Roteiro: Terrence Malick
País: EUA
O primeiro filme que vi nos cinemas canadenses já é ótimo. Comecei bem.
A história de The Tree of Life não tem nada de especial. A maioria dela se passa nos anos 50, onde Brad Pitt e sua mulher (uma ruiva linda, mas desconhecida) lidam com seus três filhos jovens. Ao mesmo tempo, temos lances do futuro, onde um dos irmãos já cresceu e agora é Sean Penn. Percebemos que ele divaga pela vida e se pergunta inúmeras vezes sobre a morte de um dos irmãos (notamos isso bem no começo).
Então, o que esse filme tem de especial? Bom, vamos para a lista de pros & cons onde posso me aprofundar.
PROS
- A beleza e grandiosidade das imagens em geral. Uma coisa interessante sobre esse filme é que ele deve ser o filme mais parecido com 2001 Uma Odisséia no Espaço que eu já vi. Estranho, você acha? Faz sentido, The Tree of Life nem sci-fi é. Mas lembram do começo de 2001? Que se passa muito antes da existência do homem? Ou da enorme gama de, simplesmente, imagens "aleatórias" como estrelas, galáxias, desertos and whatnot? The Tree of Life tem muito isso. Em relação com o início de 2001, por exemplo, o novo filme de Terrence Malick nos mostra dinossauros. Mas ele não segue uma linearidade, diferente de Kubrick. Ou seja... lá no meio do filme, surgem imagens (CGI, actually) de alguns dinossauros confraternizando. Por quê? Qual o sentido de botar imagens assim no meio da história do filme? Escolha você a resposta.
- A trilha sonora e a constante "narração". Basicamente, toda trilha é composta por música clássica. E botei narração entre aspas porque não se trata de somente uma voz contando os fatos que acontecem. São os personagens do filme que constantemente se perguntam sobre, you know, coisas do dia-a-dia como vida, morte and all that jazz. E essa combinação das músicas com a narração ficou excelente. The Tree of Life já começa com uma beleza absurda. A primeira música que toca é sensacional. Ela fica épica a partir dos 2:20, pode botar lá direto. E não precisa escutar toda. To com ela no repeat aqui.
- Grace. Grace é o nome da ruiva, mas os personagem mencionam muito a palavra graça em geral. As in como viver com graciosidade. "Grace doesn't try to please itself. It accepts being slighted, forgotten, disliked." Tudo que eles falam sobre graça se aplica à personagem, tão bonita e graciosa (duh) que ela parece intocável, sabe. Definitivamente uma vantagem do filme.
- Poucos diálogos. Como The Tree of Life é tão cheio de imagens (ok, não taaaanto), Malick deixou as conversas pequenas. Ou melhor, eles só nos mostra pedaços de conversas. Diálogos rápidos e curtos. Pequenos momentos na infância dos filhos onde Brad Pitt ensina uma ou duas coisas. Uma lembrança feliz, uma emocionante.
CONS
- A não-convencionalidade do filme. Isso pode incomodar uns. Matter of fact, geral não gosta disso. Todos estão acostumados com narrativas rápidas e ter que pensar imediatamente durante um filme pra ver se entendeu ou não. Vão chamar The Tree of Life de pretensioso, sem sentido, sem propósito. Tenho duas coisas pra dizer pra estes: too deep for you. Hah, nah, brincadeira. Mas sério agora: é indeed uma pena que são poucos os que vão conseguir realmente apreciar esse filme. Ei, muita gente saiu do cinema no meio de 2001 antigamente porque não gostaram ou whatever. Quem sabe...
Então, o que esse filme tem de especial? Bom, vamos para a lista de pros & cons onde posso me aprofundar.
PROS
- A beleza e grandiosidade das imagens em geral. Uma coisa interessante sobre esse filme é que ele deve ser o filme mais parecido com 2001 Uma Odisséia no Espaço que eu já vi. Estranho, você acha? Faz sentido, The Tree of Life nem sci-fi é. Mas lembram do começo de 2001? Que se passa muito antes da existência do homem? Ou da enorme gama de, simplesmente, imagens "aleatórias" como estrelas, galáxias, desertos and whatnot? The Tree of Life tem muito isso. Em relação com o início de 2001, por exemplo, o novo filme de Terrence Malick nos mostra dinossauros. Mas ele não segue uma linearidade, diferente de Kubrick. Ou seja... lá no meio do filme, surgem imagens (CGI, actually) de alguns dinossauros confraternizando. Por quê? Qual o sentido de botar imagens assim no meio da história do filme? Escolha você a resposta.
- A trilha sonora e a constante "narração". Basicamente, toda trilha é composta por música clássica. E botei narração entre aspas porque não se trata de somente uma voz contando os fatos que acontecem. São os personagens do filme que constantemente se perguntam sobre, you know, coisas do dia-a-dia como vida, morte and all that jazz. E essa combinação das músicas com a narração ficou excelente. The Tree of Life já começa com uma beleza absurda. A primeira música que toca é sensacional. Ela fica épica a partir dos 2:20, pode botar lá direto. E não precisa escutar toda. To com ela no repeat aqui.
- Grace. Grace é o nome da ruiva, mas os personagem mencionam muito a palavra graça em geral. As in como viver com graciosidade. "Grace doesn't try to please itself. It accepts being slighted, forgotten, disliked." Tudo que eles falam sobre graça se aplica à personagem, tão bonita e graciosa (duh) que ela parece intocável, sabe. Definitivamente uma vantagem do filme.
- Poucos diálogos. Como The Tree of Life é tão cheio de imagens (ok, não taaaanto), Malick deixou as conversas pequenas. Ou melhor, eles só nos mostra pedaços de conversas. Diálogos rápidos e curtos. Pequenos momentos na infância dos filhos onde Brad Pitt ensina uma ou duas coisas. Uma lembrança feliz, uma emocionante.
CONS
- A não-convencionalidade do filme. Isso pode incomodar uns. Matter of fact, geral não gosta disso. Todos estão acostumados com narrativas rápidas e ter que pensar imediatamente durante um filme pra ver se entendeu ou não. Vão chamar The Tree of Life de pretensioso, sem sentido, sem propósito. Tenho duas coisas pra dizer pra estes: too deep for you. Hah, nah, brincadeira. Mas sério agora: é indeed uma pena que são poucos os que vão conseguir realmente apreciar esse filme. Ei, muita gente saiu do cinema no meio de 2001 antigamente porque não gostaram ou whatever. Quem sabe...
Nota 9.6
PS: Vou botar os títulos no nome original por preguiça.
1 comments:
Mas 2001 é ruim!
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