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Pais & Filhos (2013)

Direção: Hirozaku Koreda
Roteiro: Hirozaki Koreda
País: Japão

Duas famílias japonesas, depois de seis anos dos filhos terem nascido, descobrem que "trocaram" os bebês na maternidade.

Vidas ao Vento (2013)

Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki
País: Japão

"O Japão vai explodir. E a Alemanha também."

The World's End (2013)

Direção: Edgar Wright
Roteiro: Simon Pegg e Edgar Wright
País: UK, EUA e Japão

Eu odeio essa porra de cidade!

Sabe quando você é jovem e vai pro bar beber com os amigos e se diverte? Sabe quando você tem amigos que vivem no passado e só falam sobre como antigamente era tudo melhor? The World's End é uma mistura entre isso. 

O fim da Trilogia do Cornetto foi um pouco decepcionante. O eternamente imaturo Gary King (Simon Pegg) convence seus agora adultos e responsáveis amigos (Nick Frost e Martin Freeman inclusos) a terminar um pub crawl que eles começaram quando eram adolescentes mas nunca finalizaram. Todos voltam para sua pequena e chata cidade natal, mas durante sua aventure, percebem que a cidade foi dominada por robôs ansiosos pela dominação mundial. Ou algo do gênero.

Edgar Wright e grupo mergulharam de cabeça em Hollywood aqui, então preparem-se para muitos efeitos especiais apocalípticos. Um dos destaques do filme é a trilha sonora. Resumindo, é uma boa comédia pra ver com quem bebe.

Nota 7.5

Casa Vazia (2004)

Título Original: Bin-jip
Direção: Ki-duk Kim
Roteiro: Ki-duk Kim
País: Coréia do Sul / Japão

Maravilhoso! E esse foi meu primeiro Ki-duk Kim?! Preparem-se pra mais.

Logo de começo já percebemos que esse não é um filme comum. Tudo muito quieto. Eu tava marcando o tempo "OK, quando o protagonista vai falar algo?" até que percebi que "oh wait, ele não vai." E o personagem principal não fala nada durante o filme inteiro. Não, em nenhum momento mencionam que ele é mudo.

Nosso protagonista é um gênio. Ele bota propagandas de restaurantes em maçanetas de casas de um certo bairro e então uns dias depois ele volta pra colhê-las. Em alguns lugares, a propaganda continua ali. Ou seja, ninguém tirou, pois provavelmente ninguém entrou na casa. Então ele invade a casa e a habita por alguns dias até descobrir quando os donos vão voltar ou whatever. Aí ele muda de bairro. Nisso, ele arruma eletrônicos estragados da casa, lava louça e roupas, dorme, toma banho, vê TV, joga golfe no jardim..

Até que um dia ele invade uma casa que tem uma mulher dentro. Mas ele demora pra perceber. A mulher tinha sido recentemente vítima de violência doméstica e, bem, digamos que ela anda confusa, triste e insegura. Ela resolve fugir com o nosso protagonista e aí começa a nossa história.


Nesse exato momento percebo uma pequena relação desse filme com Amor Sem Escalas. Ambos mencionam uma liberdade de quem não tem ligações com nenhuma outra pessoa. O protagonista de Casa Vazia não tem família, nem casa fixa, nem dinheiro. Ele aparenta ser totalmente livre, como o vento. O filme trabalha isso muito bem. Não vou falar mais pra não dar spoiler.

Bonito, tocante, hilário, único, etc. Recomendação absoluta.

Nota 9.5


UPDATE: Minto, meu primeiro Ki-duk Kim foi este. Muito bom também, mas Casa Vazia é bem melhor.

Love Letter (1998)

Título Original: Love Letter
Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão


Bonito drama sobre amor e morte.

O filme começa dois anos depois do velório de Itsuki Fujii, noivo de Hiroko Watabane. Nesse dia, ela, ao descobrir o endereço de onde ele morava quando criança, resolve mandar uma carta para o endereço, como se fosse para o cara. Ela recebe uma resposta. De uma mulher com o mesmo nome dele. E elas começam a trocar cartas, a noiva achando que tem alguém se passando pelo ex-noivo e a outra pensando que essa Hiroko é louca. Mas isso é bem no começo do filme. Eventualmente, tudo se esclare e a Itsuki percebe que conhecia o noivo da mulher. Eles tinham sido colegas na adolescência e a partir daí, e é disso que o filme fala, ela começa a contar para Hiroko o que se lembrava dele e as duas ficam relembrando do Itsuki.


O pensamento que mais me veio a cabeça quando vi Love Letter foi o de que é engraçado como, mesmo quando uma pessoa está morta, ela pode ser considerada responsável por várias coisas depois de sua morte. Gente se conhece pois eram amigos do cara. E o filme mostra que as pessoas deixam rastros. A existência, pelo menos no começo, nunca é vazia. Não é como se você nunca tivesse vivido. Você contribuiu na vida de alguém. Alguém não vai te esquecer. Foi disso que esse filme me lembrou.


