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The Artist (2011)

Direção: Michel Hazanavicius
Roteiro: Michel Hazanavicius
País: França e Bélgica

Aprovado!

George Valentin é uma estrela do cinema mudo. Ele e seu pequeno cachorro são muito carismáticos e, apesar de seu orgulho de estrela o cegar às vezes, é difícil não gostar do ator. Um dia ele encontra uma fã chamada Peppy Miller que lhe prende a atenção. Infelizmente, como todos encontros fugazes e aleatórios, eles se separam e a vida continua. Mas Peppy não desiste. Ela vai atrás de George, num estúdio de cinema e atrai um membro da produção que logo a convida para ser uma extra de um filme. Em pouco tempo, ela encontra George novamente. Ele demonstra interesse em trabalhar com ela (mesmo Peppy não sendo atriz profissional) e, bom, a vontade do ator é suprida. 

Peppy começa a crescer como atriz. Alguns anos depois, uma grande mudança acontece. Os filmes passam a ter sons e vozes. George, antiquado e orgulhoso do seu trabalho, recusa essa evolução. Peppy aceita e dispara em direção ao estrelato. Ela fica extremamente famosa enquanto George, recluso a fazer filmes com seu próprio dinheiro e se aventurando como diretor, é jogado às traças. Então cabe aos dois lidar com essa mudança revolucionária no cinema, assim como, claro, o seu relacionamento. 


Parece de fato estranho ver um filme mudo em pleno 2012. The Artist mostra que é um filme bom é bom indiferente da tecnologia da sua época. Claro, um filme hoje em dia onde ninguém fala é muito incomum e talvez incômodo de se assistir pra muita gente. Mas logo que a música começa, entra-se no filme e percebe-se com clareza as intenções, pensamentos e opiniões de cada personagem. 

Eu daria 7 e alguma coisa pro filme mas tem uma cena em particular que é simplesmente genial. A cena do sonho do George. Excelente ideia. Dando 8 só por ela.

Nota 8

Sobre o GG 2012: Concordo com melhor ator e melhor trilha sonora. Ganhou também melhor comédia ou musical... Fico feliz que tenha ganho de Midnight in Paris, mas eu gostei tanto de Bridesmaids e 50/50. Principalmente 50/50. Bem, entendo que apesar de ser muito bom, não é material pra GG. Enfim. Perdeu atriz coadjuvante pra The Help, não vi então não comento. Diretor pra Scorsese, faz total sentido. E roteiro pro Woody Allen. Também faz sentido, o roteiro é o melhor do filme dele e, afinal, é o Woody.

The Descendants (2011)

Direção: Alexander Payne
Roteiro: Alexander Payne, Nat Faxon e Jim Rash baseado em livro de Kaui Hart Hemmings
País: EUA

Bom, bom. E nomeado a cinco GG nesse ano.

George Clooney é um advogado. Ele também é dono de uma porção enorme de terra que pretende vender. Ele não mora mais com a esposa, mas nenhum pediu divórcio ainda. Ele não tem contato com as duas filhas. E lida uma vida relativamente agradável. Então um dia a esposa sobre um acidente na praia e entra em coma. Isso faz com que ele volte pra sua casa antiga e lide com suas filhas e tudo que ele deixou pra trás.

Antes de mais nada, é bom dizer que The Descendants se passa no Havaí. Eu não sabia disso quando fui ver o filme, mas foi uma ótima surpresa. Paisagens lindas. Logo nos primeiro minutos do filme, Clooney faz um pequeno monólogo sobre como o Havaí não é como você pensa. Não é praia, praia, praia o dia inteiro e ninguém trabalha. Sim, praias em todos os lugares e muita gente usa roupa praiana o tempo inteiro, em geral, é um lugar normal com cidades normais. Eventualmente Clooney descobre que sua esposa estava o traindo (não é spoiler, mostra no trailer, então não enche). Então ele e as filhas começam essa jornada de descobrir quem é o cara e tudo mais.

Pelo trailer, eu julgava que iria rir mais do que me emocionar, mas o filme é mais triste do que eu esperava. O que, claro, é uma coisa boa. Então, fica a dica.

Nota 7.8

Breves comentários sobre o GG: Não deve ganhar melhor filme. Clooney talvez ganhe melhor ator, mas vou torcer pro Fassbender. A filha mais velha concorre a melhor atriz coadjuvante. Ela é bonita e atua bem, mas não. Melhor diretor também não. Nem melhor roteiro. E era isso.