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Três é Demais (1998)

Título Original: Rushmore
Direção: Wes Anderson
Roteiro: Wes Anderson e Owen Wilson
País: EUA


Começa a dobradinha Wes Anderson. Que cartaz bem feio. E vai se foder com essa tradução.

Wes Anderson é mestre. Ele é um dos cineastas atuais que melhor sabe criar personagens únicos, interessantes e realistas. E, pô, eu preciso rever Os Excêntricos Tenenbaums, pois Rushmore ficou muito perto de não ser o meu Wes Anderson favorito. Depois de ver The Darjeeling Limited e esse agora, na minha opinião, é difícil ver um filme do Anderson sem o Jason Schwartzman. Ele é perfeito para os papéis! Afinal, porra, o Anderson descobriu o Schwartzman. Foi o primeiro filme dele! Outro ator indispensável é Bill fucking Murray. E como Rushmore é um dos primeiros Wes Anderson, e ainda conta com esses dois atores, é um filme muito bom.

Enfim.. Rushmore é o nome de uma escola e Max Fischer (Jason) a adora. Sabe aqueles caras que não querem se formar e enrolam o máximo possível? Max é assim. Só que ele tem 15 anos. Ele faz milhões de atividades complementares e isso o deixa sempre com péssimas notas. Mas ele não se importa. Ele então conhece uma professora nova e se apaixona por ela. Porém, o pai de um dos alunos, Bill fucking Murray, também começa a gostar bastante da mulher. E com esse triângulo amoroso bizarro o filme começa.

Grande parte de Rushmore fica focado nessa disputa entre os dois. Isso é bem engraçado. Aliás, Wes Anderson é um dos gênios por trás da expressão dramédia, na minha sincera opinião. A maioria das cenas de comédia são estranhas e quase passam por "mas isso não era pra ser engraçado." Mas justamente por isso que é. Os personagens simplesmente se desenvolvem, sem se preocupar com falar frases de efeito ou de usar humor inteligente. E, como o termo dramédia diz, é muito comum se emocionar com os filmes dele. Em Os Excêntricos Tenenbaums, nem preciso citar cenas, são tantas, lindas e tristes. Com Rushmore é o mesmo.

E, meu, que final sensacional.

Nota 9.6

Preso na Escuridão (1997)

Título Original: Abre los Ojos
Direção: Alejandro Amenábar

Roteiro: Alejandro Amenábar e Mateo Gil

País: Espanha / França / Itália


Antes de mais nada, se você não sabe, Abre los Ojos é o filme que inspirou Vanilla Sky (um dos meus favoritos). Então, se você gostou do segundo, veja este.

O filme conta a história de César, um rico de 30 e poucos que herdou tudo o que tem dos pais. Ele é dono de uma compania famosa, é bonito, enfim, tem a suposta vida perfeita. Um dia, no seu aniversário, o seu melhor amigo leva uma convidada, chamada Sofia (Penelope Cruz). O cara diz que talvez ela seja a the one. A senhora perfeita. Porém, César de imediato é atraído por ela. Ele acaba indo pra casa dela e ele sai mais apaixonado do que nunca. Ele dá de cara com uma atual amante, que sempre lhe surpreende em momentos inusitados. Ele entra no carro dela e ela joga o carro por uma ponte. Ela morre e ele fica com o rosto totalmente desfigurado. E AÍ O FILME COMEÇA (to começando a gostar dessa frase, hah).


Bom.. Foi impossível não comparar os dois filmes. Também é muito estranho ver um filme pela primeira vez já sabendo tudo que vai acontecer, as in cena por cena mesmo. Não sei quantas vezes já vi Vanilla Sky, mas juro que não passam de 10. A estética de Vanilla Sky é muito mais atraente e interessante. A trilha sonora é maravilhosa (I mean, tem Radiohead e Sigur Rós) e a direção é fantástica. Preso na Escuridão (vai se foder com essas traduções!) é mais tenso e tem Massive Attack, heh. São poucas as diferenças entre os dois, mas enfim..


Genial.


Nota 9.4

O Ódio (1995)

Título Original: La Haine
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Mathieu Kassovitz
País: França

Eh, esperava bem mais.

