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Armadillo (2010)

IMDb: Armadillo
Direção: Janus Metz Pedersen
Roteiro: Kasper Torsting
País: Dinamarca

Não tenho muito o que falar desse documentário. Ele conta a história de um esquadrão dinamarquês que foi pra Guerra do Afeganistão. É tudo bem realista. Ou seja, a maior parte do tempo é os caras esperando e não fazendo nada e tem um pouco de guerra de verdade.

Para fãs de guerra.

Nota 7.5

O Mensageiro (2009)

Título Original: The Messenger
Direção: Oren Moverman
Roteiro: Alessando Camon e Oren Moverman
País: EUA

Nada como ver um filme sem saber da sinopse e se surpreender com sua originalidade.

Sabe quando um cara, na guerra, morre e normalmente algum amigo dele vai na sua casa dar a má notícia para a família? E se o fulano não tiver nenhum amigo no exército? Então eles enviam os mensageiros, gente de lá que tem isso como trabalho. Não é algo digno. As pessoas te xingam, culpam os militares, as guerras desnecessárias... Alguns aceitam de boa. Mas se você tem um parente militar que foi pra guerra, nunca é bom, do nada, quando outros militares visitam.

Como mostra o cartaz do filme, Ben Foster (ele fez o Arcanjo em X-Men III mas gosto muito dele pelo seriado Six Feet Under) e Woody Harrelson são os mensageiros da vez. Ben já foi pra guerra, perdeu muitos amigos lá e não tem família nos EUA. Ele, assim como vários jovens americanos que "já viram a face do terror" é meio psicótico e perturbado psicologicamente. Mas ele ainda tem um bom coração. Ele logo é aproximado por Woody sobre o novo trabalho. E Ben não é muito um cara tipo "siga o protocolo e vai dar tudo certo", ele é mais humano do que isso. Tanto que devolve uma atração por uma recente viúva, Samantha Morton. Ben é muito retraído mas com o passar do filme, claro, sua relação com Woody cresce e tudo mais.

Gostei bastante.

Nota 8.7

Entre Irmãos (2009)

Título Original: Brothers
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: David Benioff baseado em filme de Susanne Bier e Anders Thomas Jansen
País: EUA

Bom drama.

É aquela clássica história: Sam (Tobey Maguire) vai pra guerra e deixa sua esposa (Natalie Portman) com as filhas. Dá merda lá e ele fica supostamente morto. Ela move on e se envolve com o Tommy (Jake Gyllenhaal), irmão do marido. Então Sam volta.

As atuações (dos três) são o melhor do filme, sem dúvida. Entre Irmãos realmente só começa quando Tobey volta da guerra. Diferente. Ele fica mais frio and all that jazz. A cena do jantar em família, no aniversário de uma das filhas, é tensa demais e muito boa. Also, vi uma entrevista com o Tobey um dia e mostraram uma das cenas que ele surta. Ele ficou muito hesitante em comentar a respeito, pois é aquele tipo de coisa, onde tu precisa buscar sentimentos e vontades do teu lado negro, digamos. Respeitei muito ele por isso, não é uma cena normal.


Nota 8


BTW, tenho pulado um monte de filmes aqui no blog. Alguns estou esperando estrear no cinema, outros não postei ainda por preguiça mesmo. Dois próximos posts: Karate Kid (o novo) e Invictus. Próximo filme que vou ver: The Book of Eli. Se já viu algum dos três, feel free to comment.

Um Segredo de Família (2007)

Título Original: Un Secret
Direção: Claude Miller
Roteiro: Claude Miller baseado em livro de Philippe Grimbert
País: França

Meh..

Filme interessante sobre uma visão judia sobre o Holocausto. Mas não bem isso. Baseado em fatos reais, Um Segredo de Família fala da família Grimbert, mais examtamente de François, uma criança e suas lembranças do que aconteceu com seus parentes naquela época. Não, não é um filme brutal. É bem dramático, mal aparecem nazistas, é mais sobre as pessoas envolvidas com François e as consequências do nacional-socialismo na comunidade judaica.

