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Nova York, Eu Te Amo (2009)

Título Original: New York, I Love You
Direção: 12 pessoas.
Roteiro: Mais de 12 pessoas.
País: EUA / França

Igual Paris, Eu Te Amo. Mas melhor!

Então, pra quem não sabe do que se trata. 12 curtas, NYC, romance. Por que é melhor do que Paris? Dois motivos, basicamente: Nesse, algumas estórias se entrelaçam. E em geral é mais bem feito, trilha sonora bonita e por aí vai. Não é tão srs bsnss quanto o outro, é mais chillaxed.

Melhor curta: Orlando Bloom. E os do Ethan Hawke. Ah, e Rachel Bilson. ♥♥

Nota 8.4

Love Letter (1998)

Título Original: Love Letter
Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão


Bonito drama sobre amor e morte.

O filme começa dois anos depois do velório de Itsuki Fujii, noivo de Hiroko Watabane. Nesse dia, ela, ao descobrir o endereço de onde ele morava quando criança, resolve mandar uma carta para o endereço, como se fosse para o cara. Ela recebe uma resposta. De uma mulher com o mesmo nome dele. E elas começam a trocar cartas, a noiva achando que tem alguém se passando pelo ex-noivo e a outra pensando que essa Hiroko é louca. Mas isso é bem no começo do filme. Eventualmente, tudo se esclare e a Itsuki percebe que conhecia o noivo da mulher. Eles tinham sido colegas na adolescência e a partir daí, e é disso que o filme fala, ela começa a contar para Hiroko o que se lembrava dele e as duas ficam relembrando do Itsuki.


O pensamento que mais me veio a cabeça quando vi Love Letter foi o de que é engraçado como, mesmo quando uma pessoa está morta, ela pode ser considerada responsável por várias coisas depois de sua morte. Gente se conhece pois eram amigos do cara. E o filme mostra que as pessoas deixam rastros. A existência, pelo menos no começo, nunca é vazia. Não é como se você nunca tivesse vivido. Você contribuiu na vida de alguém. Alguém não vai te esquecer. Foi disso que esse filme me lembrou.


Nota 8.3

Tudo Sobre Lily Chou-Chou (2001)

Título Original: Riri Shushu no Subete
Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão


Nossa, muito bom. Fazia um tempo que não via algo tão legal (desde Clerks, na verdade).

O filme fala sobre a juventude no Japão. Colégio, bullying, adolescentes perturbados, música, internet. Os protagonistas são dois garotos que, de início, são amigos mas um deles vira um delinquente na escola, do tipo completamente psicopata mesmo. O que o faz, naturalmente, abusar de todo mundo, inclusive do seu antigo amigo, o outro protagonista, que é daqueles que não faz nada e fica quieto o tempo todo.

Uma coisa muito interessante desse filme é que, ao mesmo tempo que quase nunca mencionam Lily Chou-Chou, estão falando dela o tempo inteiro. É o seguinte: Ela é uma cantora japonesa fictícia e tem uma espécie de legião de fãs na internet (bem, hoje em dia, quem não tem?). O protagonista quieto do filme é um dos mais viciados e ele passa o tempo inteiro, praticamente, em um fórum especializado falando sobre como ela é legal e como a sua música transcende barreiras. O jeito como eles mostram isso no filme, porém, é muito interessante. Nunca mostra o cara no computador acessando o site. São frases que vão surgindo no meio do filme, uma de cada vez, sempre assinadas pelos usuários do fórum. Assim, não só não sabemos quem são os membros (todos usam apelidos) como também não os mostra usando os computadores.


Tudo Sobre Lily Chou-Chou tem uma sensibilidade única. Tudo é muito bem feito. As músicas da tal Lily Chou-Chou, inclusive, são ótimas. A primeira que toca no filme, logo no começo, lembra muito de Björk. Muito bom mesmo.

Nota 9.3