Pink Flamingos (1972)

Título Original:
Direção: John Waters
Roteiro por: John Waters
País: EUA


Putz! Que filme massa! Vou até ter que falar mais sobre ele.

Divine é, de acordo com todos e com os jornais, a pessoa mais obscena viva. The filthiest person alive. Divine é um travesti que mora com seu filho (que costuma trepar com mulheres usando galinhas durante o sexo), sua filha (que se delicia de tesão vendo seu irmão trepando com tais mulheres) e sua mãe (que é uma gorda enorme e tem problemas mentais; passa todo dia dentro de um berço, só com roupa íntima e só come ovos). É, a partir daí já dá pra ver como é o filme..


Uma das melhores partes é no final quando vem vários reporteres para filmar e entrevistar o grande evento do fim do filme e fazem várias perguntas para Divine, das mais amplas às mais complicadas. Tudo sempre respondido com o grande glamour de um travesti que se achou na vida e se acha a criatura mais maravilhosa do planeta (por isso que travestis são sempre tão engraçados).

Partes da entrevista:
"É verdade que sangue te excita?" pergunta o repórter e ela responde "Sangue mais que me excita, me faz gozar! Adoro sangue fresco de quem acaba de morrer." "O que você sobre a politíca?" e ela responde "Matem todos eles agora! Perdoem assassinato de primeiro grau! Defendam o canibalismo! Comam merda! Obscenidade é a minha política! Obscenidade é a minha vida!". E a que eu mais ri, o repórter pergunta "Você acredita em Deus?" e ela, com todo aquele jeito de travesti orgulhoso "Eu SOU Deus!"



O filme é excelente, hilário, doente, lindo.

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