Direção: Shunji Iwai
Roteiro: Shunji Iwai
País: Japão
Bonito drama sobre amor e morte.
O filme começa dois anos depois do velório de Itsuki Fujii, noivo de Hiroko Watabane. Nesse dia, ela, ao descobrir o endereço de onde ele morava quando criança, resolve mandar uma carta para o endereço, como se fosse para o cara. Ela recebe uma resposta. De uma mulher com o mesmo nome dele. E elas começam a trocar cartas, a noiva achando que tem alguém se passando pelo ex-noivo e a outra pensando que essa Hiroko é louca. Mas isso é bem no começo do filme. Eventualmente, tudo se esclare e a Itsuki percebe que conhecia o noivo da mulher. Eles tinham sido colegas na adolescência e a partir daí, e é disso que o filme fala, ela começa a contar para Hiroko o que se lembrava dele e as duas ficam relembrando do Itsuki.
O pensamento que mais me veio a cabeça quando vi Love Letter foi o de que é engraçado como, mesmo quando uma pessoa está morta, ela pode ser considerada responsável por várias coisas depois de sua morte. Gente se conhece pois eram amigos do cara. E o filme mostra que as pessoas deixam rastros. A existência, pelo menos no começo, nunca é vazia. Não é como se você nunca tivesse vivido. Você contribuiu na vida de alguém. Alguém não vai te esquecer. Foi disso que esse filme me lembrou.
Nota 8.3
O pensamento que mais me veio a cabeça quando vi Love Letter foi o de que é engraçado como, mesmo quando uma pessoa está morta, ela pode ser considerada responsável por várias coisas depois de sua morte. Gente se conhece pois eram amigos do cara. E o filme mostra que as pessoas deixam rastros. A existência, pelo menos no começo, nunca é vazia. Não é como se você nunca tivesse vivido. Você contribuiu na vida de alguém. Alguém não vai te esquecer. Foi disso que esse filme me lembrou.
Nota 8.3