Mostrando postagens com marcador animação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador animação. Mostrar todas as postagens

Vidas ao Vento (2013)

Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki
País: Japão

"O Japão vai explodir. E a Alemanha também."

Mega Post Janeiro 2014

Ultimamente, cultivei o hábito de escrever no mínimo 200 palavras por crítica. Às vezes parece impossível, às vezes 200 é pouquíssimo - nestes casos, escrevo até cansar. Em Janeiro vi vários filmes e não escrevi nada concreto sobre eles, então resolvo fazer este resumo. Cinco filmes que vi no começo do ano.
  

 Frozen (2013)

Superestimado. É legal e aborda uns temas bem pertinentes mas não é o filme salvador da animação ocidental como todo mundo tá dizendo. Let It Go é muito boa.


Nota 7 


The Past (2013)

"Am I not suffering?"
Excelente. Do iraniano Asghar Farhadi, mesmo diretor e roteirista do também fantástico A Separation, de 2011. Esse cara sabe muito bem como fazer dramas familiares.

Nota 9


The Selfish Giant (2013)

Um daqueles dramas britânicos onde, quando o filme acaba e os créditos começam, todo mundo ainda fica sentado por um tempo pra absorver o que aconteceu. Brutal. 

Nota 8.5

Inside Llewyn Davis (2013)

"Estou cansado. Achei que uma boa noite de sono ajudaria, mas não é isso." Não tá fácil pra ninguém. O filme fala sobre um cantor de folk durante os anos 60. Engraçado que mesmo numa situação assim, consegui me identificar bastante com o personagem - quando são usados temas universais como deslocamento, existencialismo, entre outros. Um dos filmes mais apaixonados dos irmãos Coen. Nota 9


Dallas Buyers Club (2013)

Bom filme com excelentes atuações de Jared Leto e Matthew McConaughey. Os dois ganharam Oscar, afinal.

Nota 7.5

Mary e Max (2009)

Título Original: Mary and Max
Direção: Adam Elliot
Roteiro: Adam Elliot
País: Austrália

Mary & Max é o filme mais GMH que eu vi recentemente. Sabe o que é pen pal? São amigos que moram longe e trocam cartas com frequência. E essa animação é sobre isso.

Mary é uma garota australiana de oito anos. Ela é sonhadora, sofre bullying no colégio, you know, the usual. Ela não tem amigos, praticamente. Então um dia ela resolve pegar uma lista telefônica e mandar uma carta pra uma pessoa aleatória. A pessoa aleatória é um judeu de 44 anos que mora em NYC. Ele mora sozinho e adorou a proposta. E, lógico, responde. Aí começa o relacionamento deles, que dura anos e anos. Claro, no meio de brigas e longos intervalos, muita coisa acontece na vida de cada um.

Engraçado e emocionante. Recomendo muito.

Nota 9.2

Up - Altas Aventuras (2009)

Título Original: Up
Direção: Pete Docter e Bob Peterson
Roteiro: Pete Docter e Bob Peterson
País: EUA


Então, o grande novo filme da PIXAR.

Up conta a história de uma dupla nada normal. Um senhor de idade, viúvo, e um jovem escoteiro oriental. O filme começa, na verdade, quando o velhote é uma criança. Ele era fã de um aventureiro chamado Charles Muntz. Esse cara um dia foi pra América do Sul com um zepelin (acho que é esse o nome). Ele era confiante e visionário e o nosso protagonista, Carl, o admirava muito. Então um dia, Carl conhece uma menina que também brincava de voar e sonhava com a América do Sul.

Muitos anos após isso, depois de uma convivência muito feliz e realizada, Carl está sozinho e o mundo já não é mais o mesmo. Em um mero dia aleatório, outro de casas sendo destruídas ao seu redor para a construção de prédios enormes, um escoteiro chamado Rusell bate na sua porta perguntando se ele poderia ajudar de alguma maneira. Era a única medalha que faltava, ajudar um idoso. Carl não vê motivo para dar atenção para o jovem então o ignora. Carl não está num bom dia. Coisas ruins aconteceram e ele não aguenta mais. Ele só lembra de sua mulher e do sonho deles: ir e morar na América do Sul. Então ele resolve prender vários balões na sua casa e sair voando pra lá. E é isso que ele faz. O escoteiro, porém, ainda estava na sua varanda.


