Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)

Título Original: Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro por: Steven Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling
País: EUA


Massa! Como todo mundo diz, os filmes da série só melhoram. Esse é muito melhor que o anterior. Quinta eu vejo o que tá dando nos cinemas. Embora duvide que eu goste mais desse novo do que esse do prisioneiro.

Ah, e esse cartaz é o mais tri.


OBS.: Gostei bem mais desse filme do que King Kong, hehehehe.

OBS. 2: Comprovei! O fantasma quase-sem-cabeça é, de fato, o John Cleese!

King Kong (2005)

Título Original: King Kong
Direção: Peter Jackson
Roteiro por: Fran Walsh, Philippa Boyens e Peter Jackson, baseado em estória de Merian C. Cooper e Edgar Wallace
País: EUA


Legalzinho. Gostei do final.

Magnólia (1999)

Título Original: Magnolia
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro por: Paul Thomas Anderson
País: EUA


Sem dúvida, esse foi o filme que eu mais mudei de opinião sobre o mesmo, enquanto via o filme.

Lá por uma hora e trinta de filme, eu pensava "Tá, o filme tem que acabar agora, aí eu vou gostar, vou gostar bastante do filme". Daí, até a chuva de sapos, passei a não gostar do filme. Muita enrolação e muitro drama. Na chuva de sapos, eu ria sem controle. Pensei "Po, se o filme acabar agora, vou até gostar, vai ser o filme mais louco que já vi na vida". Para minha infelicidade, o filme continuou. E continuou. E continuou e continuou. Até chegar nos benditos 180 minutos e pouco, o policial gordo falar a moral da história, que me comoveu muito pouco, actually. Para resumir? Fraaaaaaaaco.


Caso alguém queira saber, minha estória/personagem favorito foi a do Tom Cruise. Até quando o pai dele morre, ele está o melhor. Me deu muita raiva da Julianne Moore. Todo diálogo que ela tinha, ela chorava. AN HERO, NAO!


Obs.: Sobre a duração. Claro que eu gosto de filmes grandes. Só não gosto quando usem isso de forma repetitiva e desnecessária. Como foi usado nesse filme.

Obs. 2: Pô! Segundo filme que eu vejo e acho fraco?! Felizmente tenho em CD um batalhão de filmes bons ainda não vistos por mim e que ainda estarão aqui nesse blog.


TL;DR não gostei.

Ken Park (2002)

Título Original: Ken Park
Direção: Larry Clark e Edward Lachman
Roteiro por: Harmony Korine
País: EUA


Esperava bem mais. Achei fraco. Poucas coisas eu realmente gostei.

Ah, e esse cartaz é bem mais bonito que o famosão aquele com a imagem dos 3 no sofá.

Amor em Dobro (1999)

Tìtulo Original: Twin Falls Idaho
Direção: Michael Polish
Roteiro por: Michael Polish e Mark Polish
País: EUA


Triste e bonito. Gostei bastante. O nome em português ficou ridículo, parece uma comédia besta.

O cartaz é lindo, não?


Curiosidade: Diretor/roteiristas são os irmãos siameses.

Jogos Mortais 2 (2005)

Título Original: Saw 2
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro por: Darren Lynn Bousman e Leigh Whannell
País: EUA


Tão bom quanto o primeiro (ou melhor, até)!


Bom.. Quando eu vi o teaser do Saw 2, pensava que seria uma merda. É o típico exemplo de fazer um filme muito bom, e inventar uma continuação horrorosa, sem motivo algum (dinheiro, talvez). O primeiro já é completo, não precisava de continuação. Com a exceção de um pequeno detalhe: O vilão não foi pego.

Depois que o filme estreiou aqui (demorei pra ver, não?), todo mundo me falou que era excelente. E que, também tinha um final surpreendente. Não gosto de ver um filme quando todo mundo diz que é muito bom e que sei que tem final inesperado, pq me sinto na obrigação de gostar do filme e já fico esperando um final mirabolante. Perde a graça.

Fui, meio que contra a minha. Em vários aspectos, o 2 é melhor que o 1: não são só duas vítimas trancadas, são muitas. Não é apenas um aposento, são vários (o que me lembrou de O Cubo). E aparece muito mais o tal Jigsaw.

Uma coisa que não gostei muito (a única, talvez?) é que a história passa muito na volta do personagem principal. Pq só ele? Claro, são vários os trancados, mas o "jogo por cima do jogo" é com o policial principal cara a cara com o Jigsaw. Afinal, o filho do tira é um dos presos.


Enfim.. Excelente filme! Jamais achei que iriam fazer uma continuação tão boa quanto a primeira, muito menos melhor (não que eu tenha achado melhor.. enfim.. é quase).



OBS.: Pq as vítimas são sempre idiotas? Pq quando o Jigsaw começa a falar de suas teorias contentes e legais, as pessoas falam que é besteira e tudo mais? Se não tiver ninguém inteligente o suficiente (de preferência uma adolescente bonita alternativa/gótica) para conversar com o Jigsaw, no terceiro filme da trilogia, ficarei profundamente decepcionado. Afinal, qual é a graça de só ensinar se não tem ninguém para desafiar tuas teorias?

