Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare, baseado em livro de Bernhard Schlink
País: EUA/Alemanha
O Leitor é um filme sobre segredos e experiências que marcam vidas.
Michael, o nosso protagonista, é um jovem de 16 anos, antes da Segunda Guerra Mundial. Um dia ele encontra uma adulta chamada Hanna e, bom, resumindo, eles têm um caso. Entre as coisas que fazem nas horas juntos, Hanna gosta que Michael leia livros para ela. Não demora muito pra se perceber (nós, e não o protagonista) que ela não sabe ler. E, vá se foder, isso não é spoiler, dá pra notar logo no começo.
Então, coisas acontecem e eles param de se ver. Anos depois, ele está estudando Direito e um dia vai a um caso, já na pós-guerra, sobre nazismo e tudo mais. E eis que a culpada do dia é a Hanna. Ela trabalhava pra SS. Acontece que ela sempre foi meio, for lack of better word, burrinha mesmo. Ela não sabia que ia "ter que fazer" coisas desumanas, mesmo que "sem querer." Por várias vezes no filme, você sente um desespero, junto do Michael, de não poder ajudá-la, dá muita pena dela. E, por não admitir no julgamento que não sabe ler, ela leva a pior. E é então que, muitos anos depois, quando Michael já é adulto, pai e casado, ele resolve entrar em contato com Hanna.
Como eu disse, é daqueles filmes sobre acontecimentos que marcam. O caso que ele teve com ela, bom, ela foi a sua primeira, afinal, marcou ele pra sempre e era algo que ele não conseguia esquecer. Muito menos depois de vê-la no julgamento. Eu me pergunto se coisas assim acontecem "no mundo real"; fatos, pessoas, que você passa a vida inteira pensando sobre. No mundo de hoje parece que não existe, essas coisas de "amor da minha vida" são termos tão comuns que dão nojo, mas faz sentido, afinal "todos somos únicos" e tudo mais. Enfim... o filme é foda.
Nota 8.8
Então, coisas acontecem e eles param de se ver. Anos depois, ele está estudando Direito e um dia vai a um caso, já na pós-guerra, sobre nazismo e tudo mais. E eis que a culpada do dia é a Hanna. Ela trabalhava pra SS. Acontece que ela sempre foi meio, for lack of better word, burrinha mesmo. Ela não sabia que ia "ter que fazer" coisas desumanas, mesmo que "sem querer." Por várias vezes no filme, você sente um desespero, junto do Michael, de não poder ajudá-la, dá muita pena dela. E, por não admitir no julgamento que não sabe ler, ela leva a pior. E é então que, muitos anos depois, quando Michael já é adulto, pai e casado, ele resolve entrar em contato com Hanna.
Como eu disse, é daqueles filmes sobre acontecimentos que marcam. O caso que ele teve com ela, bom, ela foi a sua primeira, afinal, marcou ele pra sempre e era algo que ele não conseguia esquecer. Muito menos depois de vê-la no julgamento. Eu me pergunto se coisas assim acontecem "no mundo real"; fatos, pessoas, que você passa a vida inteira pensando sobre. No mundo de hoje parece que não existe, essas coisas de "amor da minha vida" são termos tão comuns que dão nojo, mas faz sentido, afinal "todos somos únicos" e tudo mais. Enfim... o filme é foda.
Nota 8.8
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