A principal diferença entre Up e os outros filmes da PIXAR é que nesse não tem tanto romance. Sim, mostra o passado de Carl mas é só isso. Ele não tem ninguém "especial" nem Rusell. Isso dá um espaço enorme para o filme trabalhar em outras coisas, como desenvolvimento de personagens e comédia, por exemplo. Eu ainda não sei se prefiro Wall-E ou Up, mas esse aqui definitivamente vale a pena.

Nota 8.3

Coraline e o Mundo Secreto (2009)

Título Original: Coraline
Direção: Henry Selick
Roteiro: Henry Selick baseado em livro de Neil Gaiman
País: EUA


Took me long enough..

Coraline é uma garotinha que se mudou e está entediada. Ela então conhece os vizinhos, todos mais velhos e estranhos. Mas aí um dia, de saco cheio de tudo, encontra uma portinha na casa nova.. que está fechada. Só que ela confere depois outro dia e, tcharam, tem um caminho colorido que lida para um outro lugar. Tim Burton? Não, Neil Gaiman. Enfim, o filme é mágico. O tal mundo secreto é maravilhoso, mas, bem, não é real. Isso me lembra de Vanilla Sky..


Quer animação boa, veja Coraline. Arrependo-me profundamente de não ter ido para Porto Alegre ver o filme em 3D, já que ele foi feito para ver nesses cinemas.


Nota 9.2

Monstros vs. Alienígenas (2009)

Título Original: Monsters x Aliens
Direção: Rob Letterman & Conrad Vernon
Roteiro: Maya Forbes & Walace Wolodarsky
País: EUA


A proposta do filme é simples. Uma invasão alienígena começa e, ao notar que todas as armas criadas pelo homem falham, eles resolvem usar um recurso que ninguém sabia da existência: monstros que existem na Terra.

Confesso que meu maior receio ao ver o filme era notar como eles iriam apresentar os monstros para a humandade, assim como para com o público do cinema. E não fizeram mal. Uma humana normal é exposta a fragmentos de um meteorito (um meteoro cai na cabeça dela, pra ser mais exato) e ela ganha poderes estranhos. Ela logo é capturada pela organização secreta e o filme começa a mostrar como é tudo lá, pelos olhos dela, que não sabe de nada. Isso fizeram bem.

É um filme divertido. Mas queria ter visto legendado, pra escutar as vozes de Jack Bauer, House, Dwight...

Nota 5.9

Perfect Blue (1998)

Título Original: Perfect Blue
Direção: Satoshi Kon
Roteiro por: Sadayuki Murai baseado em mangá de Yoshikazu Takeuchi
País: Japão


Sabe aqueles filmes em que, do nada, o personagem acorda e você percebe que aquela cena era um sonho? Sabe quando isso acontece muitas vezes e você acaba não sabendo o que aconteceu ou como aconteceu? Isso é Perfect Blue.

A história é bem simples. Mima é uma ex-popstar aspirante à atriz. Acontece que muita gente não gosta dessa nova carreira da moça e coisas ruins começam a acontecer.

Existe uma coisa no Japão chamada Ídolo. Pronuncia-se Aidoru. Você é famoso. E canta, provavelmente. E faz coreografias idiotas. E então você está participando de "novelas" (doramas). De programas babacas de TV. E por aí vai. A protagonista do filme sofre isso e dá pra notar bem que essas coisas são o que ela deveria fazer, o que seria mais sensato profissionalmente, ao invés do que ela realmente quer fazer. Perfect Blue é basicamente sobre isso e sobre arrependimento.


Ah, esse também é um daqueles exemplos perfeitos de animê para mostrar para pessoas que pensam que desenho japonês é coisa de criança. Tem estupro, violência e o baile todo.


Nota 9

Bolt (2008)

Título Original: Bolt
Direção: Byron Howard e Chris Williams
Roteiro por: Dan Fogelman e Chris Williams
País: EUA


Bolt é um cachorro famoso, que protagonisa um programa de televisão onde ele é um super-cão, com, naturalmente, super-poderes. O problema é que ele acha que é tudo verdade. Como sempre foi um cão "ator", ele nunca teve uma vida de cachorro normal e então acha que a atriz que faz a sua dona é realmente sua dona, acha que todos os gatos são criaturas demoníacas e por aí vai.

Então, por acidente, logo depois de um episódio onde sua dona era raptada, Bolt é enviado em uma caixa para NYC, sozinho. E para voltar ao estúdio, lá em Hollywood, ele atravessa o país e acaba conhecendo vários animais que resolvem ajudá-lo.