O Ódio fala sobre conflitos entre a lei (polícia, governo, etc.) e seu "inimigo" (gangues, criminosos). São três protagonistas: Vinz (Vincent Cassel), Saïd e Hubert. A sociedade, do filme, um dos destaques, é interessante. Mostra guetos e suas relações nada amigáveis com intrusos, digamos. A história começa de verdade quando um policial perde uma arma e Vinz acha. Logo, ele vira um dos caras mais "respeitáveis" de lá, pois pouca gente possui esse tipo de equipamento. Tão diferente do Brasil, heh.

Mathieu Kassovitz é um David Ayer (Dia de Treinamento, Tempos de Violência) francês. Os filmes são muito parecidos e isso passa longe de ser ruim.

Also, Vincent Cassel é muito foda. Quero ser como ele quando crescer.


Nota 8.3

Como Enlouquecer Seu Chefe (1999)

Título Original: Office Space
Direção: Mike Judge
Roteiro: Mike Judge
País: EUA


Obra de arte do criador de Beavis and Butt-head e King of The Hill.

Sabe quando a vida é cheia de conversas que você não gostou? Quando, no meio de formalidades banais, você se sente tão mal, mas tão mal, que dá vontade de matar a pessoa que está conversando contigo ou, hell, de se matar? E sabe quando você não pode evitar essas conversas pois você trabalha e é obrigado a conviver com um monte de gente chata e irritante? Sabe? Então você precisa ver esse filme.

Office Space (sim, vá se foder com esse nome br), em certos aspectos, prega a mesma coisa que Clerks. Seguinte: não se esforçe no seu trabalho. Mesmo que eu trabalhe feito um condenado, eu não vejo um centavo a mais, o salário é o mesmo. O que eu faço é trabalhar o suficiente para não ser despedido. "Eu não sou preguiçoso, eu simplesmente não me importo."

O engraçado desse filme (também) é que o protagonista não foi sempre um Randal da vida (vide Clerks). Ele era um Dante. Mas aí ele foi um psicoterapeuta or something e foi "hipnotizado." "Você vai relaxar, todas as suas preocupações estão sumindo lentamente, você sente seus olhos pesarem" e esse tipo de coisa. Mas então, quando o nosso protagonista, Peter, está super tranquilo, o "hipnotizador" tem um ataque do coração e morre, deixando Peter nesse estado. Só assim, então, ele começa a fazer o que quer e falar o que pensa. Viver de verdade, diriam alguns.

Outra coisa épica de Office Space é que Peter não era o único. O único cara que detestava o trabalho, digo. Ele tinha dois bros, um indiano chamado Samir e um cara igual ao Napoleon Dynamite, mas viciado em gangsta rap, chamado Michael. O fator rap, inclusive, se faz presente várias vezes e é genial. Em algumas cenas, tarefas comuns são feitas em slow-motion enquanto um hip-hop toca, deixando tudo muito mais badass. São 4 cenas assim, na verdade, e são todas sensacionais.


Enfim.. Ainda não viu? Do it now.


Nota 9.5

Love Letter (1998)

Título Original: Love Letter
Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão


Bonito drama sobre amor e morte.

O filme começa dois anos depois do velório de Itsuki Fujii, noivo de Hiroko Watabane. Nesse dia, ela, ao descobrir o endereço de onde ele morava quando criança, resolve mandar uma carta para o endereço, como se fosse para o cara. Ela recebe uma resposta. De uma mulher com o mesmo nome dele. E elas começam a trocar cartas, a noiva achando que tem alguém se passando pelo ex-noivo e a outra pensando que essa Hiroko é louca. Mas isso é bem no começo do filme. Eventualmente, tudo se esclare e a Itsuki percebe que conhecia o noivo da mulher. Eles tinham sido colegas na adolescência e a partir daí, e é disso que o filme fala, ela começa a contar para Hiroko o que se lembrava dele e as duas ficam relembrando do Itsuki.


O pensamento que mais me veio a cabeça quando vi Love Letter foi o de que é engraçado como, mesmo quando uma pessoa está morta, ela pode ser considerada responsável por várias coisas depois de sua morte. Gente se conhece pois eram amigos do cara. E o filme mostra que as pessoas deixam rastros. A existência, pelo menos no começo, nunca é vazia. Não é como se você nunca tivesse vivido. Você contribuiu na vida de alguém. Alguém não vai te esquecer. Foi disso que esse filme me lembrou.