OBS. 2: Esse filme é o perfeito tipo de filme que me deixa pensando muito sobre ele depois de ver. Achei uns erros no roteiro (só me vem um a cabeça agora, quem já viu o filme e quiser conversar sobre isso, vem falar comigo), ou não percebi algo? Entendi aquele detalhe, ou estou inventando?

OBS. 3: Sabe o cara que cortar o pé no 1 (Leigh Whannell)? Ele é o roteirista da trilogia. Legal, não?

Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988)

Título Original: Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro por:Pedro Almodóvar
País: Espanha


De fato, um dos melhores dele. Divertido!

Bonequinha de Luxo (1961)

Título Original: Breakfast at Tiffany's
Direção: Blake Edwards
Roteiro por: George Axelrod, baseado em livro de Truman Capote
País: EUA


Muita controvérsia sobre a minha opinião desse filme. Gostei de tudo. Audrey Hepburn é sempre encantadora e apaixonante. Só não gostei do final. Não é que seja um final muito ruim, mas é que me decepcionou muito. Se estivéssemos vivendo na época do filme, eu teria achado o filme lindo. Incluindo o final. Mas como não estamos nessa época, estamos em 2005, com valores totalmente diferentes, não me agradou tanto. Seguinte:


Audrey Hepburn é uma moça de forte personalidade e bem louca da cabeça. Ela tinha um marido, filhos adotados e uma vida no interior mas abandonou tudo isso, para morar em NY. Então ela começa a viver a esmo, sendo feliz, aproveitando-se dos homens que a acham bonita. Ela tem planos de se casar com homens ricos, só por causa do dinheiro, e não tem vergonha de dizer isso. Ela poderia fazer isso tranquilamente se não fosse o ator principal.

Eles viraram vizinhos e se apaixonam, primeiramente, não aquela paixão de "quero-te pra mim" mas a paixão de "a presença dela me agrada (de uma forma como outras não fazem)". Ele se apaixona por ela primeiro, claro. Aí acontece um monte de coisa. Mas eles não eram propriamente namorados. Eram amigos, íntimos. Mas ele, claro, queria se casar com ela, ter filhos e tudo mais. Ela não era assim. Ele achava que ela o achava um cara diferente, especial, não que nem os ratos (esse é o termo que usavam) que ela usava para sugar.

Então um belo dia, no pleno auge da sua "amizade", ela diz que vai se casar com um brasileiro ricão lá que tinha ido anteriormente à uma festa na casa dela. Por causa do dinheiro, óbvio. Afinal das contas, ela não trabalha, é sustentada por outros. O cara principal, claro, acha um absurdo e disse que a ama e diz que, por isso, ela o pertence. Ela acha isso ridículo, não quer ser presa à uma pessoa (não importa se ela seja a pessoa mais legal do mundo). Diz que não quer ser presa numa jaula. Então ele vem com aquele papo besta, de que ela já está presa numa jaula, que ela mesmo criou, e blá blá blá. Todo esse papo besta pra dizer que ela não pode se sentir triste de vez em quando, e que para que não aconteça mais isso (mas é inevitável!), ela precisava aceitar o amor do cara principal e amar ele também (ela o amava, mas não necessariamente no sentido de "vamos casar e ser felizes pra sempre").

E pq eu me não gostei do final? Pq ela cai no papo furado. Que na verdade é só um "Pq ser feliz sozinha quando se pode ser feliz com alguém que tranca, e eventualmente, cansa, irrita, enoja, etc.?". Ela mesmo diz que era uma besta selvagem, e quanto mais amam uma besta selvagem, mais forte ela fica, para, eventualmente, sair para a selva e tudo mais. Mas, cansadinha de ficar triste uma vez por semana e de sentir um vaziozinho existencial de vez quando, que, claro, a única solução é se envolvendo com alguém para solucionar, ela aceita o que o cara diz e beija ele no final.


Não é que eu achei o final previsível, é que ela não poderia ter feito isso. Ela tinha personalidade muito forte, era independente sentimentalmente. Mas, por fim, ela fica com pena do cara e resolve tentar ser feliz com ele, ou coisa do tipo.


De qualquer forma, o filme é excelente, pois, além de tudo, aborda tal tema consigo.

A Marcha dos Pingüins (2005)

Título Original: La Marche de L'Empereur
Direção: Luc Jacquet
Roteiro por: Michel Fessler, baseado em roteiro de Luc Jacquet
País: EUA/França


Bonito, triste e azul.

A Noiva Cadáver (2005)

Título Original: Corpse Bride
Direção: Tim Burton e Mike Johnson
Roteiro por: Caroline Thompson, baseado em roteiro de John August e Pamela Pettler
País: EUA


Não pensei que a stop-motion do filme fosse me agradar tanto. Lindo demais.

Fora isso, o filme é ótimo! Por um milagre da natureza, passou a versão legendada aqui e é muito boa. A voz do Johnny Depp tá o tom certo de insegurança para o personagem. Personangens coadjuvantes ótimos.

E gostei da noiva cadáver.

Crash - No Limite (2004)

Título Original: Crash
Direção: Paul Haggis
Roteiro por: Paul Haggis e Robert Moresco, baseado em estória de Paul Haggis
País: EUA


Retrato fiel da realidade atual americana. Preconceito, violência, armas, estrangeiros, racismo, chantagem, mutretas legais, desespero, esperança, solidão, arrependimento.

