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300: A Ascenção do Império (2014)

Direção: Noam Murro
Roteiro: Zack Snyder e Kurt Johnstad baseado em HQ de Frank Miller
País: EUA

300: A Ascenção do Império tem tudo que o primeiro filme tem (que inclusive ajudou a carreira do Zack Snyder, agora conhecido como o cara que adora cenas de ação em slow motion). Um pouco de ação decente, muitos homens semi-nus e sangue artificial. É provável que você vá gostar ou não gostar desse filme justamente pelos aspectos visuais.

Pain & Gain (2013)

Direção: Michael Bay
Roteiro: Christopher Markus e Stephen McFeely baseado em artigo de Pete Collins
País: EUA

"My name is Daniel Luogo and I believe in fitness."

Quem diria que Michael Bay sabia fazer sátira tão bem?

Todos pensávamos o mesmo sobre Pain & Gain. Um filme (comédia) de Michael Bay sobre levantadores de peso criminosos, baseados em fatos reais. É, talvez seja bom. Eu só não esperava que fosse realmente... engraçado. 

É claro que tudo aconteceu em Miami; cidade das praias, riqueza e "pessoas bonitas." Bay capturou muito bem aqui a atmosfera superficial da Flórida dos anos 90. Nosso trio principal é The Rock, Mark Whalberg e Anthony Mackie. Wahlberg sendo o protagonista, Mackie seu braço direito e The Rock o "reforço." Outros atores famosos com destaque no filme: Ed Harris (papel perfeito pra ele), Rob Corddry e Ken Jeong.

Pain & Gain compartilha o mesmo tema principal (o sonho americano) de vários outros filmes de 2013, mas principalmente com um dos meus favoritos: Spring Breakers. LEVES SPOILERS DOS DOIS FILMES A SEGUIR: Aqui lidamos com personagens estúpidos e narcisistas, mas no filme de Korine eles faziam besteiras porque eram jovens e inocentes. Temos também a "glamourização" do ilegal; atalhos para "O Sonho Americano." Nos dois filmes, ele representa a mesma coisa: ser rico. Porém, é curioso como, depois de "ficar rico", o personagem de Wahlberg por exemplo, decide levar uma vida calma, aparentemente satisfeito com sua riqueza recém adquirida (vivendo na casa nova, sendo um bom vizinho, etc.). Eles acabam precisando de mais dinheiro devido ao vício em drogas do The Rock e o descuido de Mackie com o dinheiro. Por outro lado, as meninas de Spring Breakers procuravam algo mais abstrato: viver a "gangster life."

Tirando a sátira e as críticas a sociedade ocidental moderna de lado, esse filme é hilário e uma das melhores comédias do ano. 

Nota 8

Looper (2012)

Direção: Rian Johnson
Roteiro: Rian Johnson
País: EUA

Looper se passa em 2074, quando a viagem no tempo já foi inventada, apesar de ser essencialmente ilegal. Ela é tão obscura que os únicos com acesso são mafiosos do mais alto calibre. Eles a usam com o seguinte objetivo: livrar-se de corpos. Matar alguém e esconder o corpo é muito trabalhoso então eles mandam o corpo pro passado e um agente (Looper) já contactado faz o trabalho e se desfaz do corpo - de forma que, no presente, quando a tal pessoa "precisa" morrer", o corpo dela nem existe mais.

Acontece que, bem, como os Loopers também são criminosos, as vezes a máfia manda eles mesmos para morrerem no passado. E então às vezes um Looper se mata, sem saber. Mas às vezes ele sabe. E às vezes quem foi enviado pro passado foge com outras intenções. É isso que acontece com Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis (o mesmo personagem).

A temporalidade de Looper não é tão complicada, apesar de dar um nós na mente do expectador em alguns momentos.  São aqueles assuntos de sempre. Se Bruce diz que X acontece, Joseph vai lá e faz Y, o que acontece? Bruce tem memórias falsas? Aquilo nunca aconteceu?


Naturalmente, viagem no tempo não é o único elemento futurista do filme. Os celulares são pedaços pequenos de vidro, algumas motos voam, a arma que os Loopers usam é um tipo de espingarda sem coice algum (heh), existe uma droga nova que é um colírio... E existem mutantes. Telecinése. É. Tudo bonito e bem pensado, mas nada marcante, assim como o roteiro.