Nota 8.3

Jerry Maguire (1996)

Título Original: Jerry Maguire
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
País: EUA


Ótimo drama de esportes.

Jerry Maguire (Tom Cruise) é um gerente de esportes. O que isso quer dizer? Significa que ele toma conta de vários jogadores profissionais dos mais variados tipos possíveis. Ele é ambicioso e muito bem-sucedido. Porém, um dia, um dos seus principais jogadores se machuca durante uma partida. Pela quarta vez. Depois do choque, eles notam que não era algo tão sério e Jerry, naturalmente, já fica louco para que o cara volte para os campos. Mas a família do jogador não compartilha esse ponto de vista. "É muito perigoso." Então o protagonista começa a pensar que talvez ele não esteja fazendo um trabalho muito bom. Talvez ele devesse se importar mais. Ter menos clientes e menos trabalho. Qualidade sobre quantidade.

Mas ninguém compartilha essa visão e Jerry é despedido em pouco tempo. Dorothy (Renée Zellweger) trabalha no mesmo lugar e resolve seguir Tom Cruise, admirando e se apaixonando pelo cara. A partir daí eles procuram clientes novos ou então manter, nessa nova "empresa", jogadores interessantes. Ele acabam conseguindo continuar com Rod (Cuba Gooding Jr.), um profissional de futebol americano. O que rendeu um Oscar para o Cuba, inclusive. O personagem dele é genial, é um mano bem estranho. Eu nunca tinha visto o Cuba interpretar um mano, pra ser sincero. E ficou muito engraçado e legal.


Pra ser sincero, até metade do filme, eu não tava dando nada demais. Mas a forma como o Cameron Crowe conseguiu botar a parte do esporte no filme (I mean, o filme fala sobre o gerente) me cativou bastante e deixou Jerry Maguire bem emocionante. Ótimo papel do Cruise, meu favorito do Cuba e talvez meu favorito também da Renée.

Nota 8.2

Clean, Shaven (1993)

Título Original: Clean, Shaven
Direção: Lodge Kerrigan
Roteiro: Lodge Kerrigan
País: EUA


Clean, Shaven conta a história de Peter, um criminoso esquizofrênico que busca desesperadamente encontrar a sua filha, agora em uma família adotiva.

O filme passa muito bem a sensação de, bem, ser alguém perturbado. O personagem está sempre escutando sons estranhos e barulhos de máquinas. Você fica inquieto o filme inteiro, achando que vai dar algo errado. Não tem como prever as ações de uma pessoa assim. Peter também tem tendências à auto-destruição e ele se mutila. É o tipo de personagem que, por exemplo, ao fazer a barba, ele está mais concentrado com as "voices inside his head" então se ele se corta, mal sente a dor e ignora. Isso é tenso.

Perturbador.

Nota 8.1

O Balconista (1994)

Título Original: Clerks
Direção: Kevin Smith
Roteiro: Kevin Smith
País: EUA


Um post mais do que especial. Aqui inicio um novo grupo de filmes. Filmes obrigatórios (e, na sua grande maioria, geniais) que, sim, eu nunca vi antes. Vou tagear esses posts como "arrumando falhas culturais." E, putz, não poderia ter começado melhor. Que filme bom!

Dante e Randal são amigos que trabalham muito perto um do outro. Dante em uma loja de conveniências e Randal em uma locadora de vídeos, em prédios vizinhos. O filme começa com Dante recebendo uma ligação informando que ele vai precisar trabalhar hoje. Ele vai, claro, já mau humorado. Um tempo depois, Randal chega para conversarem e matar tempo. E o resto do filme conta como foi o dia deles.

