Um Homem Sério (2009)

Título Original: A Serious Man
Direção: Ethan Cohen e Joel Cohen
Roteiro: Ethan Cohen e Joel Cohen
País: EUA / UK / França


Novo filme dos irmãos Cohen.

Sabe aquelas comédias onde o protagonista parece ser a única pessoa normal do mundo e todo o resto ser estranho e incomum (tipo as do Kaufman)? E sabe aquele tipo de comédia onde tudo é diferente e é você que fica com cara de WTF (tipo as do Wes Anderson)? Um Homem Sério é parecido.

Larry tem um irmão gordo, doente e chato que mora com ele, faz algum tempo. Larry tem uma família. Então um dia a mulher de Larry resolve se divorciar. E também já avisa que tem um caso com um idiota lá. E esses são apenas os primeiros passos para a iminente destruição do conceito de rotina e normalidade que Larry mantinha.


Misture isso com muito, mas muito judaísmo e o resultado é Um Homem Sério. Ótimo filme, really. Como é meio costume dos Cohen terminar o filme "do nada", esse aqui é a mesma coisa e eu gostei bastante da última cena. Also, esse cartaz é muito bom.

Nota 8.9

Encontro de Casais (2009)

Título Original: Couples Retreat
Direção: Peter Billingsley
Roteiro: Dana Fox, Vince Vaughn e Jon Favreau
País: EUA

Kristen Bell! ♥

OK, fanatismo de lado, vamos ao filme. Jason Bateman e Kristen Bell são um casal certinho e babaca que não anda muito bem do casamento. Eles então descobrem o Eden, um retiro para casais que parece super divertido e legal. Algo que eles poderiam usar para dar um gás no relacionamento. Mas é muito caro e seus amigos são convidados. O casamento de todo mundo tá uma merda e todo mundo vai. Mas eles vão para o Eden de casais e não para o descolado (de solteiros). O de casais é sobre reatar os laços do matrimônio e não sobre, bem, se divertir, que era o objetivo de todos.

Encontro de Casais me decepcionou. Eu esperava uma comédia divertida mas é muito mimimi. Tem algumas partes bem engraçadas, mas é isso. A maioria dos personagens é chata.

Nota 6.9

Fim da Escuridão (2010)

Título Original: Edge of Darkness
Direção: Martin Campbell
Roteiro: William Monahan e Andrew Bovell
País: EUA

Hm. Drama com ação decente sobre vingança.

Thomas Craven é pai e ex-policial. Um dia, enquanto está com sua filha (uma moça muito inteligente), eles vão sair de casa. Então um cara sai de um carro com uma 12, grita "CRAVEN!" e dá um tiro em direção aos dois. A filha do Gibson sai voando longe e morre. "O que foi que eu fiz?", ele pensa, claro. Mas a medida que investiga sobre os possíveis suspeitos, percebe que o alvo talvez tenha sido, sim, a filha dele mesmo.

Fim da Escuridão me lembrou muito de Busca Implacável. Mas esse aqui do Mel Gibson é bem melhor. É mais violento, apesar de ter menos ação, e me deu um cagaço muito maior (em x cena) do qualquer um que esse lixo deveria ter me dado.

Nota 6.5

PS.: Primeiro filme de 2010 que posto aqui! Não vou botar 10s pra não confundir com os filmes da década passada. Tentei botar 2010 como tag mas o blogger tá enchendo, então vou botar 21 mesmo.

Atividade Paranormal (2007)

Título Original: Paranormal Activity
Direção: Oren Pali
Roteiro: Oren Pali
País: EUA

Sigh..

Atividade Paranormal fala sobre vento e barulhos que a madeira faz. OK, digo, fala sobre espíritos e demônios.

Katie é uma pessoa perturbada. Por vários anos ela teve uma vida normal mas ultimamente ela tem pesadelos como os de antigamente e quer fazer algo a respeito. O namorado dela então resolve gravar a vida deles com uma câmera tosca para buscar rastros dessa atividade paranormal (hurrr). Então, na noite X, enquanto ele filmava ambos dormirem, a porta do quarto se mexe sozinha. Dia seguinte eles olham o vídeo gravado e MEU DEUS POR QUE A PORTA SE MEXEU, É UM DEMÔNIO! Na noite seguinte eles escutam barulhos. É UM ESPÍRITO ANDANDO NO NOSSO QUARTO, FODEU. Enfim, já deu pra entender o que eu quero dizer.