Vou contar a melhor cena, que deixou todo mundo surpreso, porque foi muito tensa / estranha / curiosa mesmo. E sei que ninguém vai ver esse filme por causa desse post (inclusive não o recomendo, tem muita coisa melhor pra se ver) então vai fundo e leia o seguinte. François, adulto, se casa e logo se apaixona pela mulher de um parente ou amigo, não lembro bem. Ele passa quase o filme todo sem fazer nada a respeito. Aí eles (todos judeus) encontraram uma casa boa pra "se esconder" e estão a habitando já faz um tempo. A mulher de François recentemente percebeu que ele gosta da tal outra mulher e detestou a ideia de ir pra essa casa, pois a loirona estaria lá. Mas ela acabou indo, com o filho. Então certo dia chegam uns nazistas e querem documentos provando que ninguém ali é judeu. Ao falar com a esposa (François não está presente), ela mostra os dois documentos que possui, o falso e o verdadeiro. As parentes ficam WTF. E então chega o filho dela no aposento e a mãe diz "aquele ali é meu filho." Porra, muito tenso.


Enfim.. Interessante, mas chatinho.

Nota 6.7

Os Homens que Encaravam Cabras (2009)

Título Original: The Men who Stare at Goats
Direção: Grant Heslov
Roteiro: Peter Straughan baseado em livro de Jon Ronson
País: EUA / UK

Novo George Clooney com Ewan McGregor, Kevin Spacey e Jeff Bridges? Count me in.

Os Homens que Encaravam Cabras fala sobre um experimento supostamente real da CIA que buscava soldados com poderes... psíquicos. Um dia, um cara numa sala com várias cabras, tentou matar uma com o pensamento. A cabra do lado caiu morta. Esse filme satiriza isso. Até onde as pessoas iriam para ter a "vantagem" numa guerra.

Ewan McGregor é um jornalista inocente e só quer o respeito da família e trabalho fazendo uma matéria sobre a guerra. Então um dia ele tem uma oportunidade de ouro: ele encontra George Clooney, um suposto soldado do antigo Exército Americano da Terra Nova. Uma unidade que lidava com membros... diferentes. Durante seu convívio, o assunto mais comentado é Jeff Bridges, o criador dessa brigada. O hippie. As tarefas desse exército não constavam em ficar forte fisicamente nem nada do tipo. Era só, por exemplo, dançar. Ficar "diboa." E, convenhamos, Jeff Bridges é o cara perfeito pra isso. Mas, claro, sempre existe um inimigo. Kevin Spacey é o rival de Clooney, em busca do "reinado" de Jeff, quando este sair.


Bom. Como um amigo meu bem percebeu, George Clooney tem fortes influências de John Cleese nesse filme. Vai dizer que não é parecido? Enfim, funcionou bem. O personagem dele é daqueles loucos que dá pena de não acreditar. O mesmo com Jeff. E como Ewan é bem inocente, ele vai na deles. Mais ou menos. Os Homens que Encaravam Cabras cumprem a sua função. Eles te fazem rir. E é isso que quero numa comédia.

Nota 8.5

Guerra ao Terror (2008)

Título Original: The Hurt Locker
Diretor: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
País: EUA


Muito, muito bom.

Guerra ao Terror é um filme que, de certa forma, fala sobre coisas que gostamos de fazer. Não as divertidas, mas aquelas que consideramos essenciais. Fundamentais, indispensáveis. Pense bem.

William James é um técnico em explosivos. Ele está no Iraque e sua função é desativar potenciais explosivos e bombas. Logo no começo, um desses caras morre e ele vai substituí-lo, em um novo esquadrão. Os caras de lá logo notam que William não é, bem, um cara muito tradicional. Com o passar do ano (é o tempo que um esquadrão passa lá, em média), claro, ele fica mais íntimo dos seus colegas e lida com seus problemas e os conhece melhor. Como a função do protagonista é desativar bombas, Guerra ao Terror é tenso. As cenas de explosões e tudo mais são muito bem feitas, sem contar as de tiroteios, emboscadas, resgates...

Um filme de guerra atual excelente.


Nota 9.4

Katyn (2007)

Título Original: Katyn
Direção: Andrzej Wajda

Roteiro: Andrzej Mularczyk e Przemyslaw Nowakowski
País: Polônia



Taí um filme que eu queria ver faz tempo. Obrigado, Telecine.