O Balconista lida com situações cotidianas de, bem, pessoas que trabalham atrás do balcão, no caixa, lidando com clientes. Não são as histórias de como o atendente de tal loja te tratou mal ou whatever, e sim de clientes peculiares. Naturalmente, eles conversam sobre tudo durante o trabalho. E isso é o destaque desse filme: os diálogos. São geniais. Sabe quando você resolve fazer algo, qualquer coisa, e uma pessoa cita todos os contras e lhe deixa pensando coisas como "hm, realmente, são argumentos válidos.. e agora?"? O Balconista é cheio dessas conversas. São coisas que faltam no mundo, sinceramente. Ninguém diz "você não deveria fazer isso por isso e por aquilo", as pessoas acham que cada um sabe julgar bem o que é melhor para si e para os outros e cada um fica na sua.

Dante é o cara dos dilemas, das reclamações, introspectivo. Randal é a voz interior dele. O lado que diz: que se foda, ninguém se importa, just do it. Tem uma cena que exemplifica muito bem isso. Quando Dante acorda, o chefe dele diz pelo telefone que estaria na loja ao meio-dia e que aí Dante poderia ir embora. O chefe não aparece e o protagonista tinha um jogo de hockey às 14h. No horário do jogo, nada do chefe e os jogadores já estão na loja, pois eles vão jogar num lugar ali perto mesmo. Dante então decide fechar por alguns minutos, "eu nem deveria estar aqui hoje mesmo." Quando está fechando, ainda dentro da loja com Randal, chega um dos jogadores e pede um Gatorade, de graça. Dante hesita, fala que se der pra ele, teria que oferecer para todos os outros também. O cara diz que, porra, um só, grande merda. Randal então apóia o cara. Já vai fechar a loja mesmo, se é pra ser irresponsável, que seja direito. E então Dante fica nesse dilema, por alguns segundos até se decidir.


O Balconista é cheio de diálogos assim. É aquele tipo de filme que você só não diz que é perfeito, pois pessoalmente não gostou de tais cenas comparado à outras. Mas no fundo você sabe que você é o problema. Dá vontade de rever agora mesmo. Mas verei o 2 em breve, aguardem.


Nota 9.8

Perfect Blue (1998)

Título Original: Perfect Blue
Direção: Satoshi Kon
Roteiro por: Sadayuki Murai baseado em mangá de Yoshikazu Takeuchi
País: Japão


Sabe aqueles filmes em que, do nada, o personagem acorda e você percebe que aquela cena era um sonho? Sabe quando isso acontece muitas vezes e você acaba não sabendo o que aconteceu ou como aconteceu? Isso é Perfect Blue.

A história é bem simples. Mima é uma ex-popstar aspirante à atriz. Acontece que muita gente não gosta dessa nova carreira da moça e coisas ruins começam a acontecer.

Existe uma coisa no Japão chamada Ídolo. Pronuncia-se Aidoru. Você é famoso. E canta, provavelmente. E faz coreografias idiotas. E então você está participando de "novelas" (doramas). De programas babacas de TV. E por aí vai. A protagonista do filme sofre isso e dá pra notar bem que essas coisas são o que ela deveria fazer, o que seria mais sensato profissionalmente, ao invés do que ela realmente quer fazer. Perfect Blue é basicamente sobre isso e sobre arrependimento.


Ah, esse também é um daqueles exemplos perfeitos de animê para mostrar para pessoas que pensam que desenho japonês é coisa de criança. Tem estupro, violência e o baile todo.


Nota 9

Celebridades (1998)

Título Original: Celebrity
Direção: Woody Allen
Roteiro por: Woody Allen
País: EUA


Ótimo! Gostei bastante mesmo. Um filme que retrata a vida como ela é: cheia de gente gritando, fazendo barulho, transando, brigando, amando, sofrendo, rindo, incomodando, não se importando, e tudo mais.

Sem contar.. que elenco hein. Leonardo DiCaprio, Winona Ryder, Famke Janssen, Charlize Theron... só gente legal e bonita.

Jin-Rô (1998)

Tìtulo Original: Jin-Rô
Direção: Hiroyuki Okiura
Roteiro por: Mamoru Oshii
País: Japão


Chapeuzinho vermelho nunca soou tão bem. Ótimo!

A Menina da Fábrica de Fósforos (1990)

Tìtulo Original: Tulitikkutehtaan tyttö
Direção: Aki Kaurismäki
Roteiro por: Aki Kaurismäki
País: Finlândia/Suécia


Ótimo! Nada como filmes bons e pequenos, esse tem só uma hora. Me interessei pelo diretor, vou procurar mais coisas dele.