Bom, mas só. Vale comentar a maquiagem do JGL, pois deixaram ele bem parecido com o Bruce Willis, o que ficou bizarro e assustador. Mas bem feito.

Nota 7.5

21 Jump Street (2012)

Direção: Phil Lord e Chris Miller
Roteiro: Michael Bacall e Jonah Hill baseado em seriado de Patrick Hasburgh e Stephen J. Cannell
País: EUA

Melhor comédia de 2012 até agora. Eu ri bastante do primeiro trailer. Depois eu vi vários comentários no Twitter a respeito, falando muito bem. Então vi uma outra cena nova e achei genial. Isso me fez ficar muito empolgado com o lançamento de 21 Jump Street e fico feliz em dizer que o filme não decepciona.

21 Jump Street originalmente é um seriado do final dos anos 80 que basicamente fez um teen idol de Johnny Depp. A trama bota dois policiais jovens e undercover num colégio americano em busca de dar fim a alguns crimes. No caso do filme de 2012, o chefe (Ice Cube) quer saber quem é o fornecedor da droga do momento. E o traficante descolado é ninguém menos que Dave Franco (namorado de Brie Larson no filme, nada mal).


A primeira coisa que você precisa saber sobre esse remake é que o filme é totalmente retardado. E ele sabe disso. E isso é ótimo. Em mais de uma vez, quando acontece algo que só funcionaria em Hollywood e alguém tenta dar sentido somente pra ser ignorado, conclui-se que, como dizem os personagens, "ninguém se importa." Nick Offerman (lendário Ron fucking Swanson) também ajuda nisso. Ele diz, quando menciona que 21 Jump Street é uma operação dos anos 80, que "o pessoal de hoje só pensa em reciclar material antigo e ficam esperando que ninguém note." Como eu nunca vi o seriado, comigo funcionou.

Os dois protagonistas estão muito bem. Jonah Hill segue fazendo o seu melhor (comédias idiotas e hilárias) mas a surpresa está em Channing Tatum. Quando você olha pra ele, e bota um contexto de high school americano, é gritante que ele faz parte do grupo dos jogadores de futebol americano e é super popular. Mas não é bem isso que acontece no filme. Ele ficou ótimo como policial disfarçado de estudante.

21 Jump Street também tem várias subversões dos clichês de filmes de ação e de high school. Destaque pras novas tribos sociais que Jonah e Channing não conseguem identificar e pro caminhão de galinhas. A melhor cena do filme (quando os protagonistas usam a tal droga) dura vários minutos e eu ri durante cada segundo dela. Parece exagero mas eu quase passei mal rindo (não ria tanto desde Horrible Bosses). E também posso citar umas cinco piadas que são simplesmente GENIAIS.

Definitivamente uma daquelas comédias pra ver mais de uma vez, pra lembrar de algumas ótimas risadas perdidas.

Nota 9

The Avengers (2012)

Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon e Zak Penn baseado em quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby
País: EUA

Se você não conhece Joss Whedon, você não manja de nerdice.

Brincadeira. Não tenho muito o que falar sobre o filme. Todo mundo já sabe a história, viu o filme e leu reviews. E, de fato, The Avengers não decepciona nem um pouco. É como falam. Paraíso nerd. Ver os Vingadores destruindo aliens (e Manhattan) foi lindo demais. Como eu já vi a internet pirar com mais de 8000 cenas excelentes, resolvi fazer então um Top 5 Cenas Favoritas. Sem ordem alguma.


1 - "His first name is Agent."

Tony Stark + Pepper Potts. Agent Phil aparece no apartamento, Pepper é simpática e chama Phil pelo primeiro nome. Tony retruca.

2 - "It's some kind of... electricity."

Homem de Ferro pede ajuda pro Capitão América em relação a uns eletrônicos. O Capitão, bem, não manja muito sobre isso. Quando ele chega no seu destino, é isso que ele fala.

3 - "Hulk... SMASH!"

Capitão América dando ordens para todos Vingadores, como um líder natural, como deve ser. Quando chega a vez do verdão, ele só fala isso.

4 - Hulk tentando levantar o Mjolnir e não conseguindo.

Quão foda é Thor?!

5 - Hulk DESTRUINDO Loki.