Como diz o cartaz, Katyn conta sobre um massacre russo na Polônia durante a segunda guerra. Bom, infelizmente eu não sei mais o que contar sobre o filme. Ele me deixou a reflexão que também tive quando li V de Vingança: é impressionante o que as pessoas podem fazer só por que as mandaram. A frieza dos soldados enquanto executam centenas de vidas é muito bem retratada aqui. Tiro na nuca, jogar o corpo no buraco, repetir.

Dê-me um militar em tempos de guerra e te dou um genocida.


Nota 9.

Bastardos Inglórios (2009)

Título Original: Inglorious Basterds
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
País: EUA / Alemanha


Lindo.

Bastardos Inglórios conta a história de um grupo secreto de americanos (liderados por Brad "Aldo" Pitt) que, "contratados" pela Inglaterra, os ajudava a matar nazistas. Eles então encontram uma menina judia (como eles) que conseguiu escapar dos caras malvados quando criança. Ela acaba sendo forçada a ser amiga de uns nazistas (um se apaixona por ela) e eles resolvem fazer um evento no cinema dela, onde ela pretende sua vingança, com ajuda dos Bastardos. Bom, é basicamente isso. Como é bom ver material novo do Tarantino. Desde o primeiro diálogo, nota-se suas características no filme. Diretor foda é foda.

Ah, uma coisa que juro que pensei durante o filme. Sabe quando fazem filmes, digamos, históricos, os cineastas sempre querem deixar tudo muito fiel ao passado, certo? Ou seja, as pessoas se comportam da mesma forma, em todos os filmes. Bastardos Inglórios difere nisso, o que deixa tudo mais divertido.

Nota 9.3

Os Falsários (2007)

Título Original: Die Fälscher
Direção: Stefan Ruzowitzky
Roteiro: Stefan Ruzowitzky baseado em livro de Adolf Burger
País: Alemanha


Ótimo filme sobre judeus que sobreviveram aos campos de concentração falsificando dinheiro para os nazistas.

Vencedor do Oscar 2008 melhor filme estrangeiro. Recomendo mesmo.


Nota 8.8

Operação Valquíria (2008)

Título Original: Valkyrie
Direção: Bryan Singer.
Roteiro: Christopher McQuarrie e Nathan Alexander
País: EUA/Alemanha


Operação Valquíria conta a história dos nazistas bonzinhos. Sim, isso existia. Acontece que certas pessoas acreditam que Hitler não era, digamos, a melhor pessoa pra liderar a Alemanha e por isso planejaram acabar com ele e com o fascismo muitas vezes. Aliás, é uma das únicas coisas boas do filme, nos mostra que, como já disse, nem todos os nazistas aprovavam, er, o genocídio.

No final do filme diz que mais de 15 atentados ocorreram contra Hitler, parecidos com o do filme. A gente não aprende isso nas aulas de História. Outra coisa engraçada do filme é, em certos momentos, você pensava "cacete, parece que vai dar certo." Mas aí "wait, não foi assim que Hitler morreu." Ou seja, em todas aquelas cenas em que o Tom Cruise parecia triunfar, prendendo "true nazis", e onde eles diziam "vocês não vão escapar disso! vocês vão pagar!", eu ria, pois foi o que aconteceu de verdade.


Enfim...


Nota 6.1

Desejo E Reparação (2007)

Título Original: Atonement
Direção: Joe Wright
Roteiro por: Christopher Hampton baseado em livro de Ian McEwan
País: UK/França


Keira ama James. James ama Keira. Mas eles não sabem disso ainda. Então um dia James resolve mandar uma carta obscena sobre Keira, para a mesma, por engano. O romance começa. Mas no meio dessa confusão, a inocente e pequena irmã de Keira, acaba lendo a carta e presenciando outras cenas estranhas de ambos e, enfim. Um grande desentedimento. Um grande desentendimento que fode com a vida dos pombinhos.


Atonement é um ótimo filme. A fotografia é excelente, a trilha sonora é legal, as atuações são boas. Pareceu que eu iria falar mal do filme agora? Pois não vou; o filme é bom mesmo. Fala sobre culpa, raiva, decepção, solidão e tudo mais. Vi que é baseado num livro, e fui correndo ver se não era a tal irmã quem tinha escrito o livro, pois, porra, caso sim, ela teria que ter sido uma pessoa absurdamente forte para não ter se matado, devido à culpa (vejam o filme e entendam).

