Direção: Guillermo Arriaga
Roteiro: Guillermo Arriaga
País: EUA/Argentina
Primeiro filme dirigido pelo roteirista da trilogia do Iñárritu (Amores Perros, 21 Gramas e Babel). Resta a pergunta: quem escreve bem, dirige bem? Nesse caso, sim.
The Burning Plain, assim como a maioria dos trabalhos de Arriaga, fala mais de uma história ao mesmo tempo. Nesse caso, são duas famílias. Gina (Kim Bassinger) é mãe de Sylvia (Jennifer Lawrence), assim como de outros três garotos e trai o marido com um mexicano, pai de Carlos e Santiago. Um dia, porém, um terrível acidente mata Gina e o amante, o que, naturalmente, inicia uma relação de ódio entre as duas famílias, que nem se conheciam. Mas Santiago, curioso sobre a amante do seu pai, procura Sylvia e então eles começam a se conhecer melhor.
O filme também é passado em duas linhas de tempo. Fala como tudo aconteceu (os últimos dias de Gina) e também mostra Sylvia, muitos anos depois disso. Ela (adulta, Charlize Theron) vive miseravelmente, tende à auto-destruição e não preza muito por, bom, nada. Mas sua vida vai logo mudar quando o passado lhe aparece inesperadamente.
Eu não esperava muito do filme (na verdade, só lembrei que era do Arriaga quando acabei), mas The Burning Plain tem duas cenas sensacionais. Uma, perto do final, simplesmente mostra vários personagens fazendo coisas, em diversos momentos diferentes de suas vidas. A cena é hipnotizante, muito bem feita. Outra, logo no começo, é quando Sylvia resolve tirar um intervalo no trabalho (restaurante) para dar uma passeada e fica um bom tempo olhando para o mar, na frente de um penhasco (é uma estrada à beira-mar). Ela fica ali, parada, admirando as pedras lá em baixo. Sabendo que se cair, provavelmente iria morrer. As ondas batendo com uma força tremenda. O vento frio. Nos mostra como aquilo tudo é tão poderoso e, ao mesmo tempo, tão natural.
Nota 8.5
The Burning Plain, assim como a maioria dos trabalhos de Arriaga, fala mais de uma história ao mesmo tempo. Nesse caso, são duas famílias. Gina (Kim Bassinger) é mãe de Sylvia (Jennifer Lawrence), assim como de outros três garotos e trai o marido com um mexicano, pai de Carlos e Santiago. Um dia, porém, um terrível acidente mata Gina e o amante, o que, naturalmente, inicia uma relação de ódio entre as duas famílias, que nem se conheciam. Mas Santiago, curioso sobre a amante do seu pai, procura Sylvia e então eles começam a se conhecer melhor.
O filme também é passado em duas linhas de tempo. Fala como tudo aconteceu (os últimos dias de Gina) e também mostra Sylvia, muitos anos depois disso. Ela (adulta, Charlize Theron) vive miseravelmente, tende à auto-destruição e não preza muito por, bom, nada. Mas sua vida vai logo mudar quando o passado lhe aparece inesperadamente.
Eu não esperava muito do filme (na verdade, só lembrei que era do Arriaga quando acabei), mas The Burning Plain tem duas cenas sensacionais. Uma, perto do final, simplesmente mostra vários personagens fazendo coisas, em diversos momentos diferentes de suas vidas. A cena é hipnotizante, muito bem feita. Outra, logo no começo, é quando Sylvia resolve tirar um intervalo no trabalho (restaurante) para dar uma passeada e fica um bom tempo olhando para o mar, na frente de um penhasco (é uma estrada à beira-mar). Ela fica ali, parada, admirando as pedras lá em baixo. Sabendo que se cair, provavelmente iria morrer. As ondas batendo com uma força tremenda. O vento frio. Nos mostra como aquilo tudo é tão poderoso e, ao mesmo tempo, tão natural.
Nota 8.5
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