Menções honrosas:

6 - Hulk dando uma porrada no Thor SEM MOTIVO ALGUM depois de um combate em equipe.

Bromance no seu melhor.

7 - Hulk cai do céu, fica inconsciente e vira Bruce Banner. Um velho olhou tudo.

Velho: Are you an alien? Like from outer space.
Bruce: No.
Velho: Well, then, son... You've got a condition.

8 - Thor + Mjolnir batendo contra o escudo do Capitão América na floresta.

Porque né.



Adendo #1: Eu não vi o filme do Capitão América, mas deu pra entender tudo sem problemas. Obrigado, Joss Whedon.

Adendo #2: Adorei Mark Ruffalo como Hulk e Jeremy Renner como Hawkeye.


Nota 9

Sherlock Holmes: A Game of Shadows (2011)

Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michele Mulroney e Kieran Mulroney, baseado em obra de Arthur Conan Doyle
País: EUA

Melhor do que o primeiro.

No segundo filme da saga de Guy Ritchie, com os excelentes RDJ e Jude Law, enfim encontramos o famoso personagem do Professor Moriarty, considerado pelo próprio Holmes como "o Napoleão do crime" e retratado de forma digníssima por Jared Harris (Fringe, Mad Men). Ele encaixa perfeitamente o perfil de vilão britânico. Em A Game of Shadows, Sherlock se depara com seu maior caso até hoje. Ele percebe ligações entre eventos internacionais diversos e nota que tudo beneficiaria, a longo prazo, o tal professor. Logo então Holmes percebe que Moriarty é, bem, exatamente como ele: inteligente, lógico, planejador, manipulador, carismático e todas aquelas características que bem sabemos que Hous-, digo, Holmes tem. 

A ação funciona muito bem, assim como a comédia. Infelizmente aquela linda da Rachel McAdams aparece pouco. O filme também é mais fácil de entender do que o primeiro, não tem tantos plot twists e o extenso uso de primeirrísimos planos enfoca todos os detalhes que a audiência precisa perceber. E o final é ótimo.

Nota 8.9

Julho, Agosto, Setembro, Outubro POST 2

Moving on...

30 Minutes Or Less

Eh... Eu estava esperando uma boa comédia, por causa desses três da esquerda aí do cartaz. Mas as piadas são fracas. Aziz Ansari e Danny McBride decepcionam, Jesse Eisenberg tá legal porque, pelo menos no começo do filme, ele faz papel de um badass.

Enfim, só recomendo se for muito fã de algum dos três. Caso contrário, não vale a pena. Also, vale lembrar que a ideia do filme é baseada numa história real (dupla de criminosos plantam uma bomba num entregar de pizza e mandam ele assaltar um banco em menos de 30 minutos). Não vou falar o que acontece em cada história, mas só digo que no filme acontece diferente.

Nota 5.8

Our Idiot Brother

Logicamente, vi o filme pelo elenco. Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer e Rashida Jones. Gosto de todos. E o trailer parecia engraçado o suficiente. Decepcionei-me um pouco (não tanto quanto no filme de cima). 

Rudd é o irmão maconheiro da família que vai preso e, de repente, precisa da ajuda das irmãs. Que, claro, têm as suas vidas e não querem ajudar um "peso morto." Lições de moral, reavaliação de valores, etc. Surpreendi-me com a Banks, ela está mais amor do que o normal.

As piadas são OK e o Rudd ficou divertido. Por sinal, a Zooey faz um casal com a Rashida, então... Se isso lhe interessa, fica a dica.

Nota 6

Cowboys & Aliens

Filme OK. Você já viu o trailer então já sabe sobre o que é.

Daniel Craig faz o típico badass e Harrison Ford faz o típico manly man. Olivia Wilde, AQUELA LINDA, um dos principais motivos que me fez ver o Cowboys & Aliens, está decente. 

O suspense assusta, a ação funciona mas a proposta é bem mais fodona do que o resultado final. De qualquer forma, é massa e diverte.