Um bom filme.

Gêmeos - Mórbida Semelhança (1988)

Título Original: Dead Ringers
Direção: David Cronenberg
Roteiro por: Escrito por David Cronenberg e Norman Snider baseado em livro de Bari Wood e Jack Geasland
País: EUA / Canada


Muito bom!

Filme ótimo sobre gêmeos idênticos. São dois ginecologistas que transam com as pacientes, então um se apaixona por uma, vira drogado, etc, etc etc.

O final é ótimo e o filme tem umas coisas bem bizarras, bem Cronenberg.

Nicotina (2003)

Título Original: Nicotina
Direção: Hugo Rodriguez
Roteiro por: Martin Salinas
País: México/Argentina


Muito divertido.

Um Snatch espanhol.

Curiosidade: A trama de Nicotina ocorre em tempo real, tendo início às 9:17 hs e terminando às 10:50 hs.

Tudo numa noite só e tal.

Whisky (2004)

Título Original: Whisky
Direção: Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll
Roteiro por: Gonzalo Delgado, Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll
País: Uruguai


Decadência e apatia. Mas bonito.


Ah. E esse título ficou perfeito.

O Senhor das Armas (2005)

Título Original: Lord of War
Direção: Andrew Niccol
Roteiro por: Andrew Niccol
País: EUA


Que ótima surpresa! Jurava que ia achar o filme muito mais ou menos mas achei muito bom!

Meu personagem favorito de todos os filmes do Nicolas Cage (não gosto muito dele). O personagem dele é muito massa. Totalmente desumano e frio.

O filme é baseado em fatos reais e conta a história dele, um traficante de armas (na verdade o diretor se baseou em vários). Ele fica milionário, vende armas pra tudo que país, faz amigos, inimigos, consegue a mulher dos sonhos, tudo fazendo uma atividade legal, que é a venda de armas. Ethan Hawke faz o lado humano do filme, ele é o cara do bem que tenta de tudo pra fazer o Nicolas Cage desistir. Mas não. Como Nicolas Cage mesmo diz no filme:

They say that "evil prevails when good men fail to act". It should be "evil prevails".





Filmes como esse fazem bem pra mim.

Marcas da Violência (2005)

Título Original: A History of Violence
Direção: David Cronenberg
Roteiro por: Josh Olson, baseado em graphic novel de John Wagner e Vince Locke
País: EUA


Que filme bom!

Nada como violência no cinema.

Mr. Vingança (2002)

Título Original: Boksunen Naui Got
Direção: Park Chan-Wook
Roteiro por: Lee Jae-Sun, Lee Mu-Yeong, Lee Yong-Jong e Park Chan-Wook
País: Coréia do Sul


Ótimo! Tão doente quando Oldboy.

Bom, eu já queria ver (baixar, no meu caso) esse filme, desde que soube que ele era o filme anterior de Oldboy (que é o do meio da trilogia). Tempos depois, baixo. Tempos depois, assisto.

O filme é muito bom. Quem gostou de Oldboy, impossível não gostar desse. Prefiro Oldboy, pq é mais "bonito."

Agora quero a continuação de Oldboy; Lady Vengeance, creio.

O Jardineiro Fiel (2005)

Título Original: The Constant Gardener
Direção: Fenando Meirelles
Roteiro por: Jeffrey Caine, baseado em roteiro de John Le Carré
País: EUA


Muito bom!

Me surpreendi. Fotografia linda. Rachel Weisz e Ralph Fiennes são ótimos.

Acossado (1959)

Título Original: À Bout de Souffle
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard, baseado em estória de François Truffaut
País: França


Apaixonante.

Gostei bastante das imagens cortadas (sobrepostas). Parece que o filme não pára de acotencer nunca.

2046 - Os Segredos do Amor (2004)

Título Original: 2046
Direção: Wong Kar-Wai
Roteiro por: Wong Kar-Wai
País: China/Hong Kong/França/Alemanha


Muito bonito.

Eu já estava louco pra ver esse filme, por causa das imagens bonitonas e tudo mais. Me agradou, foi bem o que eu esperava. Digo, mais ou menos.

Que parto pra ver esse filme, a legenda que eu peguei tava totalmente fora de sincronismo, tive que ver o filme ajustando a legenda, a cada fala. Isso quando meu drive de cd não resolvia parar de funcionar. Tanto que vi metade do filme ontem de noite e acabei de ver agora só.


Enfim. É um ótimo filme. Eu poderia reclamar pq é muito "sentimental" ou essas coisas, mas eu gostei disso. Queria ter visto no cinema.

A Estrada Perdida (1997)

Título Original: Lost Highway
Direção: David Lynch
Roteiro por: David Lynch e Barry Gifford
País: EUA


Lindo, lindo! Um dos poucos do Lynch que faltavam e sem dúvida não decepcionou nem um pouco.

