Hugo (2011)


Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Josh Logan baseado em livro de Brian Selznick
País: EUA

Primeiro filme em 3D de Martin Scorsese. Pelo trailer, parece um filme infantil qualquer e todos se espantam ao ver o nome de Scorsese. Por que raios ele está fazendo um filme em 3D e por que raios assim? Mas vocês se enganam. Scorsese dá conta do recado mais uma vez.

Hugo é um orfão que mora dentro dos enormes relógios de uma estação de trem em Paris, 1930. A única coisa que ele tem de seu pai (Jude Law, que aparece pouco) é uma espécie de boneco/robô incompleto. Logo no começo do filme, Hugo, junto de Chloe Moretz, soluciona esse mistério mas apenas para encontrarem outro. O robô foi programado para desenhar uma imagem num papel. Ele desenha. Mas o que aquilo significa? Qual a ligação disso com Hugo e seu pai?

O 3D ficou ótimo. Logo nas primeiras cenas, planos abertos da estação, percebemos que Scorsese não está brincando. Tudo é muito bem feito e sabiamente usado (como acontece em The Cave of Forgotten Dreams). Outro ponto bom de Hugo são os dois coadjuvantes Sacha Baron Cohen, como o guarda da estação e essencialmente o vilão, e Ben Kingsley, como tio de Chloe e mecânico da estação.


É difícil falar mais sobre o filme sem dar spoilers importantes então fico por aqui. Só digo isto: se você é interessado ou sabe sobre a história do cinema, veja esse filme! Manly tears são garantidas.

Nota 9.2

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