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To Rome With Love (2012)

Diretor: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
País: EUA / Espanha / Itália

Acho que estou ficando sem saco para filmes novos do Woody Allen.

Quatro histórias separadas em Roma. Duas envolvem italianos, as outras são com turistas. Elas não se conectam mas isso não é bom nem ruim. O problema é que nenhuma delas é engraçada ou é relevante. A história de Roberto Benigni fala sobre como a fama é efêmera e sem sentido. A do próprio Woody (e Allison Pill, aquela linda) é terrível, fala sobre como as pessoas cantam bem enquanto tomam banho (ou morte, mas né). A da Penélope Cruz fala sobre um casal do interior italiano que se perde em Roma e acaba lidando com adultério e inocência. E a história mais interessante é a de Alec Baldwin, Jesse Eisenberg e Ellen Page que fala sobre a paixão entre jovens e carreira profissional.

O papel da Ellen Page e do Baldwin são as únicas vantagens de To Rome With Love. Ela faz uma pseudo-intelectual tentando seduzir Eisenberg mas Baldwin está lá sempre para "não deixá-lo cair em tentação" afinal Jesse tem uma namorada.


Filme longo demais e raros foram os momentos em que eu ri.

Nota 4.5

Julho, Agosto, Setembro, Outubro POST 1

Então, como tenho enrolado muito pra postar aqui, e não tenho o que falar sobre os filmes que vi faz tempo, vou fazer uma série de posts grandes comentando tudo que vi nos últimos meses (que ainda não foi postado aqui). Depois disso, com sorte, volto aos posts normais.


Midnight in Paris

 Divertido! A ideia do filme é clássica. Todo mundo que eu conheço já pensou alguma vez na vida "queria ter nascido há algumas décadas atrás." A gente olha pra juventude de hoje e pensa "antigamente, sim, os jovens sabiam viver!". Eu gosto da atualidade, mas adoraria ter vivido nos anos 60, 70 ou 80. Talvez até antes.

Enfim, em Midnight in Paris, Owen Wilson faz o papel de um escritor, que está na França com Rachel McAdams, sua parceira. Owen é apaixonado pela capital francesa mas mais pela sua história do que qualquer coisa. "Imagina os anos 20 aqui em Paris!", ele pensa o tempo inteiro. Então, numa noite aleatória, ele resolve festejar com uns estranhos e, boom, viagem no tempo. Ele de repente se encontra nos anos 20. E lá encontra todo tipo de pessoa famosa que admira (Hemingway, Dali, Picasso, Buñuel, T.S. Eliot, Gauguin...). É, só citando essa lista já deu vontade de ir pros anos 20. Ele conhece também Marion Cotillard (AQUELA LINDA) e ela traz uma questão pertinente ao filme. Talvez quem viveu os anos 20, por exemplo, tenha detestado a década. Talvez eles queriam ter nascido alguns anos atrás, porque afinal, the grass is always greener on the other side.

Nota 7.7


 Crazy, Stupid, Love

 Amor! Esse filme eu queria ver faz meses antes de ser lançado, principalmente pelo elenco. Steve Carrell, Julianne Moore, Emma Stone e Ryan Gosling. Semanas antes da estreia, aqui em Toronto, este cartaz maravilhoso estava em todos os lugares. Como não amar?!

Steve Carrell e Julianne Moore estão com problemas no casamento. Ryan Gosling é o bonitão que só pensa em sexo. Até que ele se apaixona por Emma Stone (dá pra culpá-lo?). E o filme também lida com amor adolescente, apaixonar-se por alguém mais velho e tudo mais. Duas cenas em particular são lindas (a noite de Emma e Ryan e a ligação da Julianne pro Steve).

Nota 8.4

One Day

 Meh...

O cartaz é bonito e a ideia é legal, mas é só isso.

Anne Hathaway (essa linda) e Jim Sturgess se conheceram no último dia de faculdade e a partir de então começaram uma relação interessante.