Esse filme tem cenas espetaculares. Todo o começo do filme (antes do Pete) é ótimo, o silêncio escuro e as fitas de vídeo são demais. As cenas da cabana explodindo ao contrário, das moscas na lâmpada e do corredor piscando 25 26 são lindas de morrer. Acho que esse é o filme dele que mais tem cenas de sexo. Destaque somente pra última, ao ar livre, eles amarelados/brancos por causa da luz do farol do carro. Trilha sonora linda também. Destaque para todas as cenas na mansão do "Sr. Cabeçada" incluindo, principalmente, o "vídeo pornô" do Manson! Que cena bem massa, todo mundo vendo e tudo mais. E quando o filme "repete" ("Onde você conheceu ele?" "Há um tempo atrás, num lugar chamado Moke's. Era sobre um trabalho."), confesso que pulei de emoção.


O "homem misterioso" "We've met before, haven't we?" é excelente! Eu já morria de vontade de ver o filme só pelas cenas dele no clipe do Rammstein. Foi direto pro Top 3 Melhores Personagens do Lynch. Junto com o anão dos sonhos de Dale Cooper e (será? a outra posição ainda não está bem definida) o mesmo anão, em Mulholland Drive.



Me lembrou de Cidade dos Sonhos, pela sensação de não saber nada dos personagens, e Veludo Azul, pelo Eddy.


Duas surpresas na trilha: I Put A Spell On You e? Smashing Pumpkins!



Resta agora saber qual é o meu favorito do Lynch. Esse fica ali ali com Mulholland Drive. Mas prefiro Blue Velvet. E Eraserhead. Eu acho. Preciso ver tudo de novo pra estabelecer isso.

Os Irmãos Grimm (2005)

Título Original: The Brothers Grimm
Direção: Terry Gilliam
Roteiro por: Ehren Kruger
País: EUA


Filme divertido.

Considerem como um Van Helsing mil vezes melhor.

Ju-on: The Grudge 2 (2003)

Título Original: Ju On: The Grudge 2
Direção: Takashi Shimizu
Roteiro por: Takashi Shimizu
País: Japão


Mais divertido que o primeiro.

Adoro O Grito. O japonês, claro. Esse é igual ao primeiro, simplesmente só mostra pessoas morrendo pela mãe e pelo Toshio. Só que nesse não mostra a história deles, mas mostra a casa antiga.

Acho que esse foi o filme mais... É muito estranho, pq dá uma cena daí a pessoa acorda e vemos que era sonho. Daí ela acorda de novo, no passado, numa cena que já tinha dado. E isso acontece mil vezes, muito bizarro, mas muito massa! É de dar um nó na cabeça de quem tá vendo. Tive que ver o filme rindo, pq se eu visse sério, morreria de medo.


Toshio rules.

A Luta Pela Esperança (2005)

Título Original: Cinderella Man
Direção: Ron Howard
Roteiro por: Cliff Hollingsworth e Akiva Goldsman, baseado em estória de Cliff Hollingsworth
País: EUA


Melhor do que eu esperava.

O filme fala sobre um boxeador durante a Grande Depressão. No começo, eu achava "Se quer fazer um filme sobre sofrimento devido a pobreza, pq não fazer um filme sobre a África? Só americano pra sentir pena da Grande Depressão mesmo." Mas eu acabei me emocionando com ele. A cena que o Russell Crowe pede dinheiro pros amigos é de chorar.

Novamente um filme em que Paul Giamatti faz um coadjuvante. Ele é daqueles que faz coadjuvante em todos filmes do mundo, até "sua carreira ser lançada" com Sideways e Anti-Herói Americano (ambos filmes bons). Ele está bem, em Cinderella Man, gritando um monte, como empresário do Russell Crowe. Divertido.


Um ótimo filme sobre boxe e a Grande Depressão. Não é absurdamente cheio de clichês, nem apelativo emocionalmente, como eu achei que fosse.

Robôs (2005)

Tìtulo Original: Robots
Direção: Chris Wedge
Roteiro por: Lowell Ganz e Babaloo Mandel, baseado em estória de Jim McClain e Ron Mita
País: EUA


Nada diferente do que eu esperava: Uma animação divertida e clichê.

Estorinha futurista e tudo mais, tem umas idéias legais, inesperadas, eu diria. Por exemplo, os meios de transportes coletivos (bolas gigantes que ficam "passeando" pela cidade), isso achei bem legal. Tirando mais algumas idéias futuristas legais, tem outras várias babacas, afinal, é muito fácil pensar "Como seria a vida das pessoas se todos fossem robôs? Que tipos de robôs poderiam existir?". Uma coisa bem legal é que todos "objetos" da rua (poste, hidrante) são "pessoas" (destaque pra cena em que o poste desmaia).

A trama não poderia ser mais clichê. Não que isso seja totalmente irritante e desprezível, mas é chatinho: Menino vai pra cidade grande, em busca de seus sonhos, querendo fazer bem pro papai. Chegando lá, as coisas não são como pareciam na TV, seus heróis estão cansados de serem legais e os malvados estão no poder. O menino tenta motivar seu herói mas não consegue. Algum tempinho depos, o herói resolve ajudar o menino e seus amigos então blá blá blá e tudo mais.

Outra coisa interessante no filme é o melhor amigo coadjuvante do menino principal. É o personagem mais aleatório e maleável que eu já vi.


Destaque para o robô vermelho que começa a dançar do nada, confesso que vi essa cena umas 5 vezes e ria muito. E destaque para os dominós.