Nota 8.8

Leões e Cordeiros (2007)

Título Original: Lions for Lambs
Direção: Robert Redford
Roteiro por: Matthew Michael Carnahan
País: EUA


Guerra do Iraque. Por que raios tem tanto americano lá? E por que não param de mandar? São realmente os iraquianos que matam os patriotas, lá? Que raios o povo americano pode fazer, em relação a isso? Por que cargas d'água um jovem em sã consciência abdicaria sua vida cômoda na, cof, América, para ir para um deserto idiota de terceiro mundo?

Leões e Cordeiros se passa de forma interessante; 3 estórias ao mesmo tempo. Uma, jovens soldados americanos no Iraque. Outra, um ótimo aluno da faculdade conversando com um professor que quer fazê-lo uma pessoa melhor e mais, blargh, patriota. E a última, e melhor, uma entrevista exclusiva, por Meryl Streep sendo uma mulher inteligente, com Tom Cruise, o deputado americano "é tudo pelo povo." O papel do Cruise é decente e quase convence. No wonder idiotas de lá são manipulados tão facilmente. "O povo precisa de uma vitória." Então vamos mandar trilhões de soldados pra lá e matar todo mundo para finalmente "fazer justiça."

Nota 5.7

The 3 Rooms of Melancholia (2004)

Tìtulo Original: Melancholian 3 huonetta
Direção: Pirjo Honkasalo
Roteiro por: Pirjo Honkasalo
País: Suécia/Alemanha/Dinamarca/Finlândia


Documentário sobre a Guerra da Chechênia e repressão russa.

Bonito e frio. Europeu.

PS: Eurochannel reina.

300 (2006)

Tìtulo Original: 300
Direção: Zack Snyder
Roteiro por: Kurt Johnstad, Zach Snyder e Michael Gordon, baseado em graphic novel de Frank Miller e Lynn Varley
País: EUA


Muito bom, mas a HQ é melhor.

Grave of the Fireflies (1988)

Título Original: Hotaru no haka
Direção: Isao Takahata
Roteiro por: Isao Takahata baseado em estória de Akiyuki Nosaka
País: Japão


Excelente. Bem triste. Muito bom.

Soldado Anônimo (2005)

Título Original: Jarhead
Direção: Sam Mendes
Roteiro por: William Broyles Jr., baseado em livro de Anthony Swofford
País: EUA


Gostei.

O filme fala sobre, basicamente, americanos que foram para essa enrolação que teve sobre o Saddam Hussein. Na verdade, é assim: os americanos foram pra lá pra proteger as bases de petróleo do Kuwait? Ou do Iraque? Enfim um desses dois.

Menti. O filme não fala sobre isso. Fala sobre ser um militar. Que quem serviu, sempre vai ser um milico (Jarhead, no caso), sempre vai ter aquele fuzil na mão. "Eu não sou nada sem meu fuzil, meu fuzil não é nada sem mim". Outra coisa interessante é os milicos tem todo treinamento militar e tudo mais (na verdade são os Marines, dos Eua), dão para eles assistirem vídeos de tiroteios, explosões, gente matando, e eles ficam com uma puta vontade de matar. Mas não é bem uma guerra onde eles vão, afinal eles só tem que ficar esperando.

Um dos fatores principal que me fizeram ver o filme, claro, foram os atores principais. Jake Gyllenhaal, Peter Sarsgaard, Chris Cooper. O Donnie Darko faz o principal, que se destaca como sendo um atirador-sniper. Que, convenhamos, é uma das coisas mais legais que existem. Ficar lá na posição, com a cabeça do inimigo na mira, meeetros de distância. Acontece que não rola muito tiroteio, pq os caças americanos, chegam antes e matam todo mundo. E isso é ultra decepcionante para os fuzileiros, que queriam muito matar pessoas, afinal foi pra isso que eles foram pra guerra.


A melhor cena do filme, na minha opinião, diiiisparado, é quando o Donnie consegue um alvo. É lindo, ele arrumando a arma, fazendo tudo certinho, bem devagar, dá uma baita tensão, com a cabeça do cara da mira. Não vou falar o que acontece depois.



Essa cena vale o filme. Na minha opinião, claro.