Roteiro: Chris Lopata, Ela Thier e Paul Danzinger
País: EUA
Baseado em fatos reais, Puncture é um ótimo e intenso drama sobre acidentes com seringas em hospitais americanos. 800,000 pessoas morrem ou ficam doentes com isso por ano. Existe alguma solução? Foi nisso que pensou Jeffrey Dancort. Ele criou uma seringa plástica cuja agulha imediatamente se retrai assim que a injeção é dada. Dessa forma, não somente ela evita acidentes com a agulha já usada, como também deixa de ser re-utilizável. Mas ter a "solução perfeita" e querer que todos hospitais a implantem não é tão simples assim.
Chris Evans faz um recém-formado (e junkie) advogado que tem uma pequena firma com seu melhor amigo, Mark Kassen (ator e diretor do filme). Mark faz o papel de Paul Danzinger, sim, um dos caras que escreveu o roteiro. Na sua firma, eles lidam principalmente com danos morais. Mas um dia eles conhecem a enfermeira Vicky, que teve um desses acidentes com agulhas num hospital e acabou sendo diagnosticada com AIDS. Os dois advogados querem ajudá-la, conhecem Dancort e aí começa a briga deles contra os hospitais, a Justiça e por aí vai. Kassen percebe que, bem, esse na verdade parece ser um caso muito maior do que eles podem sozinhos fazer mas Chris só pensa em fazer a coisa certa e implantar as seringas novas por todos EUA (ou talvez ele só queira ganhar na justiça contra os favoritos, sendo ele a zebra).
Puncture é um daqueles filmes que mostram o mercado por trás das câmeras que muita gente nem sabe que existe: a indústria farmacêutica. Não dá pra simplesmente inventar um remédio perfeito que cura tudo, se já existem contratos com outras empresas e a ganância humana. Todo mundo sabe que o capitalista prefere a solução que lhe dá 1000 reais e ajuda cem pessoas do que a que lhe dá 100 e ajuda mil.
Nota 8
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