Lanternas Vermelhas (1991)

Título Original: Da hong deng long gao gao gua
Direção: Yimou Zhang
Roteiro por: Ni Zhen, baseado em romance de Su Tong
País: China


Zhang Yimou é o diretor de Herói e do Clã Das Adagas Voadoras. Como gostei bastante desses, resolvi procurar coisas antigas dele na locadora. Claro que não esperava lutas lindas e efeitos especiais, mas sem dúvida, não me decepcionei.

Lanternas Vermelhas fala sobre um Senhor e suas quatro esposas. A principal, a quarta esposa, é a mais nova e se muda pra "casa" dele logo no começo. Daí passa um ano e o senhor se casa com outra, hehe. Em inglês, o filme chama-se "Raise the Red Lanterns" e quando falavam isso no filme significava que o Senhor iria passar a noite com tal esposa. Isso gerava inveja e tudo mais entre as esposas, que faziam várias conspirações contra elas. Fora elas, a quarta esposa ainda tinha que enfrentar sua empregada, que também gostava muito do Senhor, e tinha meio que um caso secreto com ele.


Excelente filme. Uma das coisas mais interessantes é que o Senhor nunca aparece. Digo, a cara dele não. Ele sempre tá muito longe ou de perfil nas sombras ou algo assim. Isso ficou ótimo. E as lanternas vermelhas são lindas.

One Missed Call (2003)

Título Original: Chakushin ari
Direção: Takashi Miike
Roteiro por: Yasushi Yakimoto e Minako Daira
País: Japão


Filme legal! Terror oriental é massa. Esse foi o melhor dessa onda, eu acho. Não é tão assustador quanto O Grito, mas é melhor.

É todo escuro e mais bonito que os outros. Tudo começa quando uma menina recebe uma ligação dela mesma (?) de depois de amanhã (?!). Ela vai atender daí aparece a mensagem "Uma chamada não atendida" (entenderam?). Então ela escuta a mensagem de voz e é ela mesmo falando umas coisas. Dois dias se passam, acontece a tal situação e ela morre, misteriosamente. Acontece isso com mais um monte de gente, desvendam o mistério e fim. Claro que envolvia uma criança mal-tratada quando pequena.

Mas o filme é legal! Tem cenas assustadoras, meninas mortas brancas malvadas, barulhos estranhos, celulares que tocam sempre a mesma música e é sempre escuro (mesmo quando é dia)!

Ótimo filme de terror oriental.

O Homem Que Sabia Demais (1956)

Título Original: The Man Who Knew Too Much
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro por: John Michael Hayes, baseado em estória de Charles Bennett e D.B. Wyndham-Lewis
País: EUA


Acho que é um dos que eu menos gostei dele. Digo, não é ruim, nem um pouco. Mas achei os outros melhores.

O filme é diferente dos outros Hitchcock pois é passado, grande parte, em Marrocos (que era uma colônia francesa, portanto muita gente fala francês no filme) e em Londres, onde é o centro das conspirações. O clima do filme é ótimo. Como o casal (que tem um filho) está em Marrocos, não conhecem ninguém, então qualquer um que aja de forma "diferente", eles (ela, na verdade) já começam a desconfiar de alguma trama ou algo do tipo. Até que percebem que é bem maior do que imaginavam.

Em uma caminhada eventual, o casal vê um ladrão (dois, na verdade, eu acho) fugindo da polícia. Então um que fugiu é esfaqueado nas costas mas antes de morrer, vai ao personagem principal (que também é o principal de "Os Pássaros") e fala ue um estadista vai ser assassinado em Londres. Depois disso, o casal ainda descobre que seu filho fora raptado.


Mentiras, conspirações e muita tensão. Clássico Hitchcock.

Festim Diabólico (1948)

Título Original: Rope
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro por: Hume Cronyn e Arthur Laurents, baseado em peça de Patrick Hamilton
País: EUA


Agora sim! Hitchcock no seu melhor! Filme todo passado em um único aposento, assassinato, tramas!

Uma dupla de amigos estrangulam um outro e resolvem fazer uma festa no mesmo dia, no mesmo local. E ainda mais, um deles, o que não está dando pra trás, resolve fazer o jantar justamente em cima de um baú, onde esconderam o corpo. Então, ele, claro, resolve convidar um professor antigo mas amigo deles, que seria o único inteligente o suficiente para desconfiar de algo.


Muito bom esse filme, excelentes atuações (em especial, aos dois assassinos e ao professor), me deixou com vontade de ver Disque M Para Matar. Quero mais!

Uma pergunta: Pq (quase) todos personagens principais masculinos de Hitchcock são tão fodas?!

Cubo (1997)

Título Original: Cube
Direção: Vincenzo Natali
Roteiro por: André Bijelic, Vincenzo Natali e Graeme Manson
País: Canadá


Vejamos. Tudo o que eu sabia sobre esta trilogia era que.. há um cubo (hmmm) e não há explicação. Não sei se há em algum deles, mas foi o que me falaram. O começo meio me que me lembrou Saw (Jogos Mortais), tipo "Como raios viemos parar aqui?".