Nota 7

Troll Hunter (2010)

Título Original: Trolljegeren
Direção: André øvredal
Roteiro: André øvredal
País: Noruega

Filme tipo Bruxa de Blair e Cloverfield (por sinal, não vi nenhum dos dois) mas sobre caçar trolls! :3

Notícia na Noruega atualmente são os massacres de ursos. Ninguém sabe a causa exata, mas é tudo suspeito. Pegadas gigantes, silêncio do governo. Então um grupo de estudantes de jornalismo resolve investigar por conta própria. Eles encontram um tiozão que está sempre envolvido nas investigações e que constantemente recusa dar entrevistas. Os "repórteres" seguem o cara o tempo todo e, bem, acabam esgotando a paciência do senhor que resolve explicar tudo.


Não é tão bom quanto eu esperava. A melhor cena sem dúvida é lá perto do final, com o último troll. O filme é tenso, realmente parece um documentário e os efeitos especiais são decentes. Mas senti como se estivesse algo faltando.

Nota 7.4

Besouro Verde (2011)

Título Original: The Green Hornet
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Seth Rogen e Evan Goldberg baseado em obra de George W. Trendle
País: EUA

Divertido!

Seguinte: Seth Rogen é um filho de papai que só pensa em festa. O pai dele é o dono de um jornal famoso pela sua integridade profissional, o que fez da família Reid milionários. Um dia, porém, o pai morre e Seth não sabe o que fazer da vida. Ele então vira amigo do ajudante de seu pai, um japinha chamado Kato. Kato, por sua vez, é o cara mais foda do mundo. Mestre da engenharia, ele é daqueles que sabe fazer tudo. Então, um dia, revoltados com as injustiças desse mundo cruel, eles resolvem combater o crime. Ao lidar com problemas morais, though, eles decidem não agir como mocinhos normais. Eles resolvem atuar como vilões (como diz no cartaz), assim os outros bad guys (Christopher Waltz) não sabem que eles são na verdade caras normais e morais. O resultado é bem agradável.

Geral não gostou do Besouro Verde, dizem que é o primeiro grande filme ruim do ano. Eu discordo, a ação + comédia dele funciona bem. Eu tava com vontade de vê-lo faz tempo, né, I mean, Seth Rogen como super-herói? Also, claro, Michel Gondry.

Nota 7.7

Tron: O Legado (2010)

Título Original: Tron: Legacy
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Edward Kitsis e Adam Horowitz
País: EUA

Em resumo, um Tron antigo pior mas bonito.

A primeira coisa que você provavelmente vai perceber ao ver esse filme (isso se já viu o anterior) é: espera, Tron Legacy não era um remake? Pois então, não é! Eu não fazia ideia. É uma continuação! Nesse filme temos a história do filho de Jeff Bridges. Ele entra pra Grid e aí começa a função.

Tron: O Legado parece que depende demais do visual. Logo que o protagonista entra na Grid é tudo, WOW, AWESOME. E o filme também tem várias referências ao filme antigo. Also, Daft Punk e Michael Sheen. E, óbvio, Olivia Wilde num personagem bonitinho.


Existem rumores dizendo que vai sair, sim, ainda outra continuação. Completamente desnecessário? Sim. Mas foda-se, se tiver Olivia Wilde de novo, eu vejo no cinema com o maior prazer.

Nota 7.4

Tron (1982)

Título Original: Tron
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger e Bonnie MacBird
País: EUA

Mais oitentera! Amo os anos 80.

Tron é curioso pois é uma ideia pouco trabalhada até então: como de fato funciona uma máquina? E se por dentro dela, existissem homenzinhos trabalhando, para sempre ligados a essas funções?

O filme começa numa época onde existe um programa de computador que controla tudo chamado Master Control. Um hackerzinho famoso (Jeff Bridges) trabalhava na empresa do MC mas foi despedido pelos seus métodos. Então agora ele tem um amigo lá ainda que criou um programinha chamado Tron. E Tron deve ajudar a "liberdade da informação" e tirar tudo dos olhos do Big Brother, digamos. É engraçado que fica essa dúvida no ar "ok, como deve ser dentro de um computador?" e por isso os caras tinham uma liberdade absurda pra criar o que quisessem. O resultado foi ótimo, ficou tudo bem legal.

Plus, a história é legal e funciona muito bem.

Nota 9.2

O Livro de Eli (2010)

Título Original: The Book of Eli
Direção: Albert e Allen Hughes
Roteiro: Gary Whitta
País: EUA

Não gosto de falar muito sobre filme que não gostei, então serei breve.

Denzel Washigton. Gary Oldman. Mila Kunis. Pós-apocalipse. E A BÍBLIA.

