Roteiro: Rian Johnson
País: EUA
Looper se passa em 2074, quando a viagem no tempo já foi inventada, apesar de ser essencialmente ilegal. Ela é tão obscura que os únicos com acesso são mafiosos do mais alto calibre. Eles a usam com o seguinte objetivo: livrar-se de corpos. Matar alguém e esconder o corpo é muito trabalhoso então eles mandam o corpo pro passado e um agente (Looper) já contactado faz o trabalho e se desfaz do corpo - de forma que, no presente, quando a tal pessoa "precisa" morrer", o corpo dela nem existe mais.
Acontece que, bem, como os Loopers também são criminosos, as vezes a máfia manda eles mesmos para morrerem no passado. E então às vezes um Looper se mata, sem saber. Mas às vezes ele sabe. E às vezes quem foi enviado pro passado foge com outras intenções. É isso que acontece com Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis (o mesmo personagem).
A temporalidade de Looper não é tão complicada, apesar de dar um nós na mente do expectador em alguns momentos. São aqueles assuntos de sempre. Se Bruce diz que X acontece, Joseph vai lá e faz Y, o que acontece? Bruce tem memórias falsas? Aquilo nunca aconteceu?
Naturalmente, viagem no tempo não é o único elemento futurista do filme. Os celulares são pedaços pequenos de vidro, algumas motos voam, a arma que os Loopers usam é um tipo de espingarda sem coice algum (heh), existe uma droga nova que é um colírio... E existem mutantes. Telecinése. É. Tudo bonito e bem pensado, mas nada marcante, assim como o roteiro.
Bom, mas só. Vale comentar a maquiagem do JGL, pois deixaram ele bem parecido com o Bruce Willis, o que ficou bizarro e assustador. Mas bem feito.
Nota 7.5
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