O filme é divertido. Meio clichê certas horas, mas divertido. Acho que deveriam ter mais mortes. De outras formas, isso é um dos pontos fortes do filme, a criatividade. Como é uma coisa completamente irreal, dá pra ir longe. Me deu muita vontade de ver o segundo. "Tá, e agora? Quero mais, foi muito fácil." Quero mais, mais personagens diferentes (apesar de ter gostado muito do doente mental), mais desafios.

Sábado, 17h45, serei saciado. Obrigado, HBO.

Água Negra (2005)

Título Original: Dark Water
Direção: Walter Salles
Roteiro por: Rafael Yglesias, baseado em livro de Kôji Suzuki e em roteiro de autoria de Hideo Nakata e Takashige Ichise
País: EUA


Que surpresa agradável. Não tinha muito espectativa para com este filme mas saí da sala deveras satisfeito.

Tá, não vou falar o que todo mundo já sabe. Primeiro filme americano (?) do famoso diretor brasileiro Walter Salles. E que é baseado em (outra) estória de terror oriental. Não me senti confortável vendo o filme, uma das únicas vezes que isso aconteceu e não era culpa da minha não-vontade de ver o filme, pois eu queria. O lugar, a fotografia, as cores, tudo me deixaram assim. Acho que isso ficou muito bom no filme. Me senti sujo vendo o filme (água negra, saca?). Mas isso, apesar de ser ruim na hora, foi bom por um bom motivo.

Não é a adaptação de horror japonês mais assustadora. Nem chega perto. Pra falar a verdade, eu achei o filme muito mais pra drama do que pra terror. Suspense? Pode ser.. Poucas são as cenas assustadoras e talvez por isso eu tenha achado a melhor adaptação dos japas. E olha que não estou puxando saco só pq o diretor é brasileiro. Mas.. americanos, sabe.

Por fim, é um bom filme. Vale a pena.



Obs.: Jennifer Connelly, eu te amo.

Nossa Música (2004)

Título Original: Notre Musique
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França


Coisa boa. Confesso que, no começo, fiquei meio decepcionado por não ser como o Nouvelle Vague, hehe. Logo vi que era diferente. E tão bom quanto.

O filme é divido em 3 partes (Inferno, Purgatório e Paraíso). Fala sobre guerras, esperança, vida, morte. O filme é lindo, a trilha sonora também, só piano e cordas. Embora seja não tanto Godard, tem pitadas que dá pra ver claramente que é dele. Uma conversa no bar, principalmente. A maior parte do filme é a parte do meio, Purgatório, que é a mais "normal". Onde se tomam os julgamentos, digamos assim. A primeira, que é linda por sinal, é meio que um documentário, mostrando guerras e batalhas. A do meio é o desenrolar da estória. E a última é o final, o depois.

Godard faz um personagem no filme. Ele mesmo. Ele é chamado para fazer uma palestra pro curso de Letras, creio. A palestra é ótima, uma das melhores partes. No final, um aluno pergunta se é possível que essas camêras digitais e pequenas possam salvar o cinema. Ele não responde.


Antes de ver o filme, reservei o cartaz dele pra mim na locadora. "Espero que seja bom". Vai ficar lindo na parede do meu quarto novo.

Terra dos Mortos (2005)

Título Original: Land of the Dead
Direção: George A. Romero
Roteiro por: George A. Romero
País: EUA


Pra quem não conhece, George Romero é conhecido por fazer filmes legais de zumbis. São eles: Night of the Living Dead (1968), Dawn of the Dead (1978) e Day of the Dead (1985). Putz, continuar filmes de zumbis, 20 anos depois? Não vai fazer merda? Not at all.

Confesso que nunca vi nenhum desses antigos. Só refilmagens. Legais, também. Mas e Land of the Dead? Presta? Tem muitos zumbis matando um monte de gente? Violência? Resposta para todas essas perguntas: SSIIIMMM!!! Acho que foi o melhor filme de zumbi que eu já vi, sendo que não vi muitos.

Não tem introdução besta, não matam todos os zumbis no final, não tem beijo do mocinho com a menina principal. Tem sangue, tripas, tiros na cabeça, menina principal bonita, personagens legais, canibalismo. Alguém viu algum fator ruim desses que eu citei? Nem eu! Que filme bom! Viva zumbis e viva filmes de zumbis! Filmes assim não precisam de explicações.


Gosta de filmes de zumbis? Então vai ver esse! Não sairás decepcionado.

Nouvelle Vague (1990)

Título Original: Nouvelle Vague
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro por: Jean-Luc Godard
País: França


Caramba, que troço massa! Totalmente diferente de tudo que eu já vi! Isso que ainda é Godard novo, imagina só o antigo.

Eu ia ver o filme ontem de noite, de madrugada, mas acabei ficando com preguiça e me deitei. Sem sono, pensei "ah, vou ver o filme deitado mesmo". Botei play, vi os 5 primeiros minutos e desliguei. Mas e que 5 minutos! Desde o começo já dá pra ver o quão diferente e bonito o filme é. Me apaixonei pela segunda cena do filme (a primeira é verde com cavalos, gostei mais da segunda). A partir daí, quando bateu uma hora de filme, não parava de pensar "Se acabar agora, vai ser perfeito". Queria que acabasse rápido antes que estragasse. Até que acabou, uma hora. Sem estragar.