Nota 8.3

Tudo Sobre Lily Chou-Chou (2001)

Título Original: Riri Shushu no Subete
Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão


Nossa, muito bom. Fazia um tempo que não via algo tão legal (desde Clerks, na verdade).

O filme fala sobre a juventude no Japão. Colégio, bullying, adolescentes perturbados, música, internet. Os protagonistas são dois garotos que, de início, são amigos mas um deles vira um delinquente na escola, do tipo completamente psicopata mesmo. O que o faz, naturalmente, abusar de todo mundo, inclusive do seu antigo amigo, o outro protagonista, que é daqueles que não faz nada e fica quieto o tempo todo.

Uma coisa muito interessante desse filme é que, ao mesmo tempo que quase nunca mencionam Lily Chou-Chou, estão falando dela o tempo inteiro. É o seguinte: Ela é uma cantora japonesa fictícia e tem uma espécie de legião de fãs na internet (bem, hoje em dia, quem não tem?). O protagonista quieto do filme é um dos mais viciados e ele passa o tempo inteiro, praticamente, em um fórum especializado falando sobre como ela é legal e como a sua música transcende barreiras. O jeito como eles mostram isso no filme, porém, é muito interessante. Nunca mostra o cara no computador acessando o site. São frases que vão surgindo no meio do filme, uma de cada vez, sempre assinadas pelos usuários do fórum. Assim, não só não sabemos quem são os membros (todos usam apelidos) como também não os mostra usando os computadores.


Tudo Sobre Lily Chou-Chou tem uma sensibilidade única. Tudo é muito bem feito. As músicas da tal Lily Chou-Chou, inclusive, são ótimas. A primeira que toca no filme, logo no começo, lembra muito de Björk. Muito bom mesmo.

Nota 9.3

A Partida (2008)

Título Original: Okuribito
Direção: Youjirou Takita
Roteiro: Kundo Koyama
País: Japão


Ótimo drama sobre morte.

O protagonista é um violoncelista e mais novo membro de uma orquestra japonesa. Porém, a orquestra logo é desbandada, deixando ele sem emprego nem nada. Forçado a buscar emprego, ele vê um anúncio interessante sobre viajantes no jornal e vai atrás. O salário é muito bom e ele aceita mas depois descobre que o seu trabalho seria ajudar famílias a darem um velório decente para seus entes queridos recentemente falecidos (incluindo preparação do cadáver e tudo mais).

É um filme engraçado e emocionante, o que lhe deu o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2009. Recomendo bastante.

Nota 8.9

Perfect Blue (1998)

Título Original: Perfect Blue
Direção: Satoshi Kon
Roteiro por: Sadayuki Murai baseado em mangá de Yoshikazu Takeuchi
País: Japão


Sabe aqueles filmes em que, do nada, o personagem acorda e você percebe que aquela cena era um sonho? Sabe quando isso acontece muitas vezes e você acaba não sabendo o que aconteceu ou como aconteceu? Isso é Perfect Blue.

A história é bem simples. Mima é uma ex-popstar aspirante à atriz. Acontece que muita gente não gosta dessa nova carreira da moça e coisas ruins começam a acontecer.

Existe uma coisa no Japão chamada Ídolo. Pronuncia-se Aidoru. Você é famoso. E canta, provavelmente. E faz coreografias idiotas. E então você está participando de "novelas" (doramas). De programas babacas de TV. E por aí vai. A protagonista do filme sofre isso e dá pra notar bem que essas coisas são o que ela deveria fazer, o que seria mais sensato profissionalmente, ao invés do que ela realmente quer fazer. Perfect Blue é basicamente sobre isso e sobre arrependimento.


Ah, esse também é um daqueles exemplos perfeitos de animê para mostrar para pessoas que pensam que desenho japonês é coisa de criança. Tem estupro, violência e o baile todo.


Nota 9

Millennium Actress (2001)

Título Original: Sennen joyû
Direção: Satoshi Kon
Roteiro por: Satoshi Kon e Sadayuki Murai
País: Japão


Bem bonito. Ansioso pra ver Perfect Blue agora.

Jin-Rô (1998)

Tìtulo Original: Jin-Rô
Direção: Hiroyuki Okiura
Roteiro por: Mamoru Oshii
País: Japão


Chapeuzinho vermelho nunca soou tão bem. Ótimo!

Três... Extremos (2004)

Tìtulo Original: Saam gaang yi
Direção: Fruit Chan, Takashi Miike e Park Chan-Wook
Roteiro por: Haruko Fukushima, baseado em estória de Bun Saikou (segmento Box); Lilian Dee (segmento Dumplings) e Park Chan-Wook (segmento Cut)
País: Japão/Hong Kong/Coréia do Sul


Porra, maravilhoso! Que troço bom! O Dumplings (do diretor Fruit Chan, único dos 3 que eu não tinha visto nada ainda) foi, digamos, o mais "light" e ainda assim muito foda. Box, Takashi Miike = Deus, é o mais psicológico, lindo lindo lindo. E Cut, Park Chan-Wook, mestre, totalmente doente, lindo e hilário, excelente!