O destaque do filme justamente é esse, uma jornada no mundo real, fora das câmeras, onde ele aprende que é um cão normal, tentando usar poderes e vendo que não funcionam e acaba botando culpa em outras coisas. O que eu mais gostei do final foi a gata que vira amiga dele, a Mittens. Enfim... É um filme divertido e engraçado, mas, novamente, that's it.


Sobre as indicações: melhor animação muito improvável, tenho quase certeza que Wall-E vai ganhar. Melhor música, improvável também, apesar de a música ser legalzinha.

Nota 6.9

Madagascar 2 (2008)

Título Original: Madagascar: Escape 2 Africa
Direção: Eric Darnell e Tom McGrath
Roteiro por: Etan Cohen
País: EUA


Nessa segunda parte, a girafa, o leão, a zebra, enfim, todos dos cartaz vão para a África, depois de muitos anos. E assim encontram outros membros da sua espécie, pela primeira vez, e assim aprendem sobre acasalamento, respeito, tradição e essas coisas. Madagascar 2 é engraçado, apesar de meio forçado às vezes. Aquela velha e o tubarão são totalmente desnecessários.

Pô, não sabia que isso era dublado por um monte de gente legal, vou ter que ver o legendado.


Nota 6.8

Os Simpsons - O Filme (2007)

Título Original: The Simpsons Movie
Direção: David Silverman
Roteiro por: James L. Brooks, Al Jean, David Mirkin, George Meyer, Matt Groening, Ian Maxtone-Graham, Mike Reiss, Mike Scully, Matt Sellman, John Swartzwelder e Jon Vitti, baseado em série de TV criada por Matt Groening
País: EUA


Aceitável.

Millennium Actress (2001)

Título Original: Sennen joyû
Direção: Satoshi Kon
Roteiro por: Satoshi Kon e Sadayuki Murai
País: Japão


Bem bonito. Ansioso pra ver Perfect Blue agora.

Jin-Rô (1998)

Tìtulo Original: Jin-Rô
Direção: Hiroyuki Okiura
Roteiro por: Mamoru Oshii
País: Japão


Chapeuzinho vermelho nunca soou tão bem. Ótimo!

Grave of the Fireflies (1988)

Título Original: Hotaru no haka
Direção: Isao Takahata
Roteiro por: Isao Takahata baseado em estória de Akiyuki Nosaka
País: Japão


Excelente. Bem triste. Muito bom.

A Noiva Cadáver (2005)

Título Original: Corpse Bride
Direção: Tim Burton e Mike Johnson
Roteiro por: Caroline Thompson, baseado em roteiro de John August e Pamela Pettler
País: EUA


Não pensei que a stop-motion do filme fosse me agradar tanto. Lindo demais.

Fora isso, o filme é ótimo! Por um milagre da natureza, passou a versão legendada aqui e é muito boa. A voz do Johnny Depp tá o tom certo de insegurança para o personagem. Personangens coadjuvantes ótimos.

E gostei da noiva cadáver.

Robôs (2005)

Tìtulo Original: Robots
Direção: Chris Wedge
Roteiro por: Lowell Ganz e Babaloo Mandel, baseado em estória de Jim McClain e Ron Mita
País: EUA


Nada diferente do que eu esperava: Uma animação divertida e clichê.

Estorinha futurista e tudo mais, tem umas idéias legais, inesperadas, eu diria. Por exemplo, os meios de transportes coletivos (bolas gigantes que ficam "passeando" pela cidade), isso achei bem legal. Tirando mais algumas idéias futuristas legais, tem outras várias babacas, afinal, é muito fácil pensar "Como seria a vida das pessoas se todos fossem robôs? Que tipos de robôs poderiam existir?". Uma coisa bem legal é que todos "objetos" da rua (poste, hidrante) são "pessoas" (destaque pra cena em que o poste desmaia).

A trama não poderia ser mais clichê. Não que isso seja totalmente irritante e desprezível, mas é chatinho: Menino vai pra cidade grande, em busca de seus sonhos, querendo fazer bem pro papai. Chegando lá, as coisas não são como pareciam na TV, seus heróis estão cansados de serem legais e os malvados estão no poder. O menino tenta motivar seu herói mas não consegue. Algum tempinho depos, o herói resolve ajudar o menino e seus amigos então blá blá blá e tudo mais.

Outra coisa interessante no filme é o melhor amigo coadjuvante do menino principal. É o personagem mais aleatório e maleável que eu já vi.


Destaque para o robô vermelho que começa a dançar do nada, confesso que vi essa cena umas 5 vezes e ria muito. E destaque para os dominós.