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The Grand Budapest Hotel (2014)

Direção: Wes Anderson
Roteiro: Wes Anderson e Hugo Guiness baseado em livro de Stefan Zweig
País: EUA, Alemanha e UK

Se você é fã do Wes Anderson, você provavelmente está se perguntando: quem são os atores que Anderson vai usar pela primeira vez nesse filme?

Pais & Filhos (2013)

Direção: Hirozaku Koreda
Roteiro: Hirozaki Koreda
País: Japão

Duas famílias japonesas, depois de seis anos dos filhos terem nascido, descobrem que "trocaram" os bebês na maternidade.

O Homem Duplicado (2013)

Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Javier Gullón baseado em livro de José Saramago
País: Canadá e Espanha

"O caos é a ordem ainda não decifrada."

A Família (2013)

Direcao: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson e Michael Caleo baseado em livro de Tonino Benacquista
País: EUA / França

"Desculpa, eu não falo françês."

300: A Ascenção do Império (2014)

Direção: Noam Murro
Roteiro: Zack Snyder e Kurt Johnstad baseado em HQ de Frank Miller
País: EUA

300: A Ascenção do Império tem tudo que o primeiro filme tem (que inclusive ajudou a carreira do Zack Snyder, agora conhecido como o cara que adora cenas de ação em slow motion). Um pouco de ação decente, muitos homens semi-nus e sangue artificial. É provável que você vá gostar ou não gostar desse filme justamente pelos aspectos visuais.

Vidas ao Vento (2013)

Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki
País: Japão

"O Japão vai explodir. E a Alemanha também."

A Grande Beleza (2013)

Direcao: Paolo Sorrentino 
Roteiro: Paolo Sorrentino e Umberto Contarello
Pais: Italia / Franca

"Tudo se resolve entre murmurinhos e barulho."

Existe algo profundamente intoxicante - num bom sentido - sobre coisas velhas e bonitas. Pode-se dizer que nosso protagonista niilista, hedonista e bon vivant Jep Gambardella é uma dessas coisas preciosas e decadentes que Roma possui. Além de, claro, suas paisagens e lugares hipnotizantes e charmosos, que foram filmados de forma excelente.

Mega Post Janeiro 2014

Ultimamente, cultivei o hábito de escrever no mínimo 200 palavras por crítica. Às vezes parece impossível, às vezes 200 é pouquíssimo - nestes casos, escrevo até cansar. Em Janeiro vi vários filmes e não escrevi nada concreto sobre eles, então resolvo fazer este resumo. Cinco filmes que vi no começo do ano.
  

 Frozen (2013)

Superestimado. É legal e aborda uns temas bem pertinentes mas não é o filme salvador da animação ocidental como todo mundo tá dizendo. Let It Go é muito boa.


Nota 7 


The Past (2013)

"Am I not suffering?"
Excelente. Do iraniano Asghar Farhadi, mesmo diretor e roteirista do também fantástico A Separation, de 2011. Esse cara sabe muito bem como fazer dramas familiares.

Nota 9


The Selfish Giant (2013)

Um daqueles dramas britânicos onde, quando o filme acaba e os créditos começam, todo mundo ainda fica sentado por um tempo pra absorver o que aconteceu. Brutal. 

Nota 8.5

Inside Llewyn Davis (2013)

"Estou cansado. Achei que uma boa noite de sono ajudaria, mas não é isso." Não tá fácil pra ninguém. O filme fala sobre um cantor de folk durante os anos 60. Engraçado que mesmo numa situação assim, consegui me identificar bastante com o personagem - quando são usados temas universais como deslocamento, existencialismo, entre outros. Um dos filmes mais apaixonados dos irmãos Coen. Nota 9


Dallas Buyers Club (2013)

Bom filme com excelentes atuações de Jared Leto e Matthew McConaughey. Os dois ganharam Oscar, afinal.

Nota 7.5

12 Years a Slave (2013)

Direção: Steve McQueen
Roteiro: John Ridley baseado em livro de Solomon Northup
País: EUA e UK

O filme mais perturbador e emocionante que eu vi em BASTANTE tempo.

Her (2013)

Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
País: EUA

Sabe quando você está em um relacionamento mas ela está em outra cidade e vocês estão no telefone mas vocês conseguem sentir a presença um do outro tão forte, como se você estivesse dentro de uma bolha protetora e confortável? Her lida com esse sentimento indiretamente.

The World's End (2013)

Direção: Edgar Wright
Roteiro: Simon Pegg e Edgar Wright
País: UK, EUA e Japão

Eu odeio essa porra de cidade!

Sabe quando você é jovem e vai pro bar beber com os amigos e se diverte? Sabe quando você tem amigos que vivem no passado e só falam sobre como antigamente era tudo melhor? The World's End é uma mistura entre isso. 

O fim da Trilogia do Cornetto foi um pouco decepcionante. O eternamente imaturo Gary King (Simon Pegg) convence seus agora adultos e responsáveis amigos (Nick Frost e Martin Freeman inclusos) a terminar um pub crawl que eles começaram quando eram adolescentes mas nunca finalizaram. Todos voltam para sua pequena e chata cidade natal, mas durante sua aventure, percebem que a cidade foi dominada por robôs ansiosos pela dominação mundial. Ou algo do gênero.