VIDA LONGA AO CINEMA EXTREMO ORIENTAL!

Maria Antonieta (2006)

Título Original: Marie Antoniette
Direção: Sofia Coppola
Roteiro por: Sofia Coppola
País: EUA/Japão/França


Muito bom! Cenários, figurinos e trilha sonora perfeitos! Não adianta, Sofia Coppola é Sofia Coppola...

Grave of the Fireflies (1988)

Título Original: Hotaru no haka
Direção: Isao Takahata
Roteiro por: Isao Takahata baseado em estória de Akiyuki Nosaka
País: Japão


Excelente. Bem triste. Muito bom.

A Felicidade dos Katakuris (2001)

Tìtulo Original: Katakuri-ke no Kôfuku
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Ai Kenendy (tradução) e Kikumi Yamagishi
País: Japão


Caralho!

Como li numa comunidade do orkut, esse é mais um filme do Miike sobre família disfuncionais. Esse filme é doente. Non-sense. Hilário.

Divertido, divertido. Me deu vontade de baixar mais filmes malignos dele.



Mas na minha opinião nada supera Visitor Q, Ichi the Killer e Audition.

Boa Noite e Boa Sorte (2005)

Título Original: Good Night, and Good Luck
Direção: George Clooney
Roteiro por: George Clooney, baseado em roteiro de Grant Heslov
País: EUA


Beeem legal.

E não adianta, P&B move o mundo.

Dead or Alive I (1999)

Título Original: Hanzaisha
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Ichiro Ryu
País: Japão


Divertido!

A cena que mais gostei foi a da matança mesmo, caos completo, wohoo. Tirando os 5 primeiros minutos de filme. E a cena final é hilária.

Bisita Q (2001)

Título Original: Bizita Q
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Itaru Era
País: Japão


Putz! Que filme massa!

Viva Takashi Miike. Acho que considero esse mais que Ichi the Killer. A única que esse filme não é mais que Ichi é em sangue e violência. O final do filme (a cena do cartaz) é espetacular. Os personagens são geniais. Muito divertido e doente.

Ichi the Killer (2001)

Título Original: Koroshiya 1
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Sakichi Satô
País: Japão/Hong Kong/Coréia do Sul


Muito bom!

Bem divertido e bem violento, yeah! Curiosamente, eu acho que prefiro Audition do que esse, pq Audition pareceu ser, ahm, mais sério, sabe. Nesse tem cenas que eu morri de rir. Se bem que Audition não tem gangues japonesas.


Filme foi Rated R for strong perverse violence/gore and sexuality, language and drug content. É bem isso mesmo, haha.

E o Takashi disse que o esperma, que tem no começo do filme, que fica pingando, é de verdade.

E concordo com o cara aí do cartaz, Masterpiece of Extreme Cinema. Só que eu não diria Extreme.



Vontade de morar nesse filme. Pelo visto, é daqueles que só depois de ver, que começo a gostar cada vez mais do filme. Que nem aconteceu com Bande à Part.


Atualização, minutos depois: Tá bem. Digo que gostei mais de Audition pq eu não sabia o que esperava, não sabia que ia ser sádico pra caralho. Já com esse filme esse tipo de coisa já era meio esperado, daí não teve surpresas, hehehe. Ichi ganha pq é mais bonito. E mais engraçado. Mas Audition fucking chuta bundas.

Audition (1999)

Tìtulo Original: Ôdishon
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Daisuke Tengan, baseado em romance de Ryu Murakami
País: Japão


Maravilhoso! Filme obrigatório pra mim.

Coisa bem boa descobrir um filme excelente, do nada. Mais um diretor pra me viciar. Estava sentindo falta disso. Emule, aí vou eu.

Ju-on: The Grudge 2 (2003)

Título Original: Ju On: The Grudge 2
Direção: Takashi Shimizu
Roteiro por: Takashi Shimizu
País: Japão


Mais divertido que o primeiro.

Adoro O Grito. O japonês, claro. Esse é igual ao primeiro, simplesmente só mostra pessoas morrendo pela mãe e pelo Toshio. Só que nesse não mostra a história deles, mas mostra a casa antiga.

Acho que esse foi o filme mais... É muito estranho, pq dá uma cena daí a pessoa acorda e vemos que era sonho. Daí ela acorda de novo, no passado, numa cena que já tinha dado. E isso acontece mil vezes, muito bizarro, mas muito massa! É de dar um nó na cabeça de quem tá vendo. Tive que ver o filme rindo, pq se eu visse sério, morreria de medo.


Toshio rules.