Resumi o filme. Não vejam, se quiserem distopia boa e recente, assistam A Estrada.


Nota 5

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010)

Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves baseado em livro de J.K. Rowling.
País: UK / USA

Tudo acaba aqui, como diz o cartaz.

Vi a maioria dos filmes de HP somente uma vez (principalmente, por algum motivo, os últimos) e, por isso, eu não lembrava de quase nada, quando HP7 começou. Então vou recapitular o principal: em HP6, descobrimos que Voldemort repartiu sua alma em sete e escondeu os pedaços em diversos objetos. E para matá-lo, só destruindo esses troços (Horcrux) antes. Então os bonzinhos estão tipo procurando as esferas do dragão, pois ninguém sabe onde as Horcruxes estão. Also, como Dumbledore morreu no filme anterior, os malvados tomaram conta do pedaço. Ou seja, "todo mundo" está atrás de HP.

Assim sendo, HP e seus amigos passam o filme inteiro fugindo e se escondendo. O que me deixou pensando, no começo do filme. Senti falta de quando os filmes eram todos em Hogwarts e as descobertas legais eram coisas como ter aula de tal coisa ou que existem feitiços para fazer aquilo. Deu saudade de quando os nossos três protagonistas eram assim. E depois então eu pensei: NOT. OK, brincadeira. Acontece que, assim como na vida, seja pro bem ou pro mal, tudo muda. E às vezes shit gets real. E é o que acontece nesse HP7.

O filme conseguiu me passar muito bem a sensação pessimista de... solidão e desesperança que os personagens passam. Tanto que minha cena favorita foi quando Harry e Hermione dançam sozinhos dentro de uma barraca, ouvindo alguma música do rádio. Nessa parte, o Ron não está com eles, pois eles tinham brigado e a Hermione principalmente estava bastante chateada. Então, no meio de um monte de merda e de uma música bonita no rádio, ele pede a mão dela para uma dança. Ela aceita mas demora um pouco pra se separar dos problemas. Até que, enfim, aproveita. Mesmo que tudo esteja ruim lá fora, e pode ser inclusive que a gente morra amanhã, mas agora, nesse instante, temos esse momento e podemos dançar. Então why not? Enjoy.


Claro, HP7 tem muito mais do que isso, tem até várias cenas hilárias, o que eu não estava esperando, por se tratar de uma parte tão séria da estória. Enfim, só me resta uma coisa a dizer. QUE VENHA A ÚLTIMA PARTE!

Nota 8.8

Karatê Kid (2010)

Título Original: The Karate Kid
Direção: Harald Zwart
Roteiro: Christopher Murphey baseado em estória de Robert Mark Kamen
País: EUA / China

OK. Eu devo ter visto o filme original nos anos 90 alguma vez, mas não lembro de nada. Então não vou comparar.

Todo mundo já sabe do que se trata, mas vamos lá. Jaden Smith (sim, o filho do Will Smith!) é um guri novo e se muda com sua mãe dos EUA para a China. Oportunidade de trabalho, sacumé. Bom. Jaden detesta toda essa mudança. Ele acha uma menina bonita na escola mas começa a sofrer bullying de uns idiotas. E como todo chinês (not), eles manjam de artes marciais. Então Jaden conhece Jackie Chan, o tiozinho quieto e misterioso. Que, também, naturalmente, sabe kung fu (mas não é karate kid?) e resolve ensinar o nosso protagonista.

O novo Karatê Kid ficou bem legal. Deu pra curtir numa boa, tá tudo modernizado e contemporâneo. Creio que era esse o objetivo do remake. Aprovei.

Nota 7.7

Os Mercenários (2010)

Título Original: The Expendables
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone e Dave Callaham
País: EUA

Fuck yeah, filme de ação bem feito.

Grupo de fodões é contratado por um cara para tirar um ditador do poder, em alguma ilha misteriosa da América do Sul. Não se precisa saber mais do que isso. O que você precisa saber é que Os Mercenários cumprem o que prometem. Logo na primeira cena de violência já se nota isso: ação pra macho.

Also, você vai cagar nas calças na cena da igreja.

Nota 8

A Origem (2010)

Título Original: Inception
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
País: EUA

Outro dos filmes mais esperados do ano. Não decepciona at all!