O filme até tem uma narrativa que tem lógica e que anda, mas isso não é o principal do filme. O principal são os pensamentos, soltos, aleatórios, belos e filosóficos. Um simples jardineiros que questiona a felicidade. Uma conversa de executivos que leva à uma metáfora da sociedade que controla as pessoas. Inúmeros pensamentos sobre amor, o ser humano, decepções. Poderia ir parando o filme de 5 em 5 minutos para anotar as genialidades que falam. O único problema é que as vezes ficavam 3 vozes ao mesmo tempo e só uma legenda. Muitas vezes mais de uma língua sendo falada.

Enfim. Mais Godard, por favor.



Destaque para as seguintes falas do meu personagem favorito do filme: "As lembranças são o único paraíso do qual não seremos expulsos". E segundos depois, "A lembranças é o único inferno ao qual fomos condenados em inocência."

Eraserhead (1977)

Título Original: Eraserhead
Direção: David Lynch
Roteiro por: David Lynch
País: EUA


Putz! Perfeito, perfeito! Sem dúvida, meu favorito do Lynch! Tive que ver o filme no computador, afinal, não tem versão nacional. Pra isso, tive que ajustar as legendas direitinho pelo BSPlayer, então tem que pular para as partes que tem diálogo pra ver se tá tudo bem sincronizado. Apenas com essas cenas aleatórias, eu já me entusiasmava com o filme. Esse pensamento não mudou em um segundo sequer desde que botei o filme desde o começo até o final.

Depois de ver o filme até tive que ver o documentário que eu tenho gravado, pra me lembrar o que falavam sobre ele. Eraserhead foi o primeiro longa-metragem de David Lynch, depois de já ter feito vários curtas. O filme estreiou no Festival de Cinema de Los Angeles, em 1977, devido à uma pessoa que já tinha visto o filme, ter falado para um cara influente sobre Eraserhead. O tal cara era conhecido como "avô dos filmes da meia-noite" e a moral dele era promover filmes com baixo orçamento e estreia-los sempre à meia-noite. Ele pediu dois meses pro Lynch e disse que o filme teria filas de pessoas para assistir. De fato, foi isso o que aconteceu.

O filme é preto e branco (o que o melhora em milhões de vezes) e é lindo, lindo. Genial. Ao explicar o filme, Lynch, como sempre, fala a mesma coisa que em todos os filmes dele: Tem que seguir as suas idéias. Coisas acontecem no filme e deves tirar conclusões, por ti mesmo. Acreditar que é tal coisa, e tentar provar, pelo que acontece (não exatamente assim que ele diz, mas é essa a idéia).

Infelizmente, como já disse, o filme não tem versão nacional e quem quiser ver que me peça emprestado ou que baixe na internet.


Não consigo parar de pensar em uma coisa. Imaginem a reação das pessoas ao verem Eraserhead no cinema, na estréia! Algo completamente diferente, por mais que os "filmes da meia-noite" fossem alternativos. Um filme de um cara que quase ninguém nunca ouviu falar e quando vê, toma! Essa maravilha.

Tentação (2004)

Título Original: We Don't Live Here Anymore
Direção: John Curran
Roteiro: Larry Gross, baseado em estórias de Andre Dubus
País: EUA


Confesso que fui ver esse filme só por causa do Peter Krause. Afinal, ele faz um dos principais no meu seriado favorito, Six Feet Under.

O filme fala sobre dois casais que se dão bem e então o homem de um começa a ter um caso com a mulher do amigo e blá blá blá. Em essência, não é um filme muito incomum e diferente. O que vale o filme é tudo que envolve a bendita trama clichê. Tudo que não é o principal. A cobertura. O verde, a solidão dos personagens, os cenários, os detalhes. Que são reforçados com a ótima trilha sonora.

Acho que foi o que eu mais gostei, a trilha sonora. Toda ambiental. É daquelas que tu escuta toda no repeat, repete e tu não percebe que tá tocando de novo. Enfim, para um filme de 3 milhões (o que é muito pouco para uma produção americana normal), uma produção humilde, tá mais que bom. Afinal, quantos milhões de filmes torram quantidades absurdas de dinheiro e são péssimos? E quantos filmes são ótimos mas são subestimados pq tem pouco dinheiro ou pq não tiveram muita propaganda?



Só mais uma coisa. O nome do filme deveria ser igual ao original. Tentação não tem nada a ver com o filme.

A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)

Título Original: Charlie and The Chocolate Factory
Direção: Tim Burton
Roteiro por: John August, baseado em livro de Roald Dahl
País: EUA


Todo mundo falando que o antigo é melhor? Não tem fé que o remake consiga superar ou, até mesmo, se equiparar ao original? Tem medo de se decepcionar, apesar do filme novo ser dirigido por Tim Burton e estrelado por Johnny Depp? Deixa que eu explico isso.

Não, o filme não é igual ao antigo. A estória é a mesma, os personagens são os mesmos, claro, mas os dois são muito diferentes. Até o final é diferente. Melhor, pior? Aí só depende de cada um. Na minha opinião, (quase) todo mundo que não gostou do novo não gostou pq achava o antigo excelente e maravilhoso, daí viu que o novo não é igual, não tem aquelas cenas tão boas, e então despreza o filme. Claro, concordo que o antigo tem cenas ótimas que o novo não tem (cenas muito boas mesmo). Mas, é vice-versa.