Atividade Paranormal falha e em diversos aspectos. Você vai ver o filme para tomar susto e, bem, não é isso que acontece. Se eles dessem cara para os "espíritos", claro, o filme perderia o "realismo, " mas assumiria uma identidade maior e aí sim as pessoas teriam do que ter medo. Pegue qualquer horror japonês por exemplo, onde os "demônios" são crianças brancas com olhos negros e aí sim te dou um motivo para demorar pra dormir. O que eu entendi do filme foi que a sua intenção principal era deixar o espectador com medo. OK, todo filme de terror é assim. Mas medo de que, ou de quando? Nesse caso, seria de quando você acorda no meio da noite. E então escuta algo e aí sim fica apavorado. Mas não. Atividade Paranormal não consegue isso.

A única cena boa é a última. Apesar de clichê e forçado. Falo da cena da porta, claro. A da câmera é de rir.

Nota 3

Nova York, Eu Te Amo (2009)

Título Original: New York, I Love You
Direção: 12 pessoas.
Roteiro: Mais de 12 pessoas.
País: EUA / França

Igual Paris, Eu Te Amo. Mas melhor!

Então, pra quem não sabe do que se trata. 12 curtas, NYC, romance. Por que é melhor do que Paris? Dois motivos, basicamente: Nesse, algumas estórias se entrelaçam. E em geral é mais bem feito, trilha sonora bonita e por aí vai. Não é tão srs bsnss quanto o outro, é mais chillaxed.

Melhor curta: Orlando Bloom. E os do Ethan Hawke. Ah, e Rachel Bilson. ♥♥

Nota 8.4

A Mente que Mente (2008)

Título Original: The Great Buck Howard
Direção: Sean McGinly
Roteiro: Sean McGinly
País: EUA

Buck Howard é um mágico / ilusionista velho que trabalhava bastante no The Tonight Show. A entrada de Jay Leno lá fez com que suas participações ficassem cada vez mais escassas. Assim, Buck viaja pelo país inteiro e trabalha no seu show de mágica, para quem ainda quer ver. Ele é daquelas pessoas que foi famosa uma vez e, por mais que os anos passem, ela nunca vai aceitar que o tempo se foi.

Por uma pessoa atarefada e egocêntrica, ela precisa de um assistente. O atual dele faz merda e seu novo é um cara que não sabe o que quer da vida, ninguém menos que o filho de Tom Hanks. Ele é par romântico de Emily Blunt (♥), uma jornalista que tem certo interesse em Buck.

A Mente que Mente (tradução horrível), também, diverte. Mas é só.


Nota 6.3

Julie & Júlia (2009)

Título Original: Julie & Julia
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Nora Ephron baseado em livro de Julie Powell
País: EUA

Julie Powell é uma trabalhadora normal. Tem namorado e acaba de se mudar para um bairro mais barato da cidade. Ela não gosta do seu trabalho, mas pelo menos ele paga as contas. Uma coisa que ela gosta de fazer é comer. Julia Child é uma senhora que recentemente se mudou pra Paris com seu marido. Ela não trabalha e também adora comer.

O filme conta a história de como Julia lançou o seu livro sobre culinária francesa para americanas e no pequeno desafio que Julie Powell um dia fez consigo mesmo: cozinhar todas as receitas de tal livro, em um ano. Julie também resolve fazer um blog a respeito, que acaba sendo muito popular. Essa tarefa se torna a motivação de vida de Julie, obsecada em Julia e seu livro.


Julie & Julia diverte. O romance é bem dosado, o drama até que sim e, bem, é um filme sobre culinária. Se você gosta de comer e cozinhar (ou de Amy Adams e Meryl Streep, e é aqui que eu levanto a mão), "bom apetite."

Nota 6.7