Leonado DiCaprio e JGL são extratores. Um extrator é contratado para invadir a mente de uma pessoa enquanto ela dorme para obter informações importantes. Mas Leo, diferente de JGL, tá longe de ser "perfeito." Ele mora longe de sua família pois foi acusado falsamente de ter matado sua mulher. Então surge uma oportunidade de trabalho para umas pessoas muito poderosas que podem mexer vários pauzinhos e ajudá-lo na reunião da família Cobb.

Mas o trabalho de Leo e JGL (e do grupo que eles reunem) não é nada fácil. Conseguir informação da mente de alguém é tranquilo, claro, mas o que Ken Watanabe quer é inserir uma ideia na cabeça de Cillian Murphy. Inserção, nesse meio, é considerado como lenda urbana. Mas Leo é muito confiante e aceita o trabalho.


Uma dos aspectos que mais me agradou em A Origem foi a conversa toda sobre sonhos, conspirações e "outras realidades." Lembrou muito de Matrix e Waking Life, dois filmes épicos. Mais um aspecto: efeitos especiais. Só dois em particular, sendo que um nem é tanto. Bom, o, praticamente, sonho inteiro de JGL sozinho no hotel e as lutas com a gravidade fodida. O segundo são os slow motions da câmera que foram muito bem usados (fica a dica, Zack Snyder). E, claro, o motivo principal de A Origem ser tão bom é o roteiro e direção. Tudo pode não ser extremamente original (como dizem os haters) mas é muito, muito bem feito. Épico, tenso e manly tears. Não é preciso mais nada.

Nota 9.6

Kick-Ass - Quebrando Tudo (2010)

Título Original: Kick-Ass
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Matthew Vaughn e Jane Goldman baseado em HQ de Mark Millar e John Romita Jr.
País: EUA

Um dos filmes mais esperados do ano. Não vi no cinema porque minha cidade é uma merda. Also, antes de mais nada, digo que foi impossível pra mim não comparar o filme com a HQ. Sou grande fã dela e já sabia de várias mudanças que o filme traria. Poucas me agradavam. Mas me surpreendi. Enfim..

"Sempre me perguntei porque ninguém fez antes de mim. Digo, com todos aqueles filmes baseados em HQs e seriados, dá pra imaginar que pelo menos um ecêntrico solitário faria um uniforme pra ele. A vida cotidiana é tão empolgante assim? Colégios e escritórios são assim tão legais que somente eu fantasio sobre isso? Fala sério, seja sincero. Todo mundo já pensou em ser um super-herói em algum momento de sua vida." Eu sei que eu já. E é assim que Kick-Ass, tanto o filme como a HQ, começa.

Acho que todo mundo já conhece a história. Dave, a nerd with a golden heart, percebe que ninguém precisa de super-poderes para ajudar os necessitados. Então ele resolve inventar um super-herói e enfrentar bad guys pelas ruas. Ele acaba ficando muito famoso. And then shit gets real. Surgem novos mascarados épicos, muita gente morre, máfia, you name it. E então Dave precisa lidar com as consequências.


OK, OK, vamos fazer uma lista. Vantagens do filme: o fucking jetpack. Dave falar que não pode morrer sem saber o fim de Lost. Algumas piadas sobre quando Dave era o gay BFF da mocinha. Quase tudo da Hit-Girl que não tem na HQ. A cena Watchmen da segunda luta de Kick-Ass (gente que assiste os horrores e não faz fucking nada). O sequestro de Kick-Ass ao vivo na TV.

Vantagens da HQ: antes de mais nada, ele não pega a fucking mocinha. Dave sempre foi, e sempre será, um loser. Um final com ela é patético. A morte do Big Daddy. A verdade sobre Big Daddy e Hit Girl. A última cena da HQ ("você pode ver nos jornais de amanhã"). O plot twist do Red Mist.

Bom, não preciso de mais. Sim, o filme tem cenas inéditas muito boas, mas algumas fundamentais da HQ são completamente inexistentes no longa. O que, pra mim, prova que a HQ é muito superior. Kick-Ass não deixa de ser um filme muito divertido. Mas como adaptação..

Nota do filme se não existisse a HQ: 9.2
Nota do filme como adaptação: 4.0
Nota da HQ: 9.9

E mais duas coisas: Se você gostou mais do filme do que da HQ, você é idiota e não merece meu respeito. E se você não leu nem viu ainda, LEIA ANTES. Depois veja o filme e tire suas próprias conclusões.