Por exemplo. Sabe quando todo mundo fica com pena do pequeno Charlie, ao saber que não vai ganhar o prêmio, no final do antigo? No novo, é do Willy Wonka que sentimos pena. Não tem todo aquele emotivo e bonito final, mas, na verdade, tem. Só que é diferente. Tem várias cenas diferentes. Não tem a música clássica dos Oompa-Loompa (foi o que mais me deixou chateado, acho). Não tem o cara do Paraguai aquele. Não era tudo um jogo que Charlie passou.

Em conpensação, as 5 crianças são excelentes (Violet ficou perfeita, perfeita). Johnny Depp é impecável como Willy Wonka. Ao invés do filme se concentrar unicamente na fábrica, como faz o antigo, Tim Burton vai mais fundo. Fala sobre o passado de Willy Wonka. Afinal, no antigo, o que sabemos sobre ele? Tem uma fábrica de chocolates e faz ótimos doces. Acho que só. Pq essa obsessão por doces? Willy Wonka teve infância? Como ele começou a vender doces? Como conseguiu os oompa-loompa? Tudo isso é respondido, da forma que só Tim Burton consegue fazer.

Por fim, o filme é diferente. E tão bom quanto. Mas, claro, essa é apenas a minha opinião.



Ainda assim, me pergunto..
Como raios alguém teve a idéia desse filme, se não Tim Burton?! O filme é a cara dele!


Curiosidades: Johnny Depp ficou tão impressionado com o desempenho de Freddie Highmore em Em Busca da Terra do Nunca (2004) que convenceu o diretor Tim Burton a dá-lo o papel de Charlie Bucket.
Concordo plenamente! Esse menino é um ótimo ator e está ótimo em ambos filmes.

E eu quero esses óculos pra mim.

A Lei do Desejo (1987)

Título Original: La Ley del Deseo
Direção: Pedro Almodovar
Roteiro por: Pedro Almodovar
País: Espanha


Todo mundo sabe que o Almodóvar é genial. Os filmes dele são engraçados, bonitos, diferentes e únicos. Mas isso não quer dizer que tudo que ele faça seja bom, certo? Errado.

Alguns dias atrás, li um comentário em uma comunidade sobre cinema no orkut de uma menina dizendo que todos, sem exceção, filmes dele são muito bons. Descrente, pensei: "Puxa-saco". Depois de ler isso, aluguei 3 filmes dele. E, não acharia que ia dizer isso, mas tenho que concordar com a menina. Já vi vários filmes do Almodovar e posso dizer que todos são muito bons mesmo, nem um é mais ou menos. Nesse filme, assim como dois dos que eu aluguei, o que me chamou mais atenção (e que, consequentemente, deu o valor do filme, pra mim) foi o final. Não sei se acredito na frase "O final é o que faz um filme" mas talvez eu acredite. O final desse é muito bom. Antonio Banderas está ótimo (todos os 3 que vi tem ele), fazendo papel de gay, primeira vez que vi ele fazendo isso. E o outro ator que contracena com ele (Eusebio Poncela) também é muito bom, já apareceu em vários filmes do Almodóvar, adoro ele. Recomendo. Viva Almodóvar!

Nosferatu (1922)

Título Original: Nosferatu, eine Symphonie des Grauens
Direção: F.W. Murnau
Roteiro por: Henrik Galeen, baseado em livro de Bram Stoker
País: Alemanha


Clássico, em todos aspectos. Nunca tinha visto, só vi o de Bram Stoker e o de 1978. Muito bom esse filme! É muito estranho não ouvir as vozes dos personagens (acho que nunca tinha visto um filme mudo antes, só em cenas de outros filmes), mas isso não tira a qualidade do filme, nem em um pouco, pelo contrário. Obviamente, é muito fácil relacionar as cenas parecidas com o Dracula de Bram Stoker (1992), e esse tem várias que o recente não tem, e vice-versa.

(Esse filme me lembrou que devo comprar o de 1992 pra minha futura coleção de filmes em DVD. É perfeito. Isso me lembra de falar sobre os filmes que vou começar a comprar, ano que vem talvez. Vão ser muito poucos, só os especiais pra mim mesmo.)

Destaque para o Nosferatu, em si, e para a cena antológica que ele levanta do caixão, imóvel.

A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)



Título Original: Willy Wonka & the Chocolate Factory
Direção: Mel Stuart
Roteiro por: Roald Dahl, baseado em livro de Roald Dahl
País: EUA


Bom. Confesso que vi o filme, antigo (não, nunca tinha visto), só pra poder ver o novo, do Tim Burton.
Achei o filme impecável. Willy Wonka é genial, ele tem falas muito boas como "Se Deus quisesse que a gente caminhasse o tempo todo, pq teria inventado os patins?". entre muitas outras. Muito boa a atuação dele, também. Me emocionei no filme, no final (quando o Willy Wonka diz que tava brincando) e em outras cenas também. Enfim, o filme é muito bom (preparem-se pq essa é a expressão que eu mais uso, pra falar sobre filmes).