Todo ano, no mesmo dia, eles conversam. O problema é que, ano após ano, fica tudo muito chato. Fica naquele "vão ou não vão?" e mesmo quando a resposta está clara, não tem quase nada acontecendo no fundo do filme. Jim ficou bem mas o sotaque da Anne tá forçado. Em geral, fraquinho.

Nota 5.5

Tudo Pode Dar Certo (2009)

Título Original: Whatever Works
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
País: EUA


OK. Algo me diz que você conhece (e gosta) mais do trabalho do Woody Allen do que o do Larry David (o cara do cartaz). Eu sinceramente não sei qual prefiro. Larry David, caso você não saiba, é um dos criadores de Seinfeld. Eu nunca vi um episódio de Seinfeld inteiro. Larry também tem um seriado de comédia na HBO chamado Curb Your Enthusiasm, onde ele faz, bem, ele mesmo. E desse seriado, sim, eu sou fã.

Esse filme, assim sendo, era bastante esperado por qualquer amante da comédia. Dois judeus velhos e americanos trabalhando juntos. Larry David, no filme, faz Boris, o Woody Allen de sempre. Boris é um "gênio", gosta de música clássica e física, solteiro e niilista. Então um dia ele conhece Evan Rachel Wood, uma mendiga que muda sua vida. Ele a hospeda e então ambos os personagens crescem com a convivência. Evan faz o papel de uma caipira sulista. Ou seja, ela é, em essência, "normal"; acredita em Deus, em amor, as pessoas são boas e por aí vai. É engraçado ver como, inicialmente, Boris afeta a menina. Ela, suddenly, começa a não gostar mais de jovens que, sei lá, só pensam em sexo ou em ter uma família. Enfim.. personangens novos são surgem, assim como relacionamentos.

Woody Allen é um "agrada-multidões." Em diversas cenas, Boris conversa com o público, sim, nós (o que faz muito mais sentido se você vê esse filme no cinema e não no computador). Haters gonna hate, mas eu achei bem legal o jeito que foi feito aqui. Eu poderia colar uma citação enorme do filme aqui (a melhor parte do filme, bem no começo) mas não vou. Vou botar uma quote da moral de Whatever Works. Qual é a dessa expressão? "That's why I can't say enough times, whatever love you can get and give, whatever happiness you can filch or provide, every temporary measure of grace, whatever works."


Melhor Woody Allen desde Match Point.

Nota 9

Vicky Cristina Barcelona (2008)

Título Original: Vicky Cristina Barcelona
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen
País: EUA/Espanha


Também não vou falar muito pois vi no cinema e faz tempo, então não tenho condições de escrever decentemente. Bom, esperava mais por ser Woody Allen, claro, é sempre assim (podia ter sido um Match Point 2, na verdade) mas os personagens e atuações são bem legais. Bardem é foda, Penélope nem se fala, mas eu gostei mesmo foi da Rebecca Hall.

Sobre as indicações: não merece melhor comédia. Atriz, ator e coadjuvante talvez.


Nota 7.0

Celebridades (1998)

Título Original: Celebrity
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen
País: EUA


Ótimo! Gostei bastante mesmo. Um filme que retrata a vida como ela é: cheia de gente gritando, fazendo barulho, transando, brigando, amando, sofrendo, rindo, incomodando, não se importando, e tudo mais.

Sem contar.. que elenco hein. Leonardo DiCaprio, Winona Ryder, Famke Janssen, Charlize Theron... só gente legal e bonita.

Ponto Final - Match Point (2005)

Título Original: Match Point
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen
País: EUA/Inglaterra/Luxemburgo


Muito bom! O final não poderia ser melhor.

E todos os cartazes desse filme são ótimos.

Um Misterioso Assassinato em Manhattan (1993)

Título Original: Manhattan Murder Mystery
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen e Marshall Brickman
País: EUA


Ótimo! Woody Allen mais Hitchcock que há. E ainda assim bastante engraçado.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)

Título Original: Annie Hall
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen e Marshall Brickman
País: EUA


Divertido! Woody Allen é legal. Confesso que não andava gostando dele, mas tá, ele é divertido. Esse filme é o melhor, mesmo, acho.