Esquadrão Classe A (2010)

Título Original: The A Team
Direção: Joe Carnahan
Roteiro: Joe Carnahan, Brian Bloom e Skip Woods baseado em seriado de Fran Lupo e Stephen J. Canell
País: EUA


Esquadrão Classe A, The Losers, Os Mercenários.. Uma das modas atuais é fazer filme de ação com muitos protagonistas fodões. Seja a história baseada em HQ, seriado, ou algo original mesmo. Já vi dois dos três filmes citados e admito que eles me divertem.

Nesse caso, nos é mostrada o convívio de um grupo de quatro pessoas do exército: pelos apelidos, Hannibal (Liam Neeson), Face (Bradley Cooper), B. A. Baracus (versão atual de Mr. T) e Murdock (protagonista de Distrito 9, um porra louca do hospício mas que manja muito). Eles começam tudo de boa mas merda acontece e eles acabam culpados por algo que não fizeram. Então o resto da históra nos conta como é a sua vingança. Basicamente.

Os atores ficaram ótimos. Bradley perfeito para o papel, sendo o charlatão com lábia infinita. Neeson também, experiente, badass e sensato. Mr. T junior, bem... Ele é o fucking Mr. T. E o Murdock é uma excelente surpresa, o personagem mais engraçado. A mocinha (interesse romântico de Bradley - e quem mais?), Jessica Biel, é decente. O papel dela é mazomenos.

Esquadrão Classe A é aquele tipo de ação que se desliga o cérebro antes de ver (alguma ação não é assim?) mas a comédia é perfeitamente medida, o que deixa tudo muito divertido e você simplesmente curte e enjoy the ride.

Nota 7.6

Príncipe da Persia: As Areias do Tempo (2010)

Título Original: Prince of Persia: The Sands of Time
Direção: Mike Newell
Roteiro: Boaz Yakin, Doug Miro e Carlo Bernand baseados em jogos de video game
País: EUA


Nunca joguei Prince of Persia, então não sei se é uma boa adaptação. Eu vi um filme decente.

Jake é um moleque pobre que é adotado pela realeza pela sua honestidade. Ele sempre foi sincero e simpático, mas alguns de seus irmãos não gostavam disso. Então ele é culpado pela morte do Rei (pai deles) e vira fugitivo. E descobre uma adaga que permite voltar no tempo..

Meh. Jake tá bem, a princessa é OK, Alfred Molina e Ben Kingsley estão legais.

Nota 6.6

À Prova de Morte (2007)

Título Original: Death Proof
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
País: EUA

Porra, muito bom! Haters gonna hate.

Filme dividido em duas etapas, basicamente. Kurt Russell faz Stuntman Mike, um dublê (o rly?) que, bem, gosta de matar mulheres com o seu carro à prova de morte. À prova de morte para o motorista, pois é um carro de dublês. O primeiro grupo de mulheres que lhe atrai ele encontra num bar e depois de, , ele vai atrás de outro. Com esse segundo grupo é onde o filme se passa na maior parte.

Um dos principais diferencias desse pra outros filmes do Tarantino é que a maioria dos personagens é feminino. Assim sendo, aqueles diálogos típicos são todos por elas e fica muito, muito bem. O segundo grupo tem Rosario Dawson e Zoë Bell. E nos créditos, você vê que ela faz ela mesmo. Mas who the fuck is Zoë Bell, you may wonder. Ninguém menos que a dublê da noiva (Uma Thurman) de Kill Bill! Pelo jeito o Tarantino curtiu ela o suficiente pra botar como uma das protagonistas de Death Proof.


Enfim.. Diálogos longos e fodas, falas memoráveis, violência e bastante epicness em geral. Muita gente não gostou desse filme pois ele faz parte do Grindhouse e, bem, Planet Terror é bem melhor, they say. Sim, é melhor, mas Death Proof também é MUITO BOM.


OBS.: Descobri recentemente que a cheerleader do segundo grupo é quem fará a RAMONA FLOWERS (a de cabelo rosa) no filme de SCOTT PILGRIM. Ela é tão bonita! D: Preciso rever Death Proof asap.


Nota 9.2