50/50
Seth Rogen e Joseph Gordon-Levitt. Anna Kendrick e Bryce Dallas Howard. Dramédia. Baseado em fatos reais.
Seth Rogen faz ele mesmo. Um dia um amigo dele falou que estava com câncer e tinha 50% de chances. Rogen recomendou que ele escrevesse um roteiro a respeito. O amigo o fez e o resultado é 50/50.
Pouca comédia, o que é bom quando se trata de, né, um assunto sério e baseado em fatos reais. O drama funciona muito bem e o climax do filme é realmente tenso e emocionante. Vai fazer você reavaliar sua amizades com pessoas queridas.
Nota 8.4
The Ides of March
Lembro de quando ouvi falar desse filme pela primeira vez. Foi, na verdade, quando vi esse pôster, enorme, num cinema. Minha primeira impressão foi: parece ótimo. E de fato é.
Clooney dirige ele mesmo, Ryan Gosling, Paul Giamatti, Philip Seymour Hoffman, Evan Rachel Wood e Marisa Tomei. Baita elenco. Como indica o cartaz, é sobre a campanha de dois políticos que concorrem pela presidência americana. Curiosamente, o segundo candidato (Clooney é um) mal aparece, pois o filme foca mais nos bastidores e em Gosling, novato no negócio mas que sabe muito bem como o sistema funciona.
Excelente drama político. E uma recomendação indireta: veja se você gosta de poker.
Nota 8.6
Drive
A REAL HUUUMAN BEEEING. Esse sim! Que filme!
Gosling faz um dublê de Hollywood especialista em carros e perseguições. No seu tempo livre, ele gosta de ser contratado por criminosos pra ser o motorista de fugas. Sua vida é isso. Então ele conhece uma vizinha, Carey Mulligan, AQUELA LINDA. Seu namorado está na cadeia e ela tem um filho. Pela falta de afeição na vida nos dois, ambos começam a se ver e ter uma relação bonita. Um dia, um de suas fugas dá errado e, resumo dos fatos, ele agora está sendo perseguido por quem não deveria. Então os dois tem que lidar com isso e também com o namorado de Carey que eventualmente sai da cadeia.
Drive é surpreendemente violento (e gráfico), o que é ótimo. O clima dos anos 80 funciona perfeitamente, por causa da excelente trilha sonora. As atuações estão boas, assim como o roteiro. E o filme é tenso. Tudo se encaixa. Vejam!
Nota 9.4
Minha experiência com Drive, no TIFF: Drive estreiou no festival internacional de Toronto e, apesar de não ter conseguido ingresso pra vê-lo durante a premiação, eu estive lá e vi alguns dos atores principais. Eu estava esperando, vocês já devem saber, a Carey Mulligan, mas depois descobri que ela estava (e ainda está ) filmando The Great Gatsby, na Nova Zelândia.
Mas vi o Ryan Gosling e consegui autógrafo do Bryan Cranston. Foi engraçado e divertido. Tapete vermelho, de um lado fãs e mais fãs, do outro a imprensa. Eles chegavam, tiravam fotos oficiais logo no começo e depois iam pro corredor. Alternavam entre as duas seções. Numa das vezes que as fãs histéricas (nem tanto) gritaram RYYYAAAAN, enquanto ele estava dando alguma entrevista, ele se virou pra gente e abriu os braços como alguém querendo uma explicação e falou sorrindo "Whaaaaat?" Muito divertido. Impossível não gostar dele ator, fico muito feliz que esse ano tenha sido ótimo pro mesmo.
E sobre Cranston, ele parecia, assim como parece nas entrevistas, um cara muito de boa e humilde, extremamente diferente de Walter White. Foi um inferno conseguí-lo perto, pois os dois tem o nome muito
parecido (Bryan e Ryan) então ele sempre achava que estávamos se
referindo ao Gosling, haha. Quando o entreguei o pôster pra ele assinar, ele perguntou "Who is this badass person?" rindo.
Foi uma ótima noite.
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