Edgar Wright e grupo mergulharam de cabeça em Hollywood aqui, então preparem-se para muitos efeitos especiais apocalípticos. Um dos destaques do filme é a trilha sonora. Resumindo, é uma boa comédia pra ver com quem bebe.

Nota 7.5

The Act of Killing (2012)


Direção: Joshua Oppenheimer e Christine Cynn
País: Dinamarca, Noruega e UK

- Quantas pessoas ele matou?
- Umas mil.
- Como ele consegue dormir? Ele não é perturbado?
- A maioria deles ficou louco.
- Não, eles ficaram ricos.

Um documentário perturbador sobre o massacre de comunistas na Indonésia durante os anos 60. O filme tem um olhar bem peculiar a respeito, deixando com que os assassinos (membros de gangues patrocinados pelo governo) refaçam suas ações como atores. 

Numa Indonésia dos anos 60 dominada pelo militares, membros da elite da Juventude Pancasila (grupo paramilitar que ajudou o governo nos massacres) são tratados como a família real. Eles contam com orgulho histórias sobre matar, estuprar, roubar que todos fizeram. E ainda assim vivem normalmente e algumas cenas estão fantasiados como mulher pra atuarem como as mulheres que torturaram e mataram. Em algumas das particularmente doentias atuações, as crianças presentes naturalmente não sabem que os adultos estão atuando e começam a chorar e tentam ajudar os familiares que estão sendo torturados, o que deixa tudo muito mais realista e deprimente.

The Act of Killing segue na maioria do tempo um homem só chamado Anwar Congo, ele mesmo tendo matado centenas de Chineses, usando diversos métodos. Todos envolvidos no filme se exibem falando sobre as várias formas que usaram pra matar e como eles foram, por exemplo, muito mais cruéis do que os filmes de Hollywood sobre mafiosos. Mas é claro que é impossível esquecer ter cometido esses atos. Em uma cena, Anwar interpreta alguém sendo interrogado e torturado (pra em seguida ser morto) pelo método que eles mais usaram; arame envolto ao pescoço. Depois que o assassinato falso ocorre, ele demora pra voltar ao normal. Um amigo dele lhe oferece água, mas nenhuma resposta. Anwar fica simplesmente parado, olhando pro chão com olhos completamente mortos, sem dúvida relembrando as incontáveis vezes que ele fez isso com Chineses aleatórios. 

Todos tentam justificar suas ações. A maioria deles, já que décadas se passaram, não pensa mais muito sobre isso. "Um crime de guerra é definido pelos vencedores. Nos meus olhos, eu sou um vencedor e o que eu fiz não foi crime de guerra." "Eu mataria qualquer um se o preço fosse justo." 

Esse documentário vai sem dúvida deixar você pensando.

Nota 9

Pain & Gain (2013)

Direção: Michael Bay
Roteiro: Christopher Markus e Stephen McFeely baseado em artigo de Pete Collins
País: EUA

"My name is Daniel Luogo and I believe in fitness."

Quem diria que Michael Bay sabia fazer sátira tão bem?

Todos pensávamos o mesmo sobre Pain & Gain. Um filme (comédia) de Michael Bay sobre levantadores de peso criminosos, baseados em fatos reais. É, talvez seja bom. Eu só não esperava que fosse realmente... engraçado. 

É claro que tudo aconteceu em Miami; cidade das praias, riqueza e "pessoas bonitas." Bay capturou muito bem aqui a atmosfera superficial da Flórida dos anos 90. Nosso trio principal é The Rock, Mark Whalberg e Anthony Mackie. Wahlberg sendo o protagonista, Mackie seu braço direito e The Rock o "reforço." Outros atores famosos com destaque no filme: Ed Harris (papel perfeito pra ele), Rob Corddry e Ken Jeong.

Pain & Gain compartilha o mesmo tema principal (o sonho americano) de vários outros filmes de 2013, mas principalmente com um dos meus favoritos: Spring Breakers. LEVES SPOILERS DOS DOIS FILMES A SEGUIR: Aqui lidamos com personagens estúpidos e narcisistas, mas no filme de Korine eles faziam besteiras porque eram jovens e inocentes. Temos também a "glamourização" do ilegal; atalhos para "O Sonho Americano." Nos dois filmes, ele representa a mesma coisa: ser rico. Porém, é curioso como, depois de "ficar rico", o personagem de Wahlberg por exemplo, decide levar uma vida calma, aparentemente satisfeito com sua riqueza recém adquirida (vivendo na casa nova, sendo um bom vizinho, etc.). Eles acabam precisando de mais dinheiro devido ao vício em drogas do The Rock e o descuido de Mackie com o dinheiro. Por outro lado, as meninas de Spring Breakers procuravam algo mais abstrato: viver a "gangster life."

Tirando a sátira e as críticas a sociedade ocidental moderna de lado, esse filme é hilário e uma das melhores comédias do ano. 

Nota 8