Brincando de Seduzir (1996)

Título Original: Beautiful Girls
Direção: Ted Demme
Roteiro por: Scott Rosenberg
País: EUA


Natalie Portman e Uma Thurman? Nham.

I Stand Alone (1998)

Título Original: Seul Contre Tous
Direção: Gaspar Noé
Roteiro por: Gaspar Noé
País: França


Apesar do cartaz muito bom e de 90% do filme ser muito bom, não gostei do final. Diverge totalmente do filme. Se o filme tivesse acabado 15 minutos antes do final, eu gostaria muito, muito mais. Não estou dizendo que o filme não presta. Muita gente pode gostar e até se emocionar com o final (foi essa a intenção), mas não me atraiu. Fora isso, o filme é ótimo.

EDIT: O final é muito bom, mas não é o que eu estava esperando.

Croupier - Vida em Jogo (1998)

Título Original: Croupier
Direção: Mike Hodges
Roteiro por: Paul Mayersberg
País: França/Inglaterra/Alemanha


Ótimo. Nada como ser voyeur.

Gummo (1997)

Título Original: Gummo
Direção: Harmony Korine
Roteiro por: Harmony Korine
País: EUA


Caralho! Muito bom! Foda mesmo. Excelente. Cartazes perfeitos.

Slacker (1991)

Título Original: Slacker
Direção: Richard Linklater
Roteiro por: Richard Linklater
País: EUA


Excelente também. Linklater é muito foda. Divertido que, pra variar, nenhum personagem do filme tem nome, aí os créditos são "o cara que estava com pressa", "doistiévski wannabe", "estava procurando o seu amigo". Destaque pro velho anarquista e pro monólogo do Linklater, do início do filme.

Pi (1998)


Título Original: Pi
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro por: Darren Aronofsky, baseado em estória de Darren Aronofsky, Sean Gullette e Eric Watson
País: EUA


Vejamos. Se você que está lendo isso falou comigo nos últimos 5 dias, você já sabe minha opinião sobre o filme.

Excelente. Maravilhoso, lindo, perfeito. Em dois dias, vi o filme 3 vezes. Aluguei de novo, vi mais duas vezes. Já teria visto mais, se estivesse comigo, mas emprestei para um amigo copiar pra mim. Tudo no filme é bom. O ator principal, o personagem dele, os diálogos, as músicas, o final, tudo. Darren Aronofsky é um grande filho da puta. Deixou o filme impecável.

Ah, pra quem não sabe, o filme é sobre filosofia matemática. "Matemática é a linguagem da natureza". E o filme é em preto e branco. Se todos os filmes do mundo fossem preto e branco que nem esse, eu iria a falência de tanto ir ao cinema.

Ladrão de Sonhos (1995)

Tìtulo Original: La Cité des Enfants Perdus
Direção: Jean-Pierre Jeunet e Marc Caro
Roteiro por: Jean-Pierre Jeunet e Gilles Adrien
País: França


Bom, vou falar um pouco da minha história sobre o filme.

Ouvi falar dele por causa de um amigo meu, que tinha falado que existia um tal jogo para Playstation chamado de The City of the Lost Children. Ele disse que a atmosfera do jogo era ótima, apesar do jogo ser uma merda. Ele me deixou pronto para um Silent Hill da vida. Eu estava empolgado, esperando bizarreiras e coisas assustadoras. Então vi que o filme era dirigido pelo Jeunet, o diretor da Amélie Poulain.

Baixado o primeiro CD, fui analisar a legenda, vê se estava sincronizada, essas coisas. Pelas poucas cenas que vi do filme, me pareceu um A Fantástica Fábrica de Chocolates bizarra. Baixado o segundo CD e fui ver.


E, putz, o filme é lindo! Muito bom mesmo. A atriz/personagem principal é excelente.

Enough said.



PS.: Não adianta, francês é lindo.

M. Butterfly (1993)

Título Original: M. Butterfly
Direção: David Cronenberg
Roteiro por: David Henry Hwang baseado em peça dele mesmo
País: EUA


Bem interessante.

Gostei bastante desse cartaz.