500 Dias Com Ela (2009)

Título Original: (500) Days of Summer
Direção: Marc Webb
Roteiro: Scott Neustadter e Michael H. Weber
País: EUA


Mais uma comédia romântica indie genial.


Tom é um cara normal. Trabalhador. Entediado. Sonhador. Então um dia ele conhece Summer, a nova assistente do chefe dele ou algo do tipo. Ele se apaixona imediatamente e quer namorar a moça. Eles viram amigos, ela gosta dele, mas.. ela não é assim. Summer é uma alma livre, digamos. Não gosta de se prender. Não quer nada sério. E durante 500 dias, Tom lida com ela. Descobrindo. "Namorando." Tentando esquecê-la. Indo atrás dela. Ela, ela e ela.

Um dos motivos, eu acho, que me fez gostar tanto desse filme é que ele me lembrou de duas coisas que eu gosto muito. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e How I Met Your Mother. O primeiro pela pureza do filme e porque ele não é linear. Mostra uma cena do dia 10 e logo depois do dia 251. Isso sempre é algo muito legal. E 500 Dias Com Ela me lembra de HIMYM por causa da relação (no começo) Ted x Robin. Se você conhece o seriado, deve ter lembrado deles lendo o primeiro parágrafo.


Mas não é só isso, esse filme tem mais algumas cenas em particular que são diferentes e muito interessantes. Que cairam muito bem no filme. Eu não vou falar quais pra não estragar. Junte isso com uma trilha sonora massa, atores legais, Zooey.. Ah, sim. A Zooey Deschanel é perfeita.

Nota 9.6

Coraline e o Mundo Secreto (2009)

Título Original: Coraline
Direção: Henry Selick
Roteiro: Henry Selick baseado em livro de Neil Gaiman
País: EUA


Took me long enough..

Coraline é uma garotinha que se mudou e está entediada. Ela então conhece os vizinhos, todos mais velhos e estranhos. Mas aí um dia, de saco cheio de tudo, encontra uma portinha na casa nova.. que está fechada. Só que ela confere depois outro dia e, tcharam, tem um caminho colorido que lida para um outro lugar. Tim Burton? Não, Neil Gaiman. Enfim, o filme é mágico. O tal mundo secreto é maravilhoso, mas, bem, não é real. Isso me lembra de Vanilla Sky..


Quer animação boa, veja Coraline. Arrependo-me profundamente de não ter ido para Porto Alegre ver o filme em 3D, já que ele foi feito para ver nesses cinemas.


Nota 9.2

Sicko - $o$ Saúde (2007)

Título Original: Sicko
Direção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
País: EUA


Os EUA tem um péssimo sistema de saúde.


Nota 7.4

Brüno (2009)

Título Original: Brüno
Direção: Larry Charles
Roteiro: Sacha Baron Cohen e Anthony Hines
País: EUA


Fazia tempo que eu não ficava tão ansioso por uma estreia. E fazia tempo que eu não chorava de rir no cinema. Sacha Baron Cohen é um gênio e quem não acha isso não tem senso de humor.

Bom, todo mundo já sabe a história desse filme, né? Outro personagem de Sacha Baron Cohen e Brüno é um apresentador de um programa da moda, austríaco e gay de 19 anos. Um dia, porém, ele passa um vexame enorme na Europa e decide se mudar para Los Angeles, junto com Lutz, seu assistente e a única pessoa que ainda acredita no seu potencial. Acontece que o nosso protagonista é a pessoa mais egocêntrica, fútil e vulgar que existe. E, claro, ele não está nem aí. E, agora nos EUA, ele procura um "trabalho" novo: ser famoso.

Brüno é sensacional. Não bastasse as cenas de comédias normais, o filme também critica muito a sociedade americana, em vários aspectos. O que prova, como disse no primeiro parágrafo, que Sacha é mestre e sabe muito o que está fazendo.


Se você se sentiu ofendido ou constrangido vendo Borat, você ainda não viu nada. A imoralidade mora aqui.

Nota 9.5

Arraste-me Para o Inferno (2009)

Título Original: Drag me to hell
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Sam Raimi
País: EUA



Uma imagem > mil palavras, certo? Acima foi a minha reação, na maioria das cenas do novo Sam Raimi.


Não, o filme não é horroroso. É que finalmente percebi que não tenho mais a menor paciência pra filme trash. Eu não consigo separar o que é feito pra ser sério e o que é piada. Se você gosta desse gênero, vai fundo, provavelmente vá gostar. Tem uma coisa no final que eu achei legal, mas... não.


Nota 3.5

Goodbye Solo (2008)

Título Original: Goodbye Solo
Direção: Ramin Bahrani
Roteiro: Ramin Bahrani e Bahareh Azimi
País: EUA


O que um taxista do Senegal e um velho depressivo tem em comum? Uma corrida de táxi.

Nela, o senhor menciona um trato: ir buscá-lo tal dia em tal lugar e levá-lo para um precipício que é ponto turístico da cidade. Ele pagaria bastante por isso. O taxista fica preocupado, mas brincando pergunta se o passageiro pretende se matar quando chegar lá. O velho fica quieto. E a partir daí, Solo (taxista) começa a tentar ser amigo de William (passageiro), sendo o motorista dele pra tudo.

O engraçado desse filme é que é impossível não simpatizar com Solo. Com o passar do tempo, ele acaba tendo uns problemas com a família, o que o faz passar mais tempo ainda com William. E ele que, a princípio, não queria um cara chato se preocupando na sua vida, acaba criando uma relação com ele bem interessante. Até que chega o dia do trato e.. Enfim.


Muito bom. No final, tem uma cena que vale o filme inteiro.


Nota 8.6