoas que conhecem nessa aventura. Muitos atores legais fazem esses coadjuvantes, como Vince Vaughn, Zach Galifianakis, Catherine Keener e (lol) Kristen Stewart. A outra parte da graça está em tudo que ele vivencia sozinho. Paisagens lindíssimas, lugares onde não se vê nenhuma outra pessoas em muitos e muitos quilômetros. Sem muita tecnologia e conveniências sociais (por opção, claro), ele vive, no meio da natureza. Mata e come animais da floresta, sente o mesmo calor do fogo mas com uma satisfação completamente inédita quando faz, com sucesso, uma fogueira. Tudo tem um sabor diferente (e não falo só sobre comida) quando feito pelas próprias mãos, sem auxílio ou supervisão de alguém. Tudo é uma pequena conquista.


Fazia um bom tempo que eu não via um filme com tantas cenas tão emocionantes. Sean Penn como diretor fez um trabalho sensacional. Sei que o crédito deve ir praticamente quase todo para o livro, mas o filme também tem o seu. Ainda mais em uma obra assim. Quão bem palavras podem descrever um lugar assim? A trilha sonora também é excelente, toda composta por Eddie Vedder. Enfim, é tudo sensacional. Quero muito ler o livro. E vejam o filme. It will make you wonder.


Não é muito relevante, mas é algo que quero comentar e me lembrei durante a minha segunda vez vendo Na Natureza Selvagem. Por certo lado, eu concordo com o protagonista. Tenho certeza que não é só comigo que é frequente a vontade de abandonar tudo e quebrar essas correntes que nos prendem a esse nosso entediante e worthless estilo de vida atual. Vontade de, não sei, simplesmente desistir de qualquer tipo de contato com as outras pessoas. Mas, por outro lado, é disso que tudo se trata. Pessoas. Se não fossem elas, não existiria aquela arma pra você usa pra caçar, ou aquela música fantástica que você tanto gosta. As cenas mais emocionantes do filme, justamente, envolvem quem Chris conhece no caminho. E é daí que me veio uma citação de um outro filme (Antes do Amanhecer, do Richard Linklater) em mente. "Eu acredito que, se existe algum tipo de Deus, ele não estaria em mim, ou em você, mas sim no espaço entre nós. Se existe algum tipo de magia nesse mundo, ela está na tentativa de entender alguém enquanto compartilham algo. Eu sei que é praticamente impossível de acontecer, mas quem se importa? A resposta deve estar nas tentativas." E é exatamente por isso que você acorda todos os dias, vai pra rua, estudar ou trabalhar, e acaba conversando com outras pessoas. Essa tentativa. Talvez algo aconteça. Quem sabe?


Vou acabar o post com uma mudança de assunto. Uma das várias citações famosas que Chris usa. Quando perguntado pelos estranhos recentemente conhecidos sobre família e dinheiro, Chris citava Thoreau. "Antes de amor, dinheiro, fé, fama, justiça... dêem-me a verdade."

Nota 9.7

Homem de Ferro 2 (2010)

Título Original: Iron Man 2
Direção: Jon Favreau
Roteiro: Justin Theroux baseado em HQ da Marvel
País: EUA

Antes de mais nada: melhor que o primeiro.

Homem de Ferro 2 pega uma parte da história bem interessante e, bem, realista, caso ele realmente existisse. A armadura de Tony Stark não seria unicamente dele e, sendo americano, os EUA iria encher o saco atrás de uma. Não só isso, como restos do passado do seu pai também batem na porta. E mais! Rivalidade! Uma inimiga da Stark Tech! Então, é, RDJ continua cheio de problemas, mas segue sendo mais awesome do que nunca.

Serei direto: Homem de Ferro 2 pode parecer mais bobo do que o primeiro. Tem bastante comédia (highlight, tbh), some romance (Pepper ♥) e um tanto decente de ação (a parte em Mônaco ficou foda). O vilão (Sam Rockwell FTW) é legal, mas Jeff Bridges era bem mais.. vilão. Eu gostei mais desse pois RDJ tá épico demais. Desde a cena no tribunal já se nota bem isso. O principal defeito do filme é a luta final. Ela dura tipo meio segundo.

Filme de super-herói como deve ser feito. Que venha Thor, Vingadores, etc.

Nota 9.3

Sherlock Holmes (2009)

Título Original: Sherlock Holmes
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michael Robert Johnson, Anthony Peckham e Simon Kinberg baseado em história de Arthur Conan Doyle
País: EUA


Sinto-me fracasso por já ter visto esse filme, o último lançamento do Guy Ritchie, sem ter assistido RocknRolla.

Nunca li nada dele mas vi muita gente reclamando dos trailers, pois eles tinham muita ação e o Holmes era um cara mais quieto e inteligente. OK. Logo nos primeiros diálogos entre Holmes e Watson (RDJ e Jude Law), notei uma semelhança enorme com o seriado House. É tudo muito parecido e eu só conseguia pensar nisso. Então um amigo meu explodiu a minha mente.

[!Arara] Holmes => Home => House
[!Arara] Wilson => Watson
[!peers] whatta..
[!Arara] os escritores são fãs de SHolmes
[!Arara] os nomes são referêncais propositais

Agora tudo faz sentido!


Enfim.. É divertido, é Guy Ritchie e recomendo se você é fã de